quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

"Tá Explicado" também chamou paraense de ignorante



Ei!
Olhem aqui.
Vejam o vídeo acima.
Está no YouTube.
Foi baixado pela própria Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Manaus.
Mostra, na íntegra, toda a visita do prefeito Amazonio Tá Explicado Mendes à comunicade Santa Marta, onde ele mandou uma paraense "morrer".
O vídeo tem 19 minutos.
A intenção da Prefeitura, ao disponibilizar esse vídeo, foi a de, provavelmente, mostrar o tal "contexto" em que o bate-boca se travou.
Muito bacana.
Pois no "contexto" vocês vão ver que o prefeito, além de ter dito o tal "morra, morra" à paraense e de ter ironizado sua naturalidade, também a chamou de ignorante.
Quando uma outra moradora lembrou que Eduardo Braga - ex-governador do Amazonas e ferrenho adversário político de Amazonino - é paraense, aí mesmo é que o Tá Explicado se espevitou.
Assistam aí.

5 comentários:

Anônimo disse...

No fundo, bem no fundo, desse lamentável imbróglio vislumbra-se o seguinte: uma paraense com uma penca de filhos e em situação de miséria viu-se obrigada a procurar melhoria de vida numa invasão de alto risco na capital de um estado vizinho. É um eloquente atestado público do fracasso dos sucessivos governos de Belém e do Estado do Pará, que não souberam assegurar a todos os paraenses, especialmente aos mais pobres, condições de sobrevivência com um mínimo de dignidade. Processar o boquirroto prefeito de Manaus não vai adiantar absolutamente nada e nem dimuinrá o tamanho do fiasco dos nossos próprios governos.

Anônimo disse...

Curioso é o batahão de puxa sacos do lado do "Negão" como ele é conhecido...Um bando de Urubus que só abem pedir pras pessoas pararem de falar..

Anônimo disse...

O prefeito de Manaus esquece que quem deveria impedir a construção de habitações irregulares em áreas de risco é a própria Municipalidade.

Se o povo não tem conhecimento aprofundado das leis - e dos riscos que representa construir nas encostas dos morros -, cabe ao prefeito atuar para evitar, em primeiro lugar, que se construa em lugar impróprio ou inadequado, e, se já foi construído, remover os moradores em área de risco para outro lugar.

O certo é que, a despeito das limitações orçamentárias, a responsabilidade do prefeito é inarredável e não cola essa estória de atribuir unicamente ao povo a culpa por tragédias que decorrem, em larga medida, da omissão do Poder Público Municipal nesta questão.

Anônimo disse...

Aposto que ele vai abandonar os "filhos" dele!!! Eheheheheheheh!!!

Anônimo disse...

Mais um delito para somar-se à discriminação em virtude da procedência nacional.
Por acaso, alguém por ai sabe se o Ministério Público, o titular da ação penal pública incondicionada, fez alguma coisa?