terça-feira, 30 de junho de 2009

Um kit de bloqueio de bens

Decisão proferida hoje pelo juiz Marco Antonio Castelo Branco, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Belém, embrulha um kit de bloqueio de bens.
O magistrado mandou bloquear os bens da secretária de Educação, Iracy Gallo, além de Ely Benevides Filho, Fernando Jorge de Azevedo, Ivanise Gasparim, Double M Ltda, Carlos André Leal Moreira, Fábio Correa Lopez, João Carlos Moreira Leal e Maurício leal Moreira.
Todos estão envolvidos nas aquisições suspeitas de kits escolares, operação que este blog denunciou exaustivamente a partir de março deste ano.
Para ver todas – ou quase - as postagens sobre o assunto, clique aqui.
Para ver a íntegra da liminar concedida pelo juiz, clique aqui.
E amanhã, mais comentários.

Michael Jackson - You Are Not Alone

Michael Jackson - You Are Not Alone


Composição: Michael Jackson

Another day has gone
I'm still all alone
How could this be?
You're not here with me
You never said good-bye
Someone tell you, why?
Did you have to go?
And leave my world so cold?

Everyday I sit and ask myself
How did love slip away?
Something whispers in my ear and says:

CHORUS:
"That you are not alone
I am here with you
Though you're far away
I am here to stay
You are not alone
I am here with you
Though we're far apart
You're always in my heart
You are not alone..."

Alone, alone. why?, Alone!

Just the other night
I thought I heard you cry
Asking me to come
And hold you in my arms
I can hear your prayers
Your burdens I will bear
But first I need your hand
Then forever can begin

Everyday I sit and ask myself
How did love slip away?
Something whispers in my ear and says:

CHORUS:
But you are not alone
I am here with you
Though you're far away
I am here to stay
You are not alone
I am here with you
Though we're far apart
You're always in my heart
You are not alone...

Oh...whisper three words and I'll come running
Fly...and girl you know that I'll be there
I'll be there...

CHORUS TWICE:
But you are not alone
I am here with you
Though you're far away
I am here to stay
You are not alone
I am here with you
Though we're far apart
You're always in my heart
You are not alone...

Fonte: Letras.mus.br

Um olhar pela lente

Militar reprime manifestante em Honduras, em meio a um golpe de Estado que destituiu o presidente Honduras, Manuel Zelaya.
A foto é da AFP.

Operação casada

No Página Crítica, de Aldenor Júnior:

A criatividade da turma do prefeito de Belém, Duciomar Costa (PTB), não tem limites. Acaba de ser lançado o aviso de licitação para um pregão presencial para registro de preços - Nº 139/2009-CPL/PMB/GAB.P - com o objetivo de contratar pessoa jurídica para acompanhamento de processos do gabinete do prefeito junto aos Tribunais de Contas. As propostas serão abertas no dia 13 de julho, às 15h, e é do tipo "menor preço".
De duas, uma: ou o enorme corpo jurídico da prefeitura caiu definitivamente em desgraça, ou o volume de irregularidades nos processos do gabinete de Duciomar chegou mesmo a um nível crítico, exigindo, por assim dizer, uma mãozinha externa.
Quando for revelado o nome da empresa contemplada com mais este novo - e saboroso - contrato estará desfeito o mistério que ainda cerca esse atípico certame.

Charge - Simanca


Dois bicudos jamais se beijariam

O presidente do Paysandu, com seus arroubos, arrebatamentos e precipitações, ainda pode se tornar o grande desagregador do próprio clube que preside.
Como agora, por exemplo.
De uma vez só, mandou embora o técnico Édson Gaúcho e, de quebra, provocou a saída de ninguém menos que Clodomir Araújo Jr., um dos integrantes da diretoria de futebol do Paysandu.
Clodomir saiu porque se sentiu desautorizado e desmentido pelo próprio Luiz Omar.
No sábado, após o vexame bicolor contra o Luverdense, Clodomir dissera que Edson Gaúcho e o restante da comissão técnica bicolor estavam prestigiados.
Não estavam.
Porque o presidente demitiu todo mundo ontem à tarde, deixando Clodomir com cara de bobão.
E Gaúcho?
Comandou o Paysandu por 24 partidas. Venceu 16, empatou quatro e perdeu quatro.
É um ranking apreciável, que não justificaria um afastamento.
Luiz Omar alega que o time vinha jogando mal.
Vinha mesmo. Mas isso é uma meia verdade para justificar a demissão do treinador.
Em verdade, Luiz Omar mandou Gaúcho embora porque dois bicudos não se beijam.
Gaúcho e Luiz Omar, Luiz Omar e Gaúcho.
Dois temperamentos e dois estilos muito parecidos.
Tinha que sobrar para um deles.
Sobrou para Gaúcho, é claro.
E sobrou para Clodomir Araújo Jr.
Tudo por obra de Luiz Omar.

Ciaba reabre inscrições por determinação judicial

Por determinação da Justiça Federal, o Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (Ciaba) reabriu prazo de inscrições para o Processo Seletivo de Admissão ao Curso de Adaptação para Segundo Oficial de Náutica da Marinha Mercante. A decisão foi tomada após ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal, com base em procedimento administrativo aberto por reclamação de candidato que teve a inscrição recusada por não ter formação em nenhum dos 15 cursos superiores relacionados no edital.
De acordo com as reclamações do candidato, apuradas pelo procurador da República Alan Rogério Mansur Silva, o edital restringia os candidatos a um grupo com formação superior em determinados cursos. Além disso, na segunda etapa do concurso, a formação em alguns cursos valia mais ou menos pontos, considerados essenciais para eliminação e classificação dos candidatos. Os formados em Engenharia, por exemplo, tinham 10 pontos, enquanto os diplomados em Química Industrial e bacharéis em Física, cinco pontos, de acordo com tabela do edital.
Na decisão judicial, a juíza federal Carina Cátia Bastos de Senna acatou a liminar com base, entre outros, na Constituição Federal, que estipula que a restrição de acesso ao exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, só pode ser feita por meio de lei, o que não havia neste caso.

Mais aqui, no site do Ministério Público Federal

Agaciel é o cara!

Vejam que coisa mais impressionante.
Agaciel Maciel, o ex-diretor-geral do Senado e seriíssimo candidato a homem-bomba, se realmente soltar a língua e contar tudo o que sabe, já pensa em sair candidato à Câmara Federal.
Está na última linha de reportagem publicada pela IstoÉ desta semana.
E não tenham dúvida: se ele se candidato, será eleito.
Tranquilamente.
Por que outros, iguais a Agaciel, foram eleitos e ele não pode ser?
Agaciel para deputado federal!
Céus!

Vice-governador constata obra de “tipo R$ 1,99”. Do Estado.

Na coluna Repórter 70, de O LIBERAL de hoje:

ALÇA
Vistoria

Na falta de verba para compromissos oficiais no exterior, o vice-governador Odair Correa botou o pé na estrada para ver a operação tapa-buraco da Secretaria de Transportes na Alça Viária. Não gostou do que viu, nem do que ouviu dos moradores da região. Para ele, que não tem papas na língua, a operação “é do tipo R$ 1,99 e não deve resistir ao próximo inverno”. Quanto à informação de que a empresa responsável pela obra gasta 150 toneladas de asfalto por dia, também não acredita. “Mas quando?”, indaga.


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Do Espaço Aberto:

E o vice-governador – segundo autoridade mais importante do Estado, pelo menos em tese –, vai fazer alguma coisa?
Vai interferir junto à governadora Ana Júlia, para que acabe com esse faz de conta que macula o governo de ambos, dele e dela?
É meritória a conduta do vice-governador, de ir pessoalmente constatar uma situação que, segundo ele, não passa de um engodo.
Mas é preciso que isso tenha consequência.
Do contrário, o papel de segunda autoridade mais importante do Pará será do chefe da Casa Civil, Sua Excelência Cláudio Puty, candidato a deputado federal e que, não é de hoje, tira a notoriedade de Odair até mesmo quando Odair é o governador em exercício.

Charge - J.Bosco

Acesse o Lápis de Memória

Jornalista vai fazer papel de parente de morto

Lembram-se do caso do jornalista que se inscreveu numa seleção para ator que fará o personagem de um morto que fala?
Pois é.
Ele não foi aprovado.
Mas, em compensação, foi selecionado pra fazer o papel de um parente do morto.
Mas o papel será de um parente bem distante do morto, porque o diretor já disse: quanto mais distante, menos textos para decorar.
O novo ator ficou de pegar, ontem mesmo, as falas do parente morto para começar a memoriza-las.
Serão dois dias de filmagens com.
- Eu só não queria fazer o papel do coveiro – diverte-se o jornalista-ator.
O cachê é bom.
Diz ele que é o suficiente para tomar todas num bar de, digamos, média catiguria.
É.
Pode ser.

Deputados vão a Brasília pedir cancelamento de títulos

Os deputados estaduais Arnaldo Jordy (PPS) e Regina Barata (PT) estarão nesta quarta-feira (01), em Brasília, pedindo, em reunião com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o cancelamento administrativo de mais de seis mil títulos de terra, já detectados como irregulares pelo Instituto de Terras do Pará (Iterpa). “São títulos que produzem quase um Pará a mais”, ressaltou o deputado.
A ida dos parlamentares é para tentar reformar a decisão da Corregedora do Interior do Tribunal de Justiça do Estado, desembargadora Maria Rita Lima Xavier, que negou o cancelamento dos títulos, conforme pedido feito pelo Iterpa, numa decisão considerada muito estranha pelo deputado, que quer que o CNJ interceda no caso da mesma forma como fez no Amazonas.
Naquele Estado, decisão semelhante tomada pelo Tribunal de Justiça local foi reformada pelo Conselho Nacional de Justiça. “Precisamos pegar “carona” nessa jurisprudência”, ressaltou Jordy, lamentando os inúmeros problemas causados pela instabilidade da situação fundiária no Estado, citando entre eles, a grilagem, o trabalho escravo e o assassinato de vários trabalhadores rurais, com muitos deles tendo, inclusive, as mortes anunciadas. “No Sul do Pará, da lista de 17 marcados para morrer, 12 já foram assassinados”, disse o parlamentar.
Segundo Arnaldo Jordy, o levantamento fundiário divulgado recentemente pelo órgão demonstra que nos registros de imóveis rurais no Pará existem mais de cinco mil registros de terra com limite superior ao constitucional (2.500 hectares) e que 6.102 títulos de terra registrados nos cartórios contêm irregularidades, abrangendo cerca de 110 milhões, dos 124 milhões em poder do Estado.

