segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Os advogados precisam orientar os camelôs

Vendedores ambulantes vão até a Câmara Municipal, pedir apoio a Suas Excelências para que seja revertida decisão judicial que obrigou a Prefeitura de Belém a remover os camelôs da Avenida Presidente Vargas, sábado último.

"Eles [os ambulantes] querem que os vereadores rasguem a decisão do juiz" [em verdade, do desembargador federal Souza Prudente]", diz um diretor do sindicato da categoria, segundo informa o Portal ORM.

O sindicato precisa chamar sua asessoria jurídica para informar ao trabalhadores que parlamentares de Belém até podem, sim, rasgar a decisão do magistrado em pedacinhos. Mas isso não terá efeito algum. Absolutamente nenhum, a não ser aumentar o volume de lixo da Câmara Municipal.

Se a assessoria jurídica fizer esse esclarecimento, prestará grande serviço aos próprios ambulantes, que assim não ficarão iludidos de que a decisão poderá ser revertida rasgando-se a decisão em pedacinhos e pedindo apoio aos vereadores.

7 comentários:

Unknown disse...

Talvez o CNJ devesse "orientar" esses advogados.

Anônimo disse...

As ações tomadas pelo Prefeito Duciomar lembram muito as estratégias definida em "O Príncipe" de Maquiavel.

Isso fica bem evidente quando manda quebrar todas as claçadas da Presidente Vargas para bloquear o acesso dos trabalhadores, visto que a determinação judicial fala apenas na frente dos correios, até pq não seria competência federal legislar sobre jurisdição local.

Ainda mais que o IPHAN não autorizou o Prefeito a realizar obras em área de preservação de prédio histórico... (ai sim é falta de orientação jurídica)

As ações iniciais de Duciomar caminhavam para um processo de diálogo, quando transferiu os trabalhadores da Assis de Vasconcelos criando o Restaurante Popula.

Mas de fato mudou de estratégia e acaba por mostrar-se uma pessoa sem memória histórica, fazendo retornar um modelo de "rapa" matrix.

Contudo, existe de fato solução para mediar o conflito e ela passa por dialogar intensamente com os trabalhadores na discussão do projeto da Palmeira, em formato de mini-lojas, além do terreno do Basa que já está de volta ao domínio da PMB.

Vc lembra muito bem dos conflitos da década de 80 e início de 90... Não há mais espaço para conflitos e somente um governo contraditório pensa desta forma.

Ninguém em raciocínio perfeito concorda com a ocupação de vias públicas por barracas. Mas, não se pode tratar pessoas como objetos que vc desloca delá prá cá sem garantir a sustentabilidade econômica e infra-estrutura física.

Fábio Paixão

Anônimo disse...

Dialogar intensamente? mas há muito
tempo que , desde o Edmilson maluquinho ou até antes, que só dialoga e papo vai e papo vem e, de concreto mesmo, só a elevação da quantidade de marreteiros instalados.
Ah, conta outra, companheiro cara-pálida...
Não entrando no mérito de quem seja o prefeito, já passou e muito
da hora de coibir esse abuso.
O erro é permitir a instalação da primeira barraca, mas não é por isso que vai se deixar eternamente
que a cidade vire um enorme camelódromo.
Dialogar intensamente??? de novo??
até quando???
Chega.

Anônimo disse...

Sustentabilidade econômica e infra-
estrutura física???!!
Ei, Paixão, sabias que tem um montão de barracas que são de um só dono, abastado, e que são sub-locadas?
Queria ver se fosse na vossa respeitável calçada...gostarias?
Com todo o respeito.

Anônimo disse...

Juca,
Da "orientação" do CNJ todos têm medo, amigo.
[ ]s
PB

Anônimo disse...

Anônimo das 14:12.
A omissão de anos é que levou a essa situação. Para corrigi-la, isso não se fará sem ofender interesses e conveniências.
O certo é que é preciso pôr ordem nesta Cidade. É preciso. O interesse público deve prevalecer sobre os interesses de segmentos.
Volte sempre para debater.
[ ]s

Anônimo disse...

Anônimo das 17:16.
Veja só como são as coisas: até nessa atividade o "baronato" está presente. Há gente que tira proveito em tudo.
E você tem razão: camelô na (calçada) dos outros é refresco [rssss).
Abs.