sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

"Memória Profanada" alerta para crime contra Belém

Fotos de Luiz Braga (como a que está acima), Octavio Cardoso e Rosário Lima, registradas em dois períodos que marcam a história do palacete Vitor Maria da Silva estarão à mostra na expoisção "Memória Profanada", que será aberto às 19h desta sexta-feira.
Os registros fotográfico mostram o palacente antes e depois das ações criminosas que saquearam elementos artísticos integrados e depredaram o prédio, situado na pracinha Ferro de Engomar - travessa Veiga Cabral com a rua Presidente Pernambuco, no bairro da Campina. O prédio está em processo de tombamento pela Secult.
A exposição, aberta ao público na Estação das Docas, surge neste momento como uma forma de alerta para a sociedade civil ficar com os olhos bem abertos para a história da cidade e do estado, já que o patrimônio cultural edificado é um bem pertencente à sociedade.
A mostra também conta com a exibição de um vídeo de Walda Marques e Luis Laguna, com imagens feitas por um iPhone, e textos dos arquitetos Thais Toscano, Elna Trindade, Thais Sanjad e Paulo Chaves Fernandes.
A exposição, que tem apoio da Associação Fotoativa, fica aberta ao público até o dia 24 de fevereiro, no Armazém 2, andar térreo da Estação, em uma plataforma usualmente utilizada para serviço de restaurante.

Com informações da Secult

2 comentários:

Anônimo disse...

Sei que muitos pensam, e até falam, que há coisas mais importantes com que se preocupar (p. ex., as crianças cheirado cola por nossas ruas e praças). Porém eu lamento que essas pessoas não saibam que a história, a cultura e a memória de uma counidade, de um povo, tem um valor econômico inestimável, que pode servir como atração turística, que traz recursos, e pode servir pra combater essas mazelas da pobreza ou do abandono. Salvemos, pois, nossas memória, nossa história, nossa cultura, porque Belém já foi símbolo da Belle Époque e isso pode ser um anteparo contra coisas como o nosso atuao alcaide.

Breno Peck disse...

Ah, a ironia: enquanto deveria garantir, via DPHAC, a preservação do patrimônio histórico da cidade, o Governo do Estado do Pará faz uma exposição chorando pitangas pelo trabalho que não faz.

E o Palacete Faciola se desintegrando. Será que quando ele cair também haverá uma exposição do Governo lamentando sua própria ineficiência?