Fonte: Assessoria Parlamentar

Sérgio Couto fala em “covardia” e avisa: “Vamos para o pau”

Quem aposta numa chapa única para a eleição da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Pará, em novembro próximo, fruto de acordo que cedeu a cabeça de chapa ao candidato da oposição, Jarbas Vasconcelos, bastante ligado ao PT da governadora Ana Júlia Carepa, está redondamente enganado.
É quase certo que haverá disputa.
De qualquer maneira, haverá disputa.
O advogado Sérgio Couto (na foto, extraída do site de seu escritório de advocacia), uma das maiores lideranças da classe no Estado, duas vezes presidente da OAB-PA (1995 a 1998) e responsável maior pela aglutinação do grupo que está no comando da Ordem no Pará desde a década de 90, disse ao blog, por telefone, que não concorda em hipótese alguma com a cessão da cabeça de chapa ao candidato oposicionista, em troca do apoio da oposição a Ophir Cavalcante Júnior, que pleiteia ser eleito para presidir o Conselho Federal da OAB.
O acordo foi intermediado pelo presidente nacional da instituição, Cezar Britto, mas mesmo assim não tem a anuência de Sérgio Couto: “O que eu acho é que estão sobrepondo os interesses pessoais aos interesses institucionais, que realmente deveriam prevalecer. Então, o que de fato está ocorrendo é aquilo que os italianos chamam de paura, que significa covardia. É só isso”, disse o ex-presidente.
Sérgio Couto informou ao Espaço Aberto que seu grupo, diante do acordão que, segundo tudo indica, já foi selado, vai fazer nas próximas semanas uma consulta às bases. “E dependendo do resultado dessa consulta, nós vamos partir para o pau”, anunciou o ex-presidente. Na hipótese de uma eleição, não se descarta que o próprio Sérgio dispute contra Jarbas Vasconcelos.
‘Como já dizia o Nelson Rodrigues, toda unanimidade é burra”, respondeu Sérgio Couto, quando indagado pelo poster como se posicionava diante do acordo. Ele justificou seu inconformismo diante de dois fatos, um deles emblemático da disparidade de forças entre os grupos da situação e da oposição.
O primeiro fato, informou Sérgio Couto, consiste numa pesquisa recente, feita por instituto dos mais respeitados no Pará, que aponta a chapa da situação com exatos 46,5% das intenções de voto contra 20,3% da oposição. “Até se os indecisos transferirem seus votos para eles [os oposicionistas], mesmo assim nós ganhamos”, reforçou o ex-presidente da Ordem.
O segundo fato, acrescentou Sérgio Couto, tem amparo na lógica que prevalece em qualquer situação, seja em disputas político-partidárias, seja nas disputas em segmentos específicos de poder, como é o caso da OAB. “Em nenhum lugar do mundo se faz um acordo como este. Quem está no poder não abre mão da cabeça de chapa para quem está na oposição. Isso é lógico. Eu, inclusive, quando da criação desse grupo que surgiu comigo, sempre me esforcei para tentar fazer acordos que levassem à composição de uma chapa única, mas preservando a cabeça de chapa para o nosso grupo, é claro”, explicou Sérgio Couto.

Vídeos no YouTube mostram clima quente entre evangélicos







Estão quentes – rapidamente caminhando para quentíssimos – os ânimos entre os evangélicos da Assembléia Deus, a mais antiga e tradicional do Pará.
Clique nos vídeos acima, disponíveis no YouTube. E todos são nitroglicerina pura.
Você vai ver ninguém menos que o pastor Samuel Câmara, presidente da Assembléia de Deus de Belém – aquela do templo que fica ali na 14 de Março com a Governador José Malcher – descascando o pepino em relação à Convenção Geral, a máxima instância deliberativa da Assembléia de Deus.
As denúncias que Câmara faz são graves, como vocês mesmos poderão constatar.
Envolvem suspeitas de fraudes no último processo eleitoral – conforme já denunciado anteriormente pelo pastor Rui Raiol –, FGTS não recolhido, apropriação indébita de obrigações previdenciárias, emissão de cheques sem fundos e dívidas de alto valor contraídas pelos integrantes da Convenção Geral.
O vídeos são, em verdade, a gravação do programa de 13 de junho passado, um sábado, quando Samuel Câmara se pronunciou pela primeira vez sobre o assunto, publicamente, durante seu programa “Voz da Assembléia de Deus”, transmitido pela Rádio Boas Novas, em cadeia com a Rede TV.
Depois da veiculação desses vídeos, então aí mesmo é que o cerco se fechou contra o presidente da Assembléia de Deus de Belém.
Prova disso é uma nota publicada nos jornais do último domingo pelo pastor Gilberto Marques, presidente da Convenção de Ministros e Igrejas Evangélicas Assembléia de Deus no Estado do Pará (Comieadepa), órgão máximo deliberativo no Estado.
Marques relembra que os pastores presidentes das Igrejas Assembléia de Deus de Belém, Marituba, Oriximiná, Beja (Abaetetuba) e Ananindeua desligaram-se da Comieadepa e filiaram-se a outra convenção, com sede no Tocantins.
Ele informa que, a partir de agora, a Comieadepa vai “estabelecer legalmente os seus trabalhos religioso na capital do Estado do Pará”. Tradução: a Assembleia de Deus de Belém, maior de todo o Estado, presidida por Samuel Câmara e até então filiada à Convenção do Tocantins, passará a ser submetida à Convenção presidida pelo pastor Gilberto Marques.
O desafio está lançado.
E tanto é assim que Marques, na mesma nota, convida até para a posse do novo pastor que indicado pela Comieadepa para cuidar da área de Belém.
A posse está marcada para amanhã, às 19h, no Hangar.

O que ele disse

“Chegamos à desmoralização da polícia, e quando se chega à desmoralização de uma polícia se entra no caos. A segurança pública do estado do Pará está no caos.”
Mário Couto, senador (PSDB-PA), em discurso no Senado.

Cazetta pede avaliação

No AMAZÔNIA:

O procurador da República no Pará, Ubiratan Cazetta, enviou ofício ao juiz federal Rubens Rollo requerendo que seja providenciada avaliação médica constante do ex-superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o presidiário Paulo Guilherme Santos Castelo Branco, para que seja feito o acompanhamento de seu quadro clínico. No documento, datado do último dia 27, Cazetta também diz entender que seja mantido o tratamento normal a Castelo Branco, com o fornecimento adequado de alimentação.
Greve - Segundo seu advogado, Márcio Vinagre, o ex-superintendente do Ibama está em greve de fome deste o dia 22 deste mês. Cazetta também entende que deve ser determinada a realização, imediata, da avaliação médica anteriormente determinada, a fim de aferir se outro motivo existe que aponte para a perda das condições de sanidade de Castelo Branco, que o juiz Rubens Rollo condenou a cinco anos de prisão.
O procurador da República diz ser obrigação do Estado, além de manter o fornecimento adequado de alimentação e condições prisionais, adotar medidas de acompanhamento da condição de saúde do condenado, tanto as decorrentes da anunciada decisão de não mais se alimentar, quanto da anterior necessidade de apurar se o condenado apresenta algum fator de saúde que influencie na sua condição prisional.
Por isso, o Ministério Público Federal, por intermédio de Cazetta, enviou o documento ao juiz federal, uma vez que tomou conhecimento da greve de fome do ex-titular do Ibama.
A defesa de Castelo Branco informou que, em ofício encaminhado ao juiz federal, o delegado regional executivo da Polícia Federal, delegado Maurício Gil Castelo Branco, diz que as celas da Superintendência da PF foram interditadas por força da recomendação do Ministério Público Federal (MPF), e que os presos ali ficam custodiados por pouco tempo, apenas aguardando vagas para o sistema prisional. No mesmo documento, com data do último dia 3, o delegado, a 'título de colaboração', sugere que Paulo Castelo Branco, caso a lei permita, seja transferido para a Penitenciária Federal em Campo Grande (MS).
Manifestação - Hoje, 30, a partir das 10 horas, amigos e parentes do ex-superintendente do Ibama farão uma manifestação em frente ao Tribunal de Justiça do Estado, na avenida Almirante Barroso, para exigir que a Justiça Estadual assuma seu papel nesse processo.

Tumulto no PSM acaba em prisão

No AMAZÔNIA:

O desespero tomou conta da família Moura, que reside em Inhangapi e veio a Belém para trazer o patriarca, João Moura, de 78 anos, para o Hospital de Pronto-Socorro Municipal do Guamá (HPSM) Humberto Maradei, onde ele teria passado por um procedimento em um dos pulmões. O idoso deu entrada no hospital por volta das 23h do último domingo, e ontem pela manhã, os familiares do paciente, sem notícias detalhadas sobre seu quadro clínico, se revoltou com a situação. Um dos netos, Alexsandro Moura, de 27 anos, se desesperou quando viu que a mãe dele desmaiou e tentou entrar no hospital para socorrê-la, já que, segundo ele, ninguém do HPSM prestou socorro, o que o obrigou a invadir o local mesmo contra a força dos guardas municipais, que partiram para a briga com Alexsandro e outros membros de sua família, em mais uma cena que confirma o caos na saúde pública do município.
O confronto aconteceu por volta das 11h de ontem, quando a família de João Moura cobrava o boletim médico que, de acordo com Alexsandro, deveria ser divulgado para a família às 8h, o que não aconteceu. 'Esperamos o boletim das 8h e das 11h. Como ninguém falava nada, minha mãe e minha tia entraram no hospital em busca de notícias. De repente, ouvi um estrondo e quando percebi era minha mãe que tinha caído no chão', relada Alexsandro.
Durante o tumulto, a população também aderiu ao confronto. Do lado de fora do HPSM, as pessoas pediam para que os portões do hospital fossem abertos. Em um determinado momento, um dos guardas municipais chegou a levar a mão até a arma, ameaçando sacá-la. Contudo, não houve tiros.
Auxiliar de produção, Alexsandro conta que não viu quando o guarda tentou sacar a arma. Ele diz que o avô está passando por graves problemas de saúde e que seu desespero nem foi por isso, mas pelo fato de ele ver sua mãe caída e ninguém do hospital lhe prestando nenhum tipo de atendimento. 'Quando vi a cena, tentei entrar no hospital. Pedi pelo amor de Deus para os guardas me deixarem entrar. Minha mãe estava caída e ninguém fazia nada. Eu fiquei desesperado. Tive que agir. Por isso, entrei na marra, mas logo levei uma gravata e um soco. Eu, então, me defendi. Sou homem, um pai de família e não ia deixar que me batessem sem fazer nada', explicou.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) informou que o paciente João Tavares de Moura deu entrada no HPSM do Guamá às 23h do último domingo, vindo do município de Inhangapi, com câncer em estágio terminal. Mesmo não sendo perfil de atendimento do hospital, o paciente foi atendido, fez uma drenagem de pulmão ontem pela manhã e encontra-se internado na Unidade de Reanimação do hospital, que funciona com suporte de UTI. De acordo com a secretaria, o paciente está estável e consciente.

