terça-feira, 31 de março de 2009

Santarém está em estado de emergência.

No AMAZÔNIA:

O rio Tapajós alcançou a marca dos 8m17cm e as chuvas não dão trégua. Famílias desalojadas e vários bairros estão em situação de risco. Foi esse o cenário que fez com que o prefeito interino José Maria Tapajós decretasse 'situação de emergência' em Santarém, no oeste paraense.
O coordenador da Defesa Civil Municipal e secretário de Governo, Inácio Corrêa, disse que esforços estão sendo feitos para que sejam atendidas as áreas mais castigadas pelas chuvas. 'Estamos realizando todos os esforços no sentido de atender com ações emergenciais as áreas mais castigadas com a enchente deste ano. Mas, a população é conhecedora de que essas medidas são apenas paliativas, porque em função das fortes chuvas, nossas equipes não estão tendo condições de realizar um trabalho que resolva em definitivo os alagamentos e a erosão', explicou.
O decreto contempla 15 bairros dentro do município, seis regiões de várzea e seis regiões no planalto santareno. Na área urbana, os bairros abrangidos foram: Floresta, Jardim Santarém, Nova República, Santarenzinho, Interventoria, Santo André, Uruará, Mapiri, Aeroporto Velho, Área Verde, Maicá, Aldeia, Centro, Matinha e Caranazal. Na Várzea, as regiões de Aritapera, Tapará, Ituqui, Lago Grande, Arapixuna e Urucurituba. No planalto, as regiões em situação de emergência contempladas pelo decreto foram São Raimundo da Palestina à Murumurutuba, Serra do Igarapé Açu, Valha-me Deus e Riacho Verde, Corta-Corda, Muriá e Cícero Mendes.
A performance de subida das águas do rio Tapajós indica que Santarém pode ter a maior enchente dos último 20 anos.
A avenida Tapajós, que passa em frente a cidade, foi interditada ontem pela Secretária Municipal de Trânsito. Ela começa a ser invadida pelas águas do Tapajós como aconteceu em 2006, quando ocorreu a maior enchente dos último 30 anos.
'A decretação da situação de emergência visa recuperar, manter e preservar o interesse público em situações de anormalidade, evitando assim, o agravamento de prejuízos sociais, econômicos e ambientais', destacou o argumentou o Prefeito Interino José Maria Tapajós.

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