terça-feira, 29 de julho de 2008

E se o réu fosse um Zé Mané?

De um Anônimo, sobre a postagem Ministério Público recorre de sentença do caso Murrieta:

Essa senhora é o exemplo pronto e acabado do quanto somos "todos iguais perante a lei" mas nem todos e nem tanto.
Condenada à prisão, consegue até agora, por meio de incontáveis recursos, alguns lícitos outros imorais, driblar a dona Justa.
Como se já não bastasse ter sido "penalizada" com a abastada aposentadoria logo no início do processo!
A pergunta (im)pertinente que ecoa nos ouvidos do distinto desconhecido cidadão é:
a tramitação sem fim e os inúmeros recursos, idas-e-vindas, seria tudo igual se ela, a ré, não fosse desembargadora?
Tivesse sido o Zé Mané o réu, alguém acredita que o infeliz ainda estaria livre, leve e solto?
E teria ele conseguido uma rápida tramitação de aposentadoria, mesmo pelo paquidérmico INSS?
Até quando a "dona" Murrieta vai conseguir tanta impunidade?
É isso que chamam de "amplo direito de defesa"??!!
Querem o que? Que ela mostre os recibos das falcatruas?!
Alguém se arrisca a responder?

2 comentários:

Unknown disse...

Se fosse um Zé Mané, estaria preso, provavelmente, não por ser um Zé Mané, mas por não ter um bom advogado. E, se ele não tem um bom advogado, já não é culpa do Judiciário, mas do Executivo.

Anônimo disse...

E toda a dinheirama que ela roubou descaradamente, ela ainda vai usufruir dos dividendos de suas aplicações, com as bençãos do Poder Judiciário. Não são bons advogados que impedem a Justiça de agir corretamente, é mesmo o Judiciário. Não são os bons advogados da desembargadora Murrieta que a mantêm livre, é o TJE.