Parente se defende da acusação de quebra do patrimônio

No AMAZÔNIA:

Alexsandro Moura lembra que foi agarrado por um dos guardas e na luta, os dois acabaram se chocando contra uma parede de vidro no interior do PSM. 'Quando o guarda me agarrou, nós nos apoiamos numa parede de vidro que foi ao chão', afirma, tentando se defender da acusação de quebra do patrimônio público, um dos motivos pelo qual chegou a ser preso e levado à Seccional do Guamá, onde ficou até às 17h de ontem, sendo liberado após pagar fiança de R$ 480.
'Quero que fique claro que não invadi o hospital. A palavra ‘invadir’ é pesada. Meu avô está muito doente e eu e a minha família só queríamos e continuamos querendo saber o quadro dele. A gente se sente a pior pessoa do mundo. Quero esclarecer que o que me levou a fazer isso tudo foi o fato da minha mãe estar caída e sem nenhum atendimento', garante Alexsandro Moura.
De acordo com a assistente social do hospital, Vânia Feliz, a família do paciente já estava ciente de que a divulgação do boletim médico seria às 11h. 'Quando o paciente deu entrada, às 23h de ontem (domingo), a família foi recebida no setor de acolhimento e orientada sobre os procedimentos do hospital. Às 7h30 de hoje (ontem), conversamos novamente e passamos essa informação', afirma.
Segundo ela, quando o paciente está na Unidade de Reanimação, que não permite acompanhantes, a família é orientada a ir para casa e voltar na hora da divulgação do boletim e/ou no horário de visita. Este é um procedimento padrão de qualquer hospital.

Advogado vai processar servidores

No AMAZÔNIA:

O advogado da família, Artur Carlos Júnior, vai mover uma ação criminal contra David Sheng Souza de Oliveira, Carlos Michel Tavares Ribeiro, Walter Fonseca Monteiro e Bárbara Lima Rosa, os guardas municipais de serviço e envolvidos no confronto. 'A ação será no âmbito civil e todos os envolvidos vão responder por reparação por danos materiais e morais', afirmou.
Ellen Margareth, comandante da Guarda Municipal de Belém, disse que os procedimentos adotados pelos quatro guardas de serviço ontem, durante o confronto com a família de João Moura, foram corretos. Para a comandante houve uma tentativa de invasão de um prédio público, desacato e flagrante de agressão por Alexsandro Moura, neto do paciente e que chegou a ser preso por essas acusações. 'Os guardas não podem ficar omissos a esse tipo de situação. Eles não são agentes de portaria, tentaram não permitir a invasão e acabaram fazendo uso moderado da força', justificou a comandante, que afirma que os quatro passarão por uma sindicância.

Contrato de empresa sem licitação gera suspeitas

No AMAZÔNIA:

Mais uma possível falha administrativa do governo do Estado causou indignação e suspeitas na oposição. A Secretaria de Estado de Agricultura (Sagri) contratou a empresa Faz e Acontece Cerimonial e Eventos, no valor de R$ 174 mil, para prestar serviços durante o IV Frutal Amazônia e o IX Flor Pará sem licitação. Para solicitar a dispensa, o governo se baseou no art. 24, inciso IV da Lei Federal nº 8.666/93. Acontece que o artigo em questão trata da contratação sem dispensa apenas nos casos de 'emergência ou de calamidade pública', justificativa essa que não foi aceita por José Megale, líder do PSDB na Assembleia.
'Ou é má fé do governo, ou incompetência, ou falta de responsabilidade mesmo. Porque com um ano de antecedência nós já sabemos que o Frutal vai acontecer, então esse caráter de emergência não se justifica. A verdade é que foi deixado para última hora e não existe nenhum artigo que se enquadre para dispensa de licitação para o Frutal. Aí quiseram enganar a população'.
Em nota, o governo explicou que o convênio entre o Sebrae e a Sagri, no valor de R$ 160 mil, para a realização das ações do Frutal, só foi realizado no dia 19 de junho. Ou seja, seis dias antes do Frutal, que começou no dia 25 e terminou no dia 28 de junho. Por esse motivo, 'não haveria como obedecer aos prazos para realização de um processo licitatório para a contratação da empresa que organizaria os eventos. Portanto, ficou caracterizada a urgência e emergência na contratação com fundamento no artigo 24, inciso IV já citado acima', justificou o governo.

São Pedro recebe honras

No AMAZÔNIA:

No mercado da Pedreira e na igreja de Sant’Ana, da Campina, foram realizadas missas e procissões para homenagear aquele que, segundo a Bíblia, foi o primeiro bispo de Roma e até hoje é considerado o primeiro papa, São Pedro. As cerimônias transcorreram durante a manhã de ontem e contabilizaram mais de mil participantes, que deixaram os afazeres de lado para orar pelo guardião das chaves do céu.
No comércio da Pedreira, a intenção era agradecer pelas graças alcançadas ao longo dos últimos 12 meses. Uma missa precedeu uma pequena procissão que percorreu todo o complexo da feira, partindo do mercado e voltando a ele no fim da caminhada. Logo depois, foram distribuídas comidas típicas em uma barraca montada a céu aberto. Para Dejair Santos, um dos coordenadores da festa, o santo é padroeiro de todos os feirantes, que ontem cumpriram com uma tradição. 'Esse pequeno ato já é realizado há 56 anos e até hoje tem força. Não é em qualquer lugar que se vê mais de 100 pessoas numa missa às 9h de uma segunda-feira', aponta.
Do outro lado da cidade, mais homenagens. Aproximadamente 200 pessoas assistiram a uma missa celebrada pelo arcebispo emérito de Belém, dom Vicente Zico, no pátio da igreja de Sant’Ana da Campina, que está em processo de restauração desde 2005, mas que ontem tocou os sinos para lembrar o homenageado do dia. Essa foi a centésima vez que a missa é rezada no mesmo lugar. Há 100 anos, a réplica da imagem original, que descansa na basílica do Vaticano, chegou a Belém.
Para Vicente Zico, o centenário da chegada da estátua deve ser festejado por todos os católicos. 'Essa é uma réplica perfeita da imagem de São Pedro da Basílica Vaticana. O povo paraense pode louvar essa imagem exatamente do mesmo jeito que o mundo inteiro venera a estátua original daquele que é o primeiro chefe dos apóstolos. Foi através dele que surgiram os alicerces desta Igreja', ressaltou. Devota de São Pedro há mais de 30 anos, Fátima Cavalcante, diz que a adoração de santos é forte no coração do paraense. 'É uma tradição de devoção que começou com Nossa Senhora de Nazaré', explicou.

Em Mosqueiro, barcos ornamentados são recebidos com palmas

No AMAZÔNIA:

Uma procissão fluvial marcou ontem as comemorações pelo dia de São Pedro, no distrito de Mosqueiro. A programação teve início com a romaria fluvial, que saiu do Porto do Pelé, na comunidade de Maracajá. O destino foi o Trapiche da Vila, onde um grande número de fiéis aguardava a chegada do padroeiro dos pescadores. Diversas homenagens foram prestadas por comunidades ribeirinhas ao longo do trajeto da romaria.
Por volta das 11 horas, a embarcação que trazia a imagem do santo atracou no trapiche e foi recebido com muitas palmas. Uma queima de fogos de artifícios saudou o santo pescador, padroeiro de todos aqueles que fazem do mar seu meio de sustento. Acompanhado por uma banda musical, a imagem foi conduzida à igreja Matriz da ilha. No local houve uma celebração presidida pelo padre José Maria. 'Pedro foi um amigo de Jesus e dele recebeu a missão de coordenar a comunidade apostólica', declarou o pároco. Emocionados, os fiéis tentavam se aproximar da imagem.

Igreja fica longe da polêmica

No AMAZÔNIA:

Continua o impasse entre os comerciantes que vendem fogos de artifícios nos arredores do Complexo Feliz Lusitânia e a Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel), que quer proibir tal atividade comercial na área, baseada na legislação estadual 6.300/00. Ontem, na segunda reunião que discutiu o problema, cujo mediador é o Ministério Público do Estado (MPE), a posição da Fumbel foi reafirmada, mas, novamente, nada foi resolvido.
A Arquidiocese de Belém, pela primeira vez na reunião, informou que desconhecia ser proprietária de três imóveis, localizados na rua Padre Champanhag, mas ressaltou que, caso essa propriedade se confirme, a posição da Igreja é de não proibir a venda. 'Não cabe ao locatário fiscalizar a utilização', disse o assessor jurídico da Arquidiocese, João Maria Lobato.
Honorato Cosenza, representante da Fumbel, lembrou, contudo, que quando se trata de patrimônio histórico, o locatário tem sim o dever de zelar pela propriedade e enfatizou que a lei proíbe a venda de fogos naquela área, pois 'qualquer dano ocasionado seria uma perda irreversível para a Arquidiocese e para memória cultural da cidade.'
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), que provocou a discussão junto à Fumbel e é responsável pelo tombamento dos imóveis, não compareceu à reunião. As famílias da área alegam que a venda de fogos é sazonal e ainda assim, é o maior lucro da loja. Eles dizem que esperam durante todo o ano a época junina para conseguirem dinheiro para se manter nos outros meses, já que os outros produtos, como brinquedos e souvenirs paraenses, não são tão rentáveis. A matriarca da Iúnes Variedades, Lurdes Iúnes, 65 anos, disse que viu seu esforço em manter preservado o patrimônio 'ir pelo ralo'. 'Não podemos procurar outra atividade, pois aquele ponto ali é morto para qualquer venda. Os fogos são o que movimentam ali, onde vários pontos já fecharam', disse a comerciante.
O promotor de Justiça Nilton Gurjão informou que o Ministério Público Federal também deve ser acionado e só depois do posicionamento oficial do IPHAN é que será decidido se vão ingressar ou não na Justiça pedindo a proibição, conforme a lei, do comércio de fogos.

Menos US$ 1 bilhão ao Pará

No AMAZÔNIA:

Os mineradoras já admitem: haverá reduções de investimentos nas principais províncias minerais do Brasil. No Pará, não poderia ser diferente. O prognóstico do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) é de freio no ritmo de execuções de projetos e a redução de marcha vai custar caro: menos 1 bilhão de dólares dos 23 bilhões que seriam aplicados no terrotório paraense de 2009 a 2013. O presidente da entidade, Paulo Camillo Penna, ameniza e diz que, em um momento de crise, estes números são animadores, pois a redução é de apenas 5%, aproximadamente, diferente de Minas Gerais, onde a queda deve beirar os 20 pontos percentuais.
Penna confirma que devem ser mantidos os 47 bilhões de dólares para todo o Brasil no período, mas também admite que, se não fosse a crise mundial, esse montante teria, pelo menos,10 bilhões a mais: até o terceiro trimestre de 2008, a projeção de investimentos da indústria de mineração no Brasil era 17,5% maior, ou seja, 57 bilhões de dólares entre 2008 e 2012.
O presidente do Ibram avalia que o Pará é a província mineral menos afetada. E há um motivo claro para o impacto menor: o Estado tem a melhor produtividade e produtos mais competitivos no mercado internacional.
Penna frisa ainda que os investimentos foram mantidos em todos os projetos no Pará. 'O que deve haver é a adequação dos prazos para finalizar os empreendimentos', comenta. Um dos casos é o projeto Onça Puma, o qual deve explorar uma das maiores reservas de níquel do mundo, em Ourilândia do Norte. O presidente não comenta, mas, embora a queda de preço do níquel tenha sido brutal durante a crise, as perspectivas de retomada dos preços em médio e longo prazo mantiveram os investimentos, embora em ritmo mais lento.

