quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

PMs do Choque resistem à tentativa de "deportação"

O clima está pra lá de pesado no Batalhão de Polícia de Choque da Polícia Militar, aquele ali na Fernando Guilhon, entre Alcindo Cacela e Nove de Janeiro, na Condor.
Quem toma conta do pedaço, ou melhor, do batalhão é o major Emmanuel Queiroz Leão Braga.
A parada que se passa por lá é a seguinte.
No dia da greve, quinta-feira passada, dia 19, oitos viaturas que estavam no pátio do batalhão, pela manhã, amanheceram com os pneus todos secos, inclusive os estepes.
O pelotão que estava de serviço informou ao major e aos demais oficiais que não viram quem secou os pneus.
Até então, imaginava-se que tudo ficaria como dantes nos quartéis d'abrantes.
Mas era só impressão.
Aparentemente, o major-comandante se convenceu com as explicações.
Mas só aparentemente.
Mas parece que nenhuma providência foi adotada de imediato porque o clima de greve estava fervendo, e temia-se alguma manifestação em frente ao quartel.
E aí?
E aí que agora, passada a paralisação dos militares que durou apenas 24 horas, o major está querendo transferir 20 policiais para o município de Altamira por seis meses.
Tem PM subindo pelas paredes de tanto ódio no coração.
E entre os insatisfeitos, alguns já estão a caminho do Ministério Público, para fazerem, digamos assim, um fuxico do comandao para os promotores.
Os policiais que vão para Altamira estão com famílias passando dificuldades financeiras, conjugais e psíquicas, entre outras.
Por isso, não querem ser deportados de jeito nenhum.
E prometem resistir.

3 comentários:

Anônimo disse...

São uns baderneiros, travestidos de autoridades. O Comandante deveria transferi-los para o Afeganistão.

Anônimo disse...

Seu espaço, eu quero saber como ficaram as denúncias que os PMs fizeram durante o estado de greve, como por exemplo, a falta de gasolina nos carros da corporação, falta de armas e coletes, etc.. Eu vi muitas matérias veiculadas na mídia, mas não sei se o governo tomou providências ou só concedeu os aumentinhos à tropa. A oficialidade está de olhão no aumento, aliás, como sempre.

Anônimo disse...

O Dr Armando Brasil já soube através do blog da Frassinete:
Li a notícia intitulada "SOS Promotor Militar" e esclareço que estou à disposição do militares do Batalhão de Choque que estão sendo em tese transferidos de forma ilegal do seu batalhão. Desde já coloco-me à disposição desses policiais militares para que me forneçam os fatos de forma bastante detalhada para que eu possa determinar a instauração de Inquérito Policial Militar.
Info...rmo que o endereço do meu gabinete é no Edifício Sede da Justiça Militar do Estado, Rua 16 de Novembro, nº 486, entre Óbidos e Triunvirato, Cidade Velha, Belém, PA. Fone: (91) 3241-0962
Um forte abraço,
Armando Brasil Teixeira
Promotor de Justiça Militar”