quinta-feira, 14 de abril de 2011

PR discute hoje se adere ou não à CPI

Raimundo Santos (PR): se ele e mais três assinarem
requerimento do PSOL, ninguém mais segura a CPI
O PR ainda pode ser o fiel da balança para viabilizar - ou não - a Comissão Parlamentar de Inquérito proposta pelo deputado Edmilson Rodrigues (PSOL), para passar a limpo fraudes estimadas em R$ 2 milhões na folha de pessoal da Assembleia Legislativa do Estado.
Depois do resultado da comissão de sindicância, que apontou a ex-servidora Mônica Pinto como a única culpada, por ter sido beneficiária de empréstimos em consignação em limites estratosfericamente acima do que seus vencimentos permitiam, a bancada do PR ficou de se reunir por toda esta quinta-feira, para avaliar o resultado da apuração administrativa conduzida por três servidores da Assembleia.
O líder da bancada, deputado Raimundo Santos, disse que ele, numa avaliação pessoal, entende que as investigações da comissão sindicância ficaram aquém do que todos esperavam, ou seja, não alcançaram questões relativas à suposta existência de funcionários fantasmas, de contracheques engordados ilegalmente e de irregularidades, às pencas, na contratação de estagiários e temporários.
Raimundo Santos não quis adiantar, no entanto, nem mesmo qual é a tendência entre seus liderados - se estão propensos a apoiar a CPI ou se não a consideram viável. "Adiantar uma tendência seria deselegante com meus companheiros de bancada", disse o deputado ao blog.
Se Raimundo Santos e seus três liderados - Júnior Hage, Eliel Faustino e Luzineide - assinarem o requerimento que propõe a CPI, o número mínimo de 13 assinaturas estaria contemplado, uma vez que, além do próprio deputado do PSOL, propositor da comissão, os oito petistas também já aderiram formalmente.

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