Gaúcho cai após derrota

No AMAZÔNIA:

Contrariando o que haviam dito seus dirigentes ligados ao futebol, o presidente do Paysandu, Luís Omar Pinheiro, demitiu ontem à tarde o técnico Édson Gaúcho. Campeão paraense com o Papão, o treinador caiu após a derrota para o Luverdense-MT no último sábado. Na ocasião, o time paraense vencia por 2 a 0 e deixou o time mato-grossense, que não havia marcado um ponto e nem feito um gol sequer na Série C, virar o placar. Édson Gaúcho comandou o Papão em 24 partidas, com 16 vitórias, quatro empates e quatro derrotas. O auxiliar técnico Édson Júnior e o preparador físico Cláudio Café também deixarão o clube.
O coordenador de futebol Charles Guerreiro receberá o elenco hoje e permanece como técnico interino até a chegada de um novo profissional. Desde a derrota no interior de Mato Grosso o agora ex-treinador bicolor não dá entrevistas.
No sábado à noite, logo após a derrota em Lucas do Rio Verde (MT), o diretor de futebol Clodomir Araújo Júnior foi categórico ao afirmar que o treinador estava prestigiado. 'Não é um resultado negativo que vai atrapalhar todo um planejamento feito. Essa é a minha opinião e de toda a diretoria. Vamos conversar com a comissão técnica e os jogadores para passar tranquilidade a eles. Não é só nos momentos bons que a diretoria tem que dar as caras', afirmou Clodomir na ocasião. Ele e o também diretor Antônio Cláudio, o 'Louro', eram favoráveis à permanência do treinador.
Ontem os dois dirigentes se reuniram com o presidente e a decisão foi tomada ainda na Curuzu. De lá os três se dirigiram ao hotel Sagres, onde a comissão técnica estava hospedada, para dar a notícia. Hoje os três ex-comandantes do grupo bicolor devem deixar Belém.
Como foi uma decisão em que predominou a opinião do presidente, Pinheiro teria garantido os recursos para trazer um técnico que chegue para resolver e, também, que traga um impacto dentro do elenco. Os nomes comentados são os de Wagner Benazzi e Ivo Wortmann, ambos com passagens pelo clube quando a competição era a primeira divisão. Benazzi está no Vila Nova-GO, na Série B, e Wortman sem clube desde que foi demitido pelo Curitiba-PR, em abril. Mas este estaria na espera de um convite da Europa, onde já trabalhou.
Luís Omar Pinheiro fez com Édson Gaúcho o que não fez ano passado com Dário Lourenço. Ano passado ele prestigiou o treinador e no final o Papão foi desclassificado da Série C. 'Foi uma somatória de fatores. Desde o jogo contra o Sampaio Corrêa-MA o time já não vinha bem. Não podíamos fazer como ano passado, quando o Paysandu ficou de fora porque demoramos para tomar algumas atitudes', confirmou o presidente.
O dirigente confirmou que a procura por um novo técnico está sendo feita desde a decisão de ontem, mas que ela vai sendo feita num ritmo sereno. Pinheiro defende o time e o elenco e aposta na vinda de um profissional de renome porque o Papão ainda tem boas chances de classificação para a segunda fase da Terceirona. 'Ainda estamos analisando os nomes e faremos tudo com muita calma. A saída do Édson é algo normal no futebol brasileiro. Quem vier para o Paysandu encontrará um elenco bom e um time em boa colocação no campeonato.'

Sinomar Naves aprova o Leão

No AMAZÔNIA:

No começo dos treinamentos no Remo o técnico Sinomar Naves afirmou que a forma como o time jogaria dependeria do material humano com que trabalharia. Quase um mês depois está claro que ele optou pelo 3-5-2. As presenças dos experientes San e Pedro Paulo na defesa ajudaram bastante na escolha do treinador. Segundo ele, é assim que a equipe jogará por enquanto. 'A tendência é essa, a não ser que aconteça algo fora do comum. Estamos treinando dessa forma, o grupo tem assimilado bem e vamos continuar assim', confirmou Sinomar.
Para Pedro Paulo, o mais experiente do elenco, a escolha foi boa, mas melhor ainda foi sua manutenção. Segundo ele, é uma prova de coerência do treinador e isso facilita o trabalho dos jogadores. 'Estamos treinando assim e usando, o que é bom porque é sinal de que o treinador não inventa. Se treina, usa em campo', disse. 'Em alguns clubes não encaixa, mas aqui encaixou. É claro que temos muito a crescer e isso só com treinamento. Eu estou jogando na sobra e costumo sair muito. Ainda não faço isso porque preciso me condicionar melhor', completou o zagueiro.
No próximo domingo o Leão Azul vai encarar o segundo amistosos dessa fase. O adversário será o Izabelense, em Santa Izabel do Pará. O jogador acredita que o time estará bem melhor para essa partida, assim como ele mesmo. Pedro Paulo ressalta que até deverá estar melhor fisicamente poderá desempenhar com mais facilidade as funções de sua posição.
'Não estou a 100%, mas estreei com gol e isso é muito bom. Dá mais confiança para treinar e recebi a confiança dos meus companheiros. No que puder ajudar estarei sempre me empenhando ao máximo. O Remo não teve a felicidade de disputar uma competição, infelizmente deu tudo errado no Campeonato Paraense. Mas ninguém aqui está por obrigação e sim porque quer', afirmou. 'Apesar da situação o Izabelense vai querer ir para cima, vai querer vencer porque o Remo sempre será grande. Estava treinando há uns oito dias e até que me saí bem. Acredito que nos próximos jogos possa estar em campo e com isso me condicionar mais', finalizou.

O tempo

Em Belém, sol com algumas nuvens. Chove rápido durante o dia e à noite.
A temperatura máxima será de 32ºC e a mínima, de 23ºC.
A umidade relativa do ar varia de 60% a 88%.
Nessa terça-feira, a massa de ar seco continua a predominar sobre o centro-sul do Pará, sobre o Tocantins e sobre o leste de Rondônia. Nessas áreas, o tempo segue firme e ensolarado. O ar quente e úmido favorece a formação de áreas de instabilidade e há previsão de chuva passageira à tarde entre longos períodos de sol forte no restante da Região.
As previsões são da Climatempo.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Michael Jackson - One More Chance

Michael Jackson - - One More Chance


Composição: Michael Jackson

Uh huh alright
This time gonna do my best to make it right
Can't go on without you by my side
Hold on
Shelter come and rescue me out of this storm
And out of this cold I need someone
Oh why oh why why why
If you see her
tell her this from me
All I need is

One more chance at love
One more chance at love
(One more)
One more chance at love
One more chance at love
(See)
(One more)
One more chance at love
One more chance at love
(One more)
One more chance at love
(Alright)
One more chance at love

Searching for that one who is going to make me whole
Help me make these mysteries unfold
Hold on
Lightning about to strike in rain only on me
Hurt so bad sometimes it's hard to breathe
Oh why why
If you see her
Tell her this from me
All I need is

One more chance at love
One more chance at love
(One more)
One more chance at love
One more chance at love
(One more chance for love)
One more chance at love
One more chance at love
(One more)
One more chance at love
One more chance at love

And I would walk around this world to find her
And I don't care what it takes no
Why
I'd sail the seven seas to be near her
And if you happen to see her
See tell her this from me

One more chance at love
(Yeah, Yeah)
One more chance at love
(Tell her this from me)
One more chance at love
(Yeah, Yeah)
One more chance at love
One more chance at love
One more chance at love
(Lovin' you)
One more chance at love
(I can't find)
One more chance at love
(Lovin' you)
One more chance at love
(Yeah one more)
One more chance at love
One more chance at love
(For love)
One more chance at love
One more chance at love
(Yeah I can't stop)
One more chance at love
One more chance at love
(Lovin' you)
One more chance at love
One more chance at love
(I can't stop)
One more chance at love
(Lovin' you)
(Aaow)
One more chance at love
(I can't stop)
One more chance at love

Fonte: Letras.mus.br

Um olhar pela lente

Em Santarém, a alvura da garça, posada na ponta de uma canoa, contrasta com o azul do Tapajós.
A foto é de Eros Bemerguy.

Um fim prenunciado

MUNIZ SODRÉ

Houve quem ficasse ofendido com a comparação, feita pelo ministro Gilmar Mendes, do jornalista ao chefe de cozinha. Em princípio, não há motivo para zanga. No geral, além de ganhar melhor do que o comum dos jornalistas, chefe de cozinha é profissão em alta, com requintes que só se obtêm com mais anos de prática do que o tempo médio de um curso universitário. Depois, "cozinha" é como na velha gíria das redações se designavam as funções de retaguarda (copydesk, editorias etc) na produção do jornal. Nessa cozinha, costumava-se também ganhar mais do que na reportagem.
Muito provavelmente não é flor desse campo semântico a metáfora do ministro Mendes. Parece-nos mais o resultado de uma noção imprecisa do que se faz na mídia e na cozinha dos restaurantes. O melindre deve-se na certa à suspeita de que a metáfora seja índice do milenar desprezo do trabalho intelectual pelo manual. Há razões para isto: num país em que a tradição escravagista permanece em tantos corações e mentes, a cozinha é conotada como lugar de servos ou subalternos.
De fato, não podemos honestamente afirmar, apenas suspeitar, sobre o que ia na alma dos preclaros ministros que acabaram com a obrigatoriedade do diploma de jornalista. Um deles mencionou a falta de "verdade científica" no jornalismo. Para algumas pessoas, inclusive professores universitários, foi um toque de pós-modernidade – a desregulamentação das corporações anda de mãos dadas com o capitalismo cognitivo, este que transforma o conhecimento em principal força produtiva. Ao que sabemos, isto caracteriza os países do Norte, exportadores de tecnologia. Assim, cabe perguntar aos entusiastas a que região do Hemisfério Sul já chegou esse capitalismo, uma vez que aquilo que ainda parece vigorar é o capitalismo coercitivo, o mesmo que, aumentando a produção de alimentos, aumenta simultaneamente a fome no mundo: mais de 1 bilhão de famélicos é a conta oficial neste 2009.

