segunda-feira, 28 de maio de 2012

"Duciomarices" e bagunças. Pior para os pobres.

Então é assim.
Mesmo ainda em tempo de postagens meio vasqueiras, em virtude das férias, o blog não tem como deixar constatar