domingo, 29 de março de 2009

Papão vence e segue invicto

No AMAZÔNIA:

No duelo entre os dois melhores times do Campeonato Paraense, tudo saiu como esperado. São Raimundo e Paysandu proporcionaram um espetáculo de primeira para uma torcida que também deu show. Uma hora antes do apito inicial o Colosso do Tapajós já estava lotado. Mais de 16 mil pessoas compareceram ao estádio de Santarém. A festa só não foi completa para os presentes porque o Papão foi um mal visitante e saiu de campo vencedor por 2 a 1. Com o resultado, o time bicolor foi a 16 pontos, três a mais que o próprio Pantera, e está muito perto de garantir a primeira colocação do segundo turno.
O que não faltou na partida de ontem foi emoção. No primeiro tempo o Paysandu foi absoluto, no segundo o São Raimundo acordou, foi pro abafa e quase conseguiu arrancar o empate. Do lado bicolor a defesa foi mais uma vez o destaque, especialmente o goleiro Rafael Córdova, autor de pelo menos cinco grandes defesas.
Quando o jogo iniciou, o time da casa partiu para a pressão, mas pouco produziu, mesmo com a maior posse de bola. Aos poucos o Papão tomou conta das ações, tanto que fez um primeiro tempo impecável. O Paysandu jogava fácil, principalmente pelo lado esquerdo. Foi de lá que saíram seus dois gols.
Aos onze minutos Vélber foi à linha de fundo e cruzou. Zé Augusto foi puxado dentro da área por Marabá. Pênalti que Vélber cobrou para abrir o placar. O segundo gol veio sete minutos depois, em uma jogada semelhante. Cruzamento da esquerda novamente de Vélber e, Zé Augusto, dessa vez mais esperto que a marcação, cabeceou para ampliar.
Na etapa final tudo mudou. Só deu Pantera. Se o goleiro Labilá não tivesse voltado do vestiário ninguém teria notado. Foi um jogo de uma nota só, com praticamente apenas metade do gramado sendo usado. Foi aí que Córdova teve que trabalhar dobrado. Depois de tanto insistir, o São Raimundo conseguiu diminuir aos 18 minutos. Michel recebeu pela esquerda e chutou cruzado, a bola passou por todos e encontrou o atacante Tinha no segundo pau, desmarcado e com trabalho apenas de escorar para o gol.
Depois do gol o Paysandu até que se organizou mais em campo e soube suportar a pressão. O Pantera manteve a posse de bola, mas já não conseguia mais chegar com maior perigo ao gol adversário.

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