quinta-feira, 30 de julho de 2009

Sinditaf representa contra desvio de funções na Sefa

O presidente do Sinditaf (Sindicato do Fisco Estadual do Para), Charles Alcântara (na foto, extraída do site da Agência Pará), entregou há pouco, pessoalmente, ao promotor Firmino Matos, da Promotoria de Justiça de Direitos Constitucionais e do Patrimônio Público de Belém, representação em que pede a adoção de providências para sanar o que a entidade considera graves desvios de funções em unidades vinculadas à Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), sobretudo as localizadas no interior do Estado. Há referências, inclusive, a motoristas que desempenhavam atribuições e responsabilidades diversas das inerentes aos seus cargos.
O ilícito administrativo, segundo Alcântara, refere-se ao “exercício de função privativa dos servidores ocupantes dos cargos de provimento efetivo de Auditores Fiscais de Receitas Estaduais (Afre), Agentes Auxiliares de Fiscalização (AAF) e Agentes Tributários (AT), por servidores não ocupantes dos citados cargos, violando, assim, dispositivos constitucionais e infraconstitucionais.”
Ex-chefe da Casa Civil do governo Ana Júlia, Alcântara menciona que o exercício de função pública por servidor não investido para tal, além de ilícito administrativo de natureza disciplinar, denominado desvio de função, configura ilícito penal do tipo usurpação de função, capitulado em dispositivo do Código Penal Brasileiro.
Na representação, o presidente do Sinditaf ressalta que “a prática nefasta, inconstitucional e ilegal do desvio de função inúmeros prejuízos traz para a Administração Publica, dentre os quais a nulidade dos atos praticados nessa condição, em razão da incompetência do agente; o comprometimento da qualidade do serviço público prestado a sociedade, além de danos, financeiro e moral, à Administração.”
Segundo Alcântara, o titular da Sefa, José Raimundo Trindade, embora tenha tomado conhecimento da “prática inconstitucional, ilegal e danosa do - a um só tempo - desvio e usurpação de função pública” em casos concretos, não determinou a apuração dessa irregularidade. E fez isso sob o amparo de parecer da Corregedoria Fazendária que expressa a convicção de que tal ilicitude está disseminada na Sefa.

Clique aqui para ler na íntegra a representação do Sinditaf

3 comentários:

Anônimo disse...

É uma festa!!!!!!!!!

Anônimo disse...

NÃO QUER CALAR:
1. Isso ocorre desde quando?
2. Se há muito tempo, por que ele não fez nada quando estava na Casa Civil?

Anônimo disse...

Anônimo das 15:11, não quer dizer que ele não tenha comunicado, quem tem de decidir é o Secretário da SEFA e este decidiu não fazer nada, contrariando inclusive a decisão da comissão de inquérito. Como Presidente do Sindicato a obrigação do Sr. Charles é denunciar ao contrário dos outros sindicatos que estão mudos, surdos e cegos, o próprio servidor não tem mais representatividade, haja visto que as direções dos sindicatos estão comprometidas com parententes ou os póprios com DAS do Estado, portanto, o Sr. Charles está certíssimo!