Salve-se-quem-puder
Cabe também perguntar aos apressados teóricos desse capitalismo se, por coerência, aceitariam a desregulamentação do estatuto que lhes garante estabilidade como professores de universidade pública. Ou, então, auscultar os preclaros juízes sobre se, respeitando esse espírito do tempo, concordariam com o fim da vitaliciedade de sua função, senão com a sua eleição por parte da comunidade. A internet seria aí de grande valia.
Como a intuição nos diz que nada disso será aceito, podemos ao menos sugerir, sempre com vistas à coerência, que se passe agora ao fim da exigência de diploma para o exercício da advocacia e se retorne ao tempo dos rábulas. Vale reforçar a sugestão com a lembrança de Cosme de Farias, lendário advogado de defesa nos tribunais do júri da Bahia, que era rábula. Na condição de antigo aluno da Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais da Universidade Federal da Bahia (da qual, aliás, detenho com muita honra o título de Doutor Honoris Causa), ouso sustentar que não existe "verdade científica" no Direito, nem nada que não possa ser aprendido fora do âmbito universitário.

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“Não foi por amor ao saber ou à liberdade de opinião que se acabou com o diploma de jornalista. Foi por amor próprio.”
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Não é absurda nem provocativa essa sugestão, já que o próprio ministro Gilmar Mendes, em entrevista à imprensa, deixou claro que é lícito desregulamentar a quase totalidade das profissões. Não mencionou a advocacia, mas isto está naturalmente implícito.
"Ou não...", como diria o compositor popular, com o argumento de que não se pode sair por aí desregulamentando tudo em nome do capitalismo cognitivo ou da verdade científica. A regra deveria valer, quem sabe, para algumas profissões, aquelas que a tradição patrimonialista – regente desde que para cá se transferiu, com a tomada das terras, o espírito da dinastia de Avis – considera mais próximas da cozinha. Para estas, vale o salve-se-quem-puder do mercado. Por exemplo, desregulamentada a profissão de jornalista, o contratado não poderá mais reclamar na Justiça os seus direitos acima das cinco horas regulamentares de trabalho.

Motivo verdadeiro
É inútil falar de pressão técnica da internet, de liberdade de opinião e quejandos. Nada disso pesou como motivo real na cabeça de magistrados assoberbados por um número interminável de processos a julgar, sem tempo nem formação específica para compreender a complexidade teórica do que é hoje informação/comunicação. Para ser muito franco, nem mesmo a velha esquerda da vulgata marxista consegue bem entender a questão da mídia numa sociedade em que o "solo" societário é feito de informação.
Jornalista gosta de fatos. E o fato de agora é a irreversibilidade do diploma obrigatório, pois, como bem advertiu o magistrado, qualquer futura regulamentação dessa profissão por lei será inconstitucional. Pode-se certamente experimentar a regulamentação de algumas funções jornalísticas, mas nunca se sabe o que pensará disso o Supremo Tribunal. E, afinal de contas, talvez não valha a pena ficar malhando em ferro frio, discutindo substância (episteme, ética, formação, informação), quando o que está em jogo é adjetivo, ou seja, o mero processo de gestão do que interessa às classes dirigentes.
Não foi por amor ao saber ou à liberdade de opinião que se acabou com o diploma de jornalista. Foi por amor próprio.

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MUNIZ SODRÉ é jornalista, sociólogo e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro

Charge - Sponholz


Senado reserva R$ 1,3 mil para decorar evento

Do site Contas Abertas

Enquanto a crise no Senado parece interminável, o órgão continua lançando notas de empenho – documentos que antecedem a compra de material ou contratação de serviços – rotineiras no Siafi (Sistema Integrado de Administração Financeira do governo federal). Em uma delas, emitida no começo desta semana, o Senado empenhou (reservou em orçamento), por exemplo, R$ 1,3 mil para pagar serviços de decoração em evento a ser realizado na residência oficial da Casa, hoje ocupada por José Sarney. A descrição do documento, no entanto, é pobre e não traz mais detalhes sobre o acontecimento, como o dia exato do evento. Outros R$ 1,8 mil foram reservados pela instituição para a compra de 10 porta-cartões tipo pedestal, com base redonda.
Ao contrário do Senado, a Câmara dos Deputados deu um show no quesito transparência (pelo menos em um de seus empenhos dos últimos dias). A Casa comprometeu R$ 1,4 mil para “ressarcimento à servidora Hebe Machado Guimarães Dalgaard, ponto 6.301, referente às despesas com almoço oferecido pelo deputado Vieira da Cunha, presidente do grupo parlamentar de amizade Brasil-Canadá, à delegação parlamentar canadense, realizado em Brasília, no dia 10 de junho de 2009, conforme nf. 00600 ,emitida pela churrascaria Fogo de Chão”. Resta parabenizar o órgão pela descrição registrada.
A Câmara ainda reservou R$ 5,5 mil para a aquisição de 48 rolos de fita dupla face espuma, “para fixação de tapete vermelho ao solo”, a pedido da Coordenação de Administração de Edifícios do órgão. E que passem Vossas Excelências...

Mais aqui.

Dunga "cabeceia" junto com Luís Fabiano



Tão bom quanto ver os três gols do Brasil contra os Estados Unidos e ver o Dunga cabeceando junto com Luís Fabiano, no segundo tento brasileiro.
Observe só no vídeo aí em cima.

Também quero

Na coluna do Ancelmo Gois, sob o título acima:

Quarta à noite, Ronaldo Fenômeno bateu de carro, na Alameda Santos, região dos bacanas paulistanos. O outro motorista estimou que seu prejuízo ficaria ali pelos R$ 6 mil. “Vamos resolver agora”, garantiu o craque. Sacou o talão e fez um cheque de... R$ 70 mil.

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Do Espaço Aberto:

Com essa, agora é mais quem vai querer bater no carro do Ronaldo.

A saga das estudantes – e heroínas – de Abaetetuba

Da leitora Jacqueline Oliveira, pedagoga, sobre a postagem Estudantes ficam sem casa:

Há mais ou menos quatro anos acompanho a saga das meninas da casa de estudantes de Abaetetuba. Tais heroínas, enfrentam bravamente as adversidades para construir habilidades e no futuro não passar por certas situações que hoje vivem.
Digo heroínas, sim! Pois lutam sempre por melhores condições de vida. Durante um tempo, tiveram que conviver em uma casa onde os ratos também eram os moradores. Aí vocês devem perguntar: não havia higiene entre as moradoras?
Muito pelos contrario, todas dividem muito bem suas atividades dentro do espaço; no entanto, os arredores da casa tinham todas as condições propícias para criar "certos visitantes". Depois mudaram e uma nova batalha tiveram que enfrentar a de conviver em um bairro rodeados de bandidos, no qual muitas foram vítimas de constantes assaltos.
Agora, quando enfim encontraram um espaço para se estabilizarem e seguirem seus estudos, as estudantes precisam travar uma nova batalha e com quem menos esperavam; com a "ilustríssima" prefeita que pretende colocá-las para fora da casa. Mas pergunto à senhora: será que você sempre estará em seu berço de ouro? Talvez nunca tenha sentido dificuldades para estudar, caso contrário, não estaria colocando tantas dificuldades para manter uma tradição que há anos perdura.
Sua incompetência não vos deixa ver que essas meninas que hoje choram por um teto para poder ter condições de estudo, pode ser o futuro de Abaetetuba no que se refere ao retorno de serviços de qualidade ao município.
Quantas enfermeiras, advogadas, engenheiras, relações públicas, dentre outras profissionais a casa não está ajudando a formar e quantas outras deixarão de manter por pura "birra infantil".
"Está na hora da senhora, ilustríssima prefeita, rever certos conceitos" para que Abaetetuba não seja reconhecida apenas como o município que encarcera meninas em celas com homens, nem tampouco como o município que apresenta o pior desenvolvimento educacional em avaliações nacionais, mas também que possibilita o crescimento educacional de seus jovens, como o município que prima pelo avanço socioeconômico, cultural e cientifico de sua população, como o município que tenta mudar sua realidade com estratégias inteligentes e não com teimosias infantis.
Certa vez, Platão disse "Não espere por uma crise para descobrir o que é importante em sua vida.". Por isso, senhora prefeita, não espere que essa crise de sua imagem e governo piore e mostre humildade para aceitar que a decisão mais acertada é manter o sonho dessas meninas de buscarem melhores condições de qualidade de vida.
Aquele mesmo filósofo disse: "Tente mover o mundo, o primeiro passo será mover a si mesmo." Remova tais conceitos medíocres para poder governar com coerência, com sapiência. Só assim serás reconhecida pelo seu trabalho e não pela sua burrice. Muito me admira o senhor vice-prefeito Ronald Sobrinho ao apoiar tal decisão, justo você, que já fez uso das instalações da casa de estudantes masculina de Abaetetuba durante sua vida acadêmica. Sua submissão a essa decisão demonstra seu esquecimento de suas reais origens, hoje esta ocupando um belo cargo público, mas se isso foi possível foi porque, em um passado, você utilizou de um espaço para manter-se, mas vejo que esqueceu uma importante fase de sua vida.
Termino este desabafo com uma frase de um grande pensador da área de educação, para que seja instrumento de reflexão a todas que tiverem acesso a esta manifestação de repúdio “Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens educam-se entre si mediatizados pelo mundo.” (Paulo Freire, Pedagogia do Oprimido).

JACQUELINE OLIVEIRA
Pedagoga - Belém-PA

O argumento do serrote

A professora Edilza Fontes, recém-afastada da Escola de Governo, mandou fazer vários outdoors, que ela espalhou por Belém e alguns municípios do interior.
Em Curuçá, a própria Edilza constatou, danificaram o outdoor que tinha lá.
E não foi um dano qualquer, casual, fortuito, involuntário.
Foi deliberado, proposital.
Alguém muniu-se de um serrote e serrou a base de sustentação da peça.
Com que propósito?
Sabe-se lá.
Mas certamente, entre os propósitos, não se inclui o de homenagear Edilza.
Os costumes políticos podem perfeitamente medir-se pelas práticas, e não apenas pelos conceitos – inclusive os mais abstratos.
No Pará, cada vez mais, o que se vê é a intolerância.
Se um jornalista critica, submete-se ao risco de ser agredido ou então sofre intimidações.
Se uma autoridade, no exercício de função pública, tem adversários – e inevitavelmente todo mundo os tem -, vê-se que logo os adversários se transformam em selvagens inimigos, que preferem o serrote a um bom confronto de idéias.
Como este Estado pode almejar um futuro promissor, se tantas cabeças pensantes não conseguem se libertar do argumento do serrote?
Como?

Charge - Bessinha


Emenda propõe práticas na área da educação ambiental

Autor da proposta da primeira Lei de Educação Ambiental do Pará, o deputado estadual, Arnaldo Jordy (PPS) apresentou emenda à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), destinando recursos da própria Assembléia Legislativa à Secretaria Estadual de Educação para implantação de práticas educativas escolares que contemplem a educação ambiental. A iniciativa do parlamentar deve-se ao fato de que o orçamento geral do Estado em 2009 não destinou recursos para essa área, apesar de a EA constar no Plano Plurianual 2008/2010. Nesta segunda-feira, 29, a LDO volta a discussão na Assembleia. Jordy espera que a emenda apresentada seja incluída no documento final.

