segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Sujeira, caos, falta de educação, abandono. É Belém!

De um Anônimo, sobre a postagem A CTBel fingue que trabalha. E o trânsito que se exploda.:

Belém que te quero bem!
Qual será a razão da Prefeitura não tomar como prioridades o trânsito e a limpeza urbana?
Hoje [sábado] fui até a UFPA e, no caminho, havia duas feiras. Uma no início da Padre Eutíquio e a outra, quando voltei, na esquina da José Bonifácio.
Quanta sujeira! Quanta esculhambação no trânsito! Quanta deseducação popular! Carros em fila dupla e barracas montadas no asfalto e, algumas, pasmem, de alvenaria montadas nas calçadas, iguais as que tem na Senador Lemos esquina com a rua do Tribunal de Contas dos Municípios, a qual não sei o nome.
Imagine como ficam esses locais em dia de semana, quando a frota de ônibus e carros triplicam.
Tenho pena de Belém, maltratada pela população e descuidada pelo Poder Público, pago para protegê-la dos abusos.
É preciso fazer algo, urgente.
E não adianta comparar o que se tem hoje com o passado, que não foi melhor e cujos governantes também foram omissos ou tiveram o mesmo grau de incompetência dos atuais governantes.
Parece que, quando o assunto é trânsito e limpeza, a coisa pega. E feio.
Se o município não tomar para si a vontade de mudar, de cumprir as leis de postura, Belém será, em pouquissimo tempo, considerada a pior capital do Brasil para se viver ou visitar. Sabemos que nõ estamos longe disso! É uma pena.
É certo que a culpa não pode ser atribuida apenas ao Poder Público. Ou melhor, à inércia do Poder Público.
A cultura daqui é também culpada por esse estado de coisas. Parece que se gosta de viver na sujeira. Vá a qualquer feira de Belém e verifique a sujeira. E se alguém, por ai, chegar em algum desses locais é dizer que está limpo, então fique atento, reflita, porque você não estará em bom juízo.
É muita sujeira, descaso, descompromisso do povo com a cidade, tudo de ruim... E isso sem entrar no ramo da violência, de outra esfera governamental.
Em Belém, urina-se na rua como se ela fosse um grande mictório. É lamentável. É triste. É deseducado.
Os poucos turistas que não são mochileiros que chegam por aqui ficam com a impressão de que somos sujos. Na melhor das hipóteses dizem "está só um pouco sujinha..., não é?".
Espero que ninguém por ai diga para eu me mudar daqui, porque não vou fazer isso, não. Até porque quem recomenda esse tipo de coisa é porque está satisfeito com o estado atual das coisas, e, portanto, para mim não está em juízo perfeito. Ou então está coberto pelo efeito bairrista, que cega até quem não tem miopia.
Torço para as autoridades melhorarem suas condutas, do mesmo modo que peço para que a população tenha mais ciúme de Belém, em ciúme bem dosado, é claro, sem os incompreensíveis excessos...
Faça a sua parte e peça para que todos o façam, inclusive a imprensa, que, se por um lado muitas vezes bate (em governos e população), depois assopra para não perder audiência.

2 comentários:

Anônimo disse...

Caro amigo,
A verdade é que tirando honrosas exceções, nós, os paraenses, não "parecemos" sujos. Nós somos sujos. E é só sair na rua, na porta de casa, de qualquer bairro, do mais pobre, ao mais rico, pra comprovar. Não adianta tapar o sol com a peneira. Somos sujos e bregas. E o poder público? Também não ajuda em nada.

Anônimo disse...

Não só o Poder Público não ajuda como quando resolver fazer alguma coisa, até a imprensa cai matando. Lembro da época do Edmilson (e não sou eleitora dele!)quando ele ensaiou multar quem jogasse lixo na rua -havia até uma investigação pra saber de quem era o lixo-, a imprensa desceu o sarrafo. E os caras que faziam despejo de lixo nas esquinas? "Eram pobres trabalhadores que sustentavam as famílias com o trabalho". A imprensa tem de deixar de ser esquizofrênica.