quinta-feira, 31 de julho de 2008

Ana Júlia precisa agir para ser lembrada, e não esquecida

A cada pesquisa, mais uma constatação de que a popularidade do governo Ana Júlia não vai de mal a pior.

Vai de péssimo para baixo.

Depois da nova pesquisa do Ibope, que desta vez aferiu as opções de voto para a Prefeitura de Ananindeua, o desafio para a governadora será enfrentar os palanques no interior, ao lado de candidatos do PT ou de partidos aliados.

A governadora tinha tudo – tudo e mais alguma coisa - para ser uma grande eleitora no primeiro pleito de que participa na condição de dirigente máxima do Estado

É mulher – como ela mesma faz questão de frisar.

É a primeira governadora eleita do Estado do Pará – como ela mesma gosta de lembrar sempre e sempre.

É do mesmo partido do presidente da República.

Protagonizou o feito histórico de quebrar 12 anos de hegemonia tucana no Pará – volta e meia, também a governadora ressalta esse fato.

Melhor eleitora do que essa, só se fossem várias dessas.

Mas o cacife político de Ana Júlia, hoje, é inversamente proporcional às condições que ela, em tese, detém para realmente fazer toda a diferença- positiva – na História do Pará.

Nas suas estratégias de comunicação, a governadora Ana Júlia precisa considerar a manifestação das ruas para que seja lembrada. Bem lembrada.

Do contrário, será esquecida.

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