UFPA ganha o Ver-o-Pesinho

A Associação dos Amigos da Universidade Federal do Pará (UFPA) inaugura nesta terça-feira, a partir das 8h30, o Ver-o-Pesinho, no campus profissional.
Além de construir totalmente um ambiente físico de excelente qualidade, a Associação firmou uma parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi), que, através do Programa Cozinha Brazil, garantiu a capacitação de todos os 14 barraqueiros sobre higiene, manuseio, armazenamento e aproveitamento de alimentos. Ao final, todos receberam certificado, avental, touca e livro de receitas.
O presidente da Associação, José Olímpio Bastos, que também é superintendente regional do Sesi, fez mais: interessou o gerente do Banco do Brasil que funciona no campus a financiar a todos os envolvidos o kit de equipamentos novos, freezer, fogão, mesas e cadeiras, tudo padronizado, a juros baixos e prazos longos, para utilização no novo ambiente.
Segundo Bastos, a UFPA, através do professor Carlos Maneschy, que assume a reitoria nesta semana, e da prefeitura do campus, se comprometeu a continuar a capacitação no que se refere a emprendedorismo e outros assuntos.
“Ou seja, em termos de qualidade, isso representa um verdadeiro salto, apagando de vez uma das coisas mais degradantes que há no campus onde se constata um verdadeiro paradoxo: num local que forma nutricionistas, engenheiros de alimentos, médicos etc., todo mundo – professores, inclusive - lancha em ambientes que apresentam condições de higiene totalmente inadequados”, diz José Olímpio.

Tempo perdido, reeleição ameaçada

A preocupação que vem sendo externada pelo ex-chefe da Casa Civil Charles Alcântara, de que o governo Ana Júlia tem perdido um tempo precioso para definir de uma vez por todas suas relações com o PMDB de Jader Barbalho, é a mesma de muitos petistas.
E não são petistas com cargos nos altos escalões do governo, não.
São petistas que estão mais próximos às bases e se mostram muitíssimo preocupados com o que poderá acontecer com as pretensões do partido, em reeleger Ana Júlia no pleito do próximo ano.
A percepção geral é de que, quanto mais tempo escoar, sem que se defina essa situação, mais e mais se adensarão as pressões sobre o governo Ana Júlia.
E seria necessário, para compensar tais pressões, que o governo dispusesse pelo menos de alguma estabilidade em sua base para começar, mais concretamente, a pavimentar a reeleição de Ana Júlia.
Do contrário, a governadora pode se despedir de qualquer possibilidade de emplacar um segundo governo.
É o que acham os petistas, pelo menos.
E não são poucos.

Empresário da Braz de Aguiar enfrenta a Albat

A Braz de Aguiar, que hoje é atendida pela Associação dos Lojistas da Braz de Aguiar e Transversais (Albat), pode ter mais uma entidade representativa dos interesses de moradores e empresários com negócios na área.
Sérgio Villar, do Belém Soft Hotel, aquele funciona onde era o Equatorial Hotel, da família Marques dos Reis, mandou uma carta para todos os moradores e lojistas da Braz de Aguiar, convocando-os para uma reunião.
Villar não diz claramente, mas está incomodado, sobretudo e principalmente, com a iminente transformação de todas as transversais da Braz de Aguiar – do perímetro que vai da Generalíssimo à Serzedelo Correa – em faixa azul.
E tanto é assim que, ao indicar na carta os pontos mais importantes da pauta da reunião, Villar os relaciona a questão da zona azul. E questiona: “Você já fez uma reflexão do impacto dessa expansão no seu imóvel, negócio ou trabalho?”
Villar informa que, em março passado, foi convidado para participar da Albat – cujo nome ele nem menciona -, mas declinou por “entendermos que a mesma não estava afinada com a nossa filosofia de trabalho e nosso pensamento sobre coletividade”.
Acrescenta que, a partir de então, passou a expor suas idéias, informalmente, a moradores e lojistas da Braz de Aguiar e descobriu que muitos “também não concordam com as diretrizes dessa associação”, ou seja, da Albat.
A reunião convocada por Villar está marcada para a próxima quarta-feira, dia 1º de julho, às 19h, no próprio Belém Soft Hotel.
No dia seguinte, a Albat também fará uma reunião.

Líder tucano entrará com representação contra Sarney hoje

Do Congresso em Foco

O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), entrará nesta segunda-feira (29) com uma representação no Conselho de Ética contra o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). A informação é da Agência Estado, que esclarece que a iniciativa de Virgílio é pessoal e não envolve o partido.
O objetivo é que o colegiado investigue a participação de Sarney na edição dos atos secretos, bem como sua interferência na atuação do economista José Adriano Cordeiro Sarney, neto do peemedebista, em empréstimos consignados na instituição.
Ainda segundo a agência, o tucano também fará um “duro discurso" no qual atacará novamente o ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia, apontado como o mentor dos atos secretos.
Na quarta-feira, é a vez de o PSOL entrar com outra representação contra Sarney no Conselho de Ética. Além de Sarney, seus dois antecessores imediatos, Garibaldi Alves (PMDB-RN) e Renan Calheiros (PMDB-AL), também serão acionados no colegiado. O objetivo também é apurar a responsabilidade dos peemedebistas nos atos secretos praticados no Senado.
Paralelamente, o senador José Nery (PSOL-PA) tenta colher as 27 assinaturas suficientes para iniciar a CPI da Máfia do Senado.

Duas éticas


A todo instante, somos desafiados a mostrar nossa ética, mas sem dúvida que o político é o sujeito mais provocado nesse campo, especialmente quando portador de mandato eletivo. Vamos abordar o tema em função desse último agente.
Indagamos: é possível a existência de duas éticas para o político? Conforme demonstra a realidade do País, somos obrigados a sustentar, sem gosto, uma resposta positiva, já que a divisão dos valores no ser (pessoa) é a exceção.
Sem generalizar, há para essa gente uma ética toda particular, em que procuram obter direitos comuns ao meio social, e outra política, na qual se servem sempre que necessitam ingressar ou se sustentar no Poder.
Surge, então, outra questão: a par dessa existência as duas éticas podem coexistir? A resposta, infelizmente, também não será negativa. A uma, porque para a classe política o ser (pessoa) é diferente do dever-ser (pessoa na política). E a duas, porque para eles não somos, e sim apenas formamos uma coletividade eleitoral apta a ser manipulada, a fim de depositar neles os votos necessários para alcançar o Poder.
Estaremos diante da ética política toda vez que alguém discursa prometendo um mundo melhor e quando eleito esquece o compromisso assumido.
Maquiavel, na obra O Príncipe, esclareceu que "entre como se vive (na política) e como se devia viver (na ética) há tamanha diferença, que aquele que despreza o que se faz (realismo político) pelo que se deveria fazer (conforme as regras da ética) aprende antes a trabalhar em prol da sua ruína do que da sua conservação". Talvez por isso a classe política brasileira tenha optado por usar duas éticas.
Os escândalos no Senado brasileiro, que até o momento resultaram somente em uma infeliz declaração do chefe do Poder Executivo Federal (de que o presidente daquela Casa Legislativa não deveria ser julgado como um homem comum), demonstram a existência e a coexistência de duas éticas na política nacional, sem qualquer preocupação.
Tomara que os príncipes do caso tenham em mente que uma das coisas que estragam o político é o ódio sustentado por seus vassalos, que, cansados do egoísmo dos suseranos, decidem romper com eles porque não suportam amparar uma ética na qual os desonestos sobrevivem.

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ROBERTO DA PAIXÃO Junior é bacharel em Direito
roberto.jr@orm.com.br

Macambira morre deoverdose

No AMAZÔNIA:

Morreu na tarde de ontem Ismael Macambira Haick, 50 anos, assassino da ex-mulher Núbia Carmem Toutenge Conte, crime ocorrido em 2005. Ele estava internado em estado grave desde a madrugada de sexta-feira, quando ingeriu uma dose excessiva de Captopril, um remédio para pressão arterial. Após ser encontrado passando mal dentro da cela do Centro de Recuperação do Coqueiro, onde cumpria pena de 27 anos de reclusão por homicídio duplamente qualificado, Macambira foi internado, já em coma, no Pronto-Socorro Municipal do Umarizal. Durante o processo desintoxicação, por volta das 17 horas, ele faleceu e teve o corpo encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves.
Há indícios de que o assassino tenha se suicidado. Ele teria ingerido propositalmente uma quantidade grande do medicamento para pressão e até deixado um bilhete de despedida, no qual se dizia 'desgostoso da vida'. Tais informações, porém, não foram confirmadas pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup). De acordo com a secretaria, o remédio ingerido Ismael Macambira não era dele, mas de um outro detento, companheiro de cela. A Polícia Civil já investiga se houve crime de induzimento ou auxílio a suicídio, ou até homicídio, caso o fato ocorrido de outra forma.
O comerciante confessou ter matado no dia 5 de dezembro de 2005 a ex-mulher, a professora Núbia Conte. O corpo da vítima foi encontrado no dia seguinte ao crime, nas matas ao redor da estrada da Ceasa, com ferimentos de faca e sinais de violência sexual. No local, havia elementos de ritual de magia negra. O Ministério Público Estadual recebeu a denúncia no dia 21 de dezembro de 2005 e no último dia 6 o então indiciado foi condenado por júri popular e passou a cumprir pena em regime fechado no Centro de Recuperação do Coqueiro.
Durante o julgamento, a defesa de Macambira levantou a tese de que o acusado era, no âmbito penal, absolutamente incapaz por insanidade mental. Porém, a psiquiatra forense do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, Elizabeth Ferreira, atestou que 'ele é perfeitamente capaz de discernir o que estava fazendo e planejou nos mínimos detalhes o crime' e o argumento do acusado não prevaleceu.

Campanha Ficha Limpa corre contra o tempo

No AMAZÔNIA:

Para que políticos com um passado marcado pela corrupção não sejam mais eleitos, a Comissão de Justiça e Paz, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), foi ontem ao estádio Evandro Almeida (Baenão) em busca de assinaturas para que o projeto de lei popular de número 688/2007 seja aprovado. A Campanha Ficha Limpa foi iniciada no ano passado e até o momento a comissão já conseguiu 800 mil assinaturas. Ao todo, devem ser recolhidas 1,3 milhão, que é equivalente a 1% do eleitorado brasileiro, para que o projeto de lei não precise passar pelo Congresso Nacional e o Senado Federal para ser colocado em prática.
A expectativa é que até esta semana a comissão alcance a marca de 1,3 milhão. Caso contrário, o projeto de lei não vai conseguir ser aprovado a tempo de ter validade nas próximas eleições. De acordo com a missionária da Consolata Noely Bueno, que é voluntária da campanha em Belém, somente nos primeiros meses deste ano mais de 600 políticos já foram cassados. Ela explica que o Baenão foi escolhido por ter sido sede de um evento que reuniu milhares de pessoas: o encerramento do Ano Paulino.
Noely Bueno disse ainda que o projeto de lei veio para atender a um desejo de melhoria vindo de toda a população brasileira, que já está desacreditada com a política do país. 'Por esse motivo, eu assumi essa campanha como uma cidadã que quer um Brasil diferente. Com isso, espero que a população se conscientize e se sensibilize com a importância da aprovação desse projeto de lei', disse.
A dona de casa Fátima Soares declarou que espera que o objetivo da campanha seja alcançado a tempo para que ela não tenha que, mais uma vez, anular seu voto. Ela faz isso há anos e diz que é a única forma de protestar contra a corrupção na classe política. 'Tenho fé de que o projeto de lei vai mudar a mentalidade da população e, principalmente, vai investigar de forma mais rigorosa a vida dos parlamentares', explicou.

Carreata pede paz em Belém

No AMAZÔNIA:

Cerca de 50 carros saíram pelas ruas de Belém, ontem, para chamar atenção da população e do poder público para a necessidade de se lutar por segurança pública. O evento é uma parceria do grupo Aficcionados por Carros Antigos com o Movimento pela Vida (Movida), entidade criada por familiares de vítimas da violência. As informações são do Portal ORM.
De acordo com Iranilde Russo, mãe do jovem Gustavo Russo, assassinado após ser mantido refém por assaltantes, o objetivo da 'Carreata pela Paz' é sempre mostrar a importância de lutar por justiça e pela paz. 'Outros movimentos estão surgindo, inclusive de pessoas que ainda não foram vítimas e não têm parentes que sofreram alguma violência. Mas a sociedade está percebendo que não é preciso esperar que alguma coisa aconteça com alguém próximo para começar a agir e lutar contra a impunidade e violência que atinge nossa capital', explicou a representante do Movida.
A carreata partiu da rua Domingos Marreiros, esquina com a travessa 9 de Janeiro. O percurso incluiu a avenida Duque de Caxias, a rua Antônio Barreto e as avenidas Generalíssimo Deodoro e Conselheiro Furtado, terminando na praça Batista Campos.
Para o coordenador do evento, Samuel Alves, o aumento da violência agride as famílias, já que as pessoas saem de casa e não sabem se retornam, dada a criminalidade crescente. Ele lembra que, além de assaltos com armas de fogo, os bandidos agora acostumaram a fazer pessoas reféns, entram nas residências ameaçam crianças, adultos, idosos, matam sem piedade, por isso é preciso reagir pacificamente, exigindo das autoridades providências.

Ano Paulino chega ao fim

No AMAZÔNIA:

Cerca de sete mil fiéis da Igreja Católica acompanharam ontem, sob sol forte, o encerramento do Ano Paulino, no estádio Evandro Almeida (Baenão), em Belém . A celebração foi feita por Dom Vincente Zico, arcebispo emérito da capital paraense, e contou com a participação de membros de, aproximadamente, 60 paróquias da cidade. Após o evento no estádio, um cortejo seguiu em direção a Paróquia de São Pedro e São Paulo, no bairro do Guamá, em uma caminhada pela paz.
O Ano Paulino, que teve início ano passado, foi instituído pela Santa Sé para celebrar os dois mil anos de nascimento do apóstolo Paulo, que é considerado um dos grandes responsáveis pela evangelização e crescimento da Igreja ao lado de São Pedro. Para comemorar a data, todas as paróquias da cidade não tiveram missa pela manhã. 'A missa de todos os fiéis da Igreja Católica foi aqui, no Baenão. Depois do encerramento do Ano Paulino, vamos nos preparar para o Ano Sacerdotal, com orações dedicadas aos padres, bispos e ao papa', disse Helena Assis, da Paroquia da Natividade Nosso Senhor Jesus Cristo.
Durante a missa, os fiéis cantaram e se emocionaram em homenagem a São Pedro e São Paulo, que também foi catequista, pregador, teólogo e pedagogo. Por esse motivo, cerca de 3.500 crismandos foram ao estádio em respeito ao homem que tinha como missão pregar a paz e vida, conforme os ensinamentos Cristo. De acordo com o crismando Paulo Almeida, poder conhecer melhor os ensinamentos do apóstolo São Paulo foi um dos maiores presentes que ele poderia ganhar no recebimento de seu sacramento de Crisma. 'A quantidade de pessoas que participaram da celebração é a prova da importância do apóstolo para a Igreja Católica', contou.
Para que todos pudessem observar de perto a imagem de São Paulo, uma volta olímpica foi realizada no estádio com direito a salva de palmas para o santo. 'Estamos muito contentes em celebrar essa data e ver o envolvimento dos fiéis da igreja católica com o Santo. É emocionante', ressaltou Ana Maria Ferreira, que frequenta a Paróquia de São Pedro e São Paulo.

Papão admite os erros cometidos

No AMAZÔNIA:

Depois de uma derrota como a de ontem deve ter sido grande a tentação de se encontrar uma desculpa qualquer, mas os bicolores tiveram postura diferente e assumiram os próprios erros. Para os jogadores, foram eles os culpados por não terem segurando o placar e vencido fora de casa. Nem as mais de doze horas de viagem até o interior de Mato Grosso foram usadas como justificativa. 'A viagem foi cansativa, mas não podemos dar isso como desculpa', disse o zagueiro Luciano.
Para o jogador, o Papão foi o principal responsável pela perda dos três pontos. 'Perdemos para nós mesmos. Estávamos mandando no jogo e deixamos eles virarem. Perder uma partida em que se tem 2 a 0 é difícil de digerir, mas temos que ter serenidade e manter a confiança no elenco', afirmou. 'Tivemos oportunidades claras e perdemos, assim como vacilamos atrás. Eles só tinham a bola cruzada e nós falhamos nisso. Temos que ter consciência que erramos', completou o zagueiro.
O atacante Torrô admitiu o desgaste, mas fez questão de afastar essa hipótese como desculpa. 'O Luverdense melhorou a marcação e nós estávamos desgastados pela viagem, mas não podemos buscar desculpas para um resultado ruim. Temos que ter a cabeça no lugar e ouvir bem o que o professor vai falar conosco. Começamos bem, fizemos 2 a 0 e estávamos bem posicionados. Essa derrota nos servirá de lição. Não podemos abrir mão de uma vantagem como aquela. Mas temos que continuar fortes e buscar nossa classificação.'
Mesmo com o insucesso o autor de um dos gols de ontem afirmou acreditar piamente numa classificação bicolor para a próxima fase. 'Nós temos time para subir e vencer o Águia em Belém. A gente tem que tirar as lições desse jogo para errarmos menos', disse. 'Ninguém está aceitando muito bem essa derrota. Viemos para vencer e estávamos no caminho certo. Tenho certeza que vamos consertar tudo o que erramos hoje (ontem)', completou.
Já o goleiro Rafael Córdova foi um pouco mais duro com a equipe. 'Acho que faltou um pouco de personalidade. Não estamos mais no Campeonato Paraense para acharmos que vamos vencer a qualquer momento. Temos que ter um pouco mais de brio.'

Remo faz caixa em amistoso

No AMAZÔNIA:

O Remo provou, na última sexta-feira, que ainda é um time em potencial. Ao vencer o Cristal/AP por 3 a 0, o Leão retornou de um período de dois meses de inércia e recomeçou a temporada com uma vitória importante. Porém, a equipe sentiu as consequências da falta de jogos e do pouco tempo de preparação. Nos próximos dias, reiniciará os treinamentos para cumprir a agenda de amistosos caça-níqueis no interior. O primeiro será em Santa Isabel, dia 5, contra o Izabelense. Depois, o time enfrenta as seleções de Quatipuru, dia 11, e de Igarapé-Miri, dia 18.
Apesar do preparo físico limitado, o Remo venceu o adversário com facilidade. O zagueiro Pedro Paulo abriu o placar aos 5 minutos do primeiro tempo. Aos 32 e 44 da segunda etapa, Ramon e Marlon aumentaram a vantagem. A performance dos jogadores em campo, para o técnico Sinomar Naves, foi uma resposta positiva aos treinamentos. 'O melhor foi a forma como a equipe se comportou em campo. Foi tudo dentro do esperado, mas é só um início. Fico feliz de ter utilizados vários jogadores e o time não ter caído de rendimento', avaliou.
Para o goleiro Evandro, que precisou trabalhar pouco para segurar o resultado, a partida de estreia do novo time azulino serve como motivação para o grupo, 'preso' à rotina de treinamentos sem perspectivas de competições. 'Estávamos prontos e nessa expectativa para que começassem esses jogos', disse, após a partida. 'A ansiedade era muito grande. A gurizada está se empenhando ao máximo e esses amistosos têm tudo para dar certo para a criação de uma base forte para o próximo Campeonato Paraense', reconhece.
O Leão entrou em campo com Evandro; San, Pedro Paulo e Raúl; Levy, Ramon, Marlon, Gegê e Diego Azevedo; Alessandro e Helinton. Aos poucos, Sinomar Naves testou Jorge Santos, Neto, Vando, Diego Maciel, Tardeli e Zé Inácio. Com exceção de Evandro e San, todos vieram das categorias de base do clube. 'Nós também temos necessidade de vencer. Estamos numa competição interna, que é a de ficar no Clube do Remo, fazer um bom Parazão e garantir a vaga para a Série D do Campeonato Brasileiro', disse o goleiro Evandro, um dos jogadores mais experientes do grupo.
Para remediar os problemas físicos de alguns jogadores, a comissão técnica do Remo anunciou que, nesta semana, cinco jogadores farão trabalhos de fortalecimento muscular. Raúl, Ramon, Tardeli, Diego Azevedo e Alessandro trabalharão durante as folgas dos treinamentos. 'Identificamos que esses garotos precisam de um trabalho imediato. São garotos que estão chegando agora e temos conversado muito para que não tenhamos que dar dois passos à frente e prejudicar a carreira dos jogadores', explicou o preparador físico do Leão, José Jorge.

domingo, 28 de junho de 2009

Michael Jackson - Give in to Me

Michael Jackson - Give Into Me


Composição: Michael Jackson / Bill Bottrell

She Always Takes It With A Heart Of Stone
'Cause All She Does Is Throw It Back To Me
I've Spend A Lifetime
Looking For Someone
Don't Try To Understand Me
Just Simply Do The
Things I Say

Love Is A Feeling
Give It When I Want It
'Cause I'm On Fire
Quench My Desire
Give It When I Want It
Talk To Me Woman
Give In To Me
Give In To Me

You Always Knew Just How To Make Me Cry
And Never Did I Ask You Questions Why
It Seems You Get Your Kicks From Hurting Me
Don't Try To Understand Me
Because Your Words Just Aren't Enough

Love Is A Feeling
Quench My Desire
Give It When I Want It
Takin' Me Higher
Love Is A Woman
I Don't Wanna Hear It
Give In To Me
Give In To Me

You And Your Friends
Were Laughing At Me In Town
But It's Okay
And It's Okay
You Wont Be Laughing Girl
When I'm Not Around
I'll Be Okay
And I'll, I'll Not Find
Gotta, The Peace Of Mind No

Don't Try To Tell Me
Because Your Words
Just Aren't Enough

Love Is A Feeling
Quench My Desire
Give It When I Want It
Takin' Me Higher
Talk To Me Woman
Love Is A Feeling
Give In To Me
Give In To Me
Give In To Me

Love Is The Feeling
I Don't Wanna Hear It
Quench My Desire
Takin' Me Higher
Tell It To The Preacher
Satisfy The Feeling
Give In To Me
Give In To Me

I Don't Wanna
I Don't Wanna
I Don't Wanna
Hear It
Give It To The Fire
Talk To Me Woman
Quench My Desire
I Don't Like A Lady
Talk To Me Baby
Give In To Me

Give In To The Fire
Give In To Me
Give In To Me
Give In To Me

Love Is A Woman
Give In To Me
Give In To Me
Give In To Me
Give In To Me

'Cause I'm On Fire
Talk To Me Woman
Quench My Desire
Give It To The Feeling

Fonte: Letras.mus.br

Um olhar pela lente

Arraia salta da água para fugir de uma baleia na praia de St. Heliers, em Auckland, na Nova Zelândia.
A foto é da AP.

Antonio Fernando Souza deixa PGR neste domingo

No site Última Instância

Ao completar dois mandatos e quatro anos à frente do MPF (Ministério Público Federal), o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, deixará o cargo neste domingo (28/6) tendo como principal símbolo de sua gestão a denúncia referente ao mensalão ao STF (Supremo Trbunal Federal), que resultou na abertura de ação penal contra 40 pessoas acusadas de desviar dinheiro público para a compra de apoio político ao governo federal no Congresso Nacional.
Entre os denunciados no caso estão os ex-ministros José Dirceu (Casa Civil), Anderson Adauto (Transportes) e Luiz Gushiken (Comunicação de Governo): os deputados João Paulo Cunha (PT-SP) e José Genoino (PT-SP); o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) e o publicitário Marcos Valério. O esquema de corrupção, segundo a Procuradoria-Geral da República, ainda teve a participação de outros integrantes do Partido dos Trabalhadores e de funcionários de empresas particulares.
"Pela dimensão, pelo espectro de pessoas e de fatos abrangidos, foi trabalhoso [o inquérito do mensalão]. Ele foi conduzido com muita dedicação. E tivemos a oportunidade de apresentar uma denúncia bem detalhada e bem fundamentada em elementos probatórios que, hoje, formam um conjunto de milhares de páginas”, ressaltou Souza.
A expectativa mais otimista é de que a ação penal aberta no Supremo, que tem como relator o ministro Joaquim Barbosa, vá a julgamento em 2011, pela complexidade processual e grande número de testemunhas a serem ouvidas.
Em outra ações por motivos variados, o procurador ainda denunciou os deputados federais Laerte Bessa (PMDB-DF) e Neudo Campos (PP-RR), os senadores Valdir Raupp, (PMDB -RO)), Mão Santa (PMDB-PI), Eduardo Azeredo (PSDB-MG), Romero Jucá (PMDB-RR), Wellington Salgado (PMDB-MG), Gim Argello (PTB-DF) e o ex-ministro das Relações Institucionais Walfrido dos Mares Guia.

Mais aqui.

O peso de um “ainda”

Do presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, em entrevista ao Estado de S.Paulo, ao externar suas expectativas em relação à CPI:

“Nós estamos preparados para um vale-tudo! Nós estamos preparados. Nós não atacamos ninguém ainda. Só temos nos defendido. O ataque também faz parte da defesa”.

“Nós não atacamos ninguém ainda”.
Este ainda é que é o interessante da declaração de Sua Senhoria.
Este ainda carrega um peso tão grande que, para evitá-lo, muitos oposicionistas estão correndo.
Correm do pau, da CPI e do ainda.
Aliás, e que mal se pergunte: vai mesmo ter CPI?
Alguém aí sabe se vai ter?

Se correr o bicho pega!

De Roberto Jefferson, em seu blog:

O Senado perdeu as capas das revistas semanais para Michael Jackson. Mas para além das capas a crise continua e José Sarney tem que dormir com o barulho pedindo sua saída. Afinal, apesar de a crise ser do Senado e dos tantos senadores beneficiados pelos atos secretos, são os parentes de Sarney que ocupam o centro do palco. Mas o senador tem uma última carta na manga: o primeiro vice-presidente, o tucano Marconi Perillo. Este o governo não quer ver nem mesmo pintado de ouro. Assim, se o bicho come com Sarney ficando, é pior se Sarney correr.

Nepotismo no Remo é denúncia facilmente verificável

O presidente do Remo, Amaro Klautau, ex-deputado estadual e suplente de vereador, está sendo acusado da prática de nepotismo no clube.
Ele diz que é mentira.
Esse é o tipo de situação facilmente comprovável.
Facilmente.
Criar-se uma lengalenga sobre isso é a mesma coisa que alguém dizer que o Sol se alevanta, em Belém, às 10h da manhã, todo dia.
Não há por que ficar teimando: basta acordar às 5h e ficar olhando para o nascente. A hora em que Sol mostrar a cara, então ali estará a constatação do horário em que se alevanta.
Da mesma forma, nesse tipo de acusação contra Amaro.
Trabalhador não trabalha de graça.
Quem trabalha de graça é relógio, segundo se diz.
Então, aí está o caminho.
Se trabalhadores não trabalham de graça, os trabalhadores que são funcionários do Remo devem ser legalmente remunerados.
No mínimo, devem ganhar o salário mínimo.
Sobre os salários incidem todas as obrigações, inclusive as previdenciárias.
Qual o problema, então, do Conselho Fiscal fazer um levantamento nessa situação?
Basta chamar o presidente, pedir-lhe que apresente toda a relação de funcionários e verificar quem é quem.
Mas o Conselho Fiscal do Remo vai fazer isso?
Eis a questão.

Charge - J.Bosco

Acesse o Lápis de Memória

A credibilidade dos blogs

Foi o TMZ, um blog de celebridades, que deu o furo da morte de Michael Jackson.
Um furo mundial e histórico.
Foi o TMZ, um blog, que primeiro revelou a identidade e a foto de Conrad Murray, o médico que se encontra com Michael Jackson, no momento em que ele teve a parada cardíaca da qual não conseguiram reanimá-lo.
Foi o TMZ, um blog, que primeiro revelou o teor da carta em que o médico informa a pacientes e amigos que deixaria de clinicar temporariamente em Los Angeles. Apurou-se depois que ele fora contratado para ser o médico particular exclusivo de Michael Jackson, durante a turnê que o superastro faria em Londres.
Aos poucos, como se vê, o jornalismo virtual, sobretudo por meio dos blogs, vai ganhando a credibilidade que, é claro, todo jornalismo deve ter.

Decisão do STF não é para que qualquer um tenha coluna

Da jornalista diplomada Hanny Amoras, ainda sobre a decisão do STF:

[...] A decisão do STF jogou, sim, o nosso diploma de jornalista na latrina. Agora, se o Fernandinho Beira-Mar, os BBBs da vida, o Mickey e o Pateta e o Gilmar Mendes quiserem podem retirar o registro de jornalista. Quem irá impedi-los? A Justiça? Mas como assim?
Mas alguém pode dizer: "Ah, mas os empresários de comunicação só vão querer contratar quem fez o curso superior de jornalismo por essas e essas razões". Balela! Conversa para boi dormir.
Ainda tem aqueles que dizem que a profissão será valorizada. Hein? Em que mundo vivem essas pessoas?
Poucas empresas estão preocupadas com o "informar para formar". Querem contratar mais por menos.
Outra coisa: a decisão do STF não é para permitir que qualquer pessoa tenha coluna em jornal. Desculpa-me, mas essa interpretação chega a ser ingênua. Inclusive, um dos argumentos da Fenaj (no processo) contra a alegação de que o diploma feria a liberdade de expressão estava justamente no fato de que qualquer pessoa pode se manifestar na Imprensa em colunas, espaço do leitor e outros. É lógico que cabe à editoria do jornal analisar se um texto de coluna, por exemplo, desperta interesse do leitor. Do contrário, se todo mundo achar que o jornal é obrigado a publicar seu pensamento, não haverá espaço para mais nada.
A única vantagem que vejo na decisão do Supremo é que será colocado um freio na criação daquelas faculdades de jornalismo de fundo de quintal, para as quais o jornalismo não passava de status, glamour, sem compromisso social.
Enquanto isso, continuo na expectativa do concurso do STF para jornalistas. O que será que vai cair na prova? Questões de Direito? Tam-tam-tam.

O que ainda sobra para o PMDB?

Charles Alcântara (na foto, da Agência Pará), o presidente do Sinditaf (Sindicato dos Trabalhadores do Fisco do Estado do Pará) e ex-chefe da Casa Civil do governo Ana Júlia, esteve ontem no “Etc. e Tal”, o programa de Úrsula Vidal, no SBT.
Insistiu naquilo que já havia ressaltado na entrevista que concedeu à Rádio Tabajara e tem alertado em quantas oportunidades se oferecem: o governo está perdendo tempo para consolidar sua aliança e toca o barco pra frente, até a eleição do próximo ano.
Quanto mais tempo for perdido, menores serão as condições para o governo Ana Júlia afinar o discurso, implementar ações visíveis e usar os próprios aliados como linha de frente para pavimentar o caminho de Ana Júlia para a reeleição.
Isso é de uma evidência solar.
Mas esse pessoal que cerca Ana Júlia não vê.
O problema todo, ao que parece, é a reaproximação com o PMDB.
O partido já entregou o comando da Sespa – inclusive todas as regionais.
Quem assumiu foi um petista.
O PMDB também já debandou do Hospital Ofir Loyola.
Quem assumiu foi um médico indicado pela governadora, ou seja, pelo PT.
O PMDB de Jader Barbalho também não indicou ninguém para assumir a Adepará, após a saída de Rubens Brito, sob a suspeita de irregularidades.
Quem assumiu foi um petista de carteirinha, Aliomar Arapiraca da Silva.
O PMDB também está quase fora do Detran, depois da saída de Lívio Assis.
Até hoje, a autarquia é dirigida por um interino, Alberto Campos da Silva. A efetivação dele como diretor-geral está encruada por um motivo essencial: é herança do tucanato.
O que sobra para o PMDB?
Sobram a Secretaria de Obras, sob o secretário Francisco das Chagas Melo Filho, o Chicão, e a Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa), comandada por Eduardo Ribeiro.
A Seop só tem dinheiro para construir obrinhas de araque – e olhe lá.
A Cosanpa administra uma enorme inadimplência e em alguns municípios, como Santarém, é alvo de repulsas e contrariedades.
Por tudo isso é que a aliança do governo Ana Júlia com o PMDB de Jader firma-se cada vez mais com uma ficção.
E a continuar assim, não adiantará nem a intervenção de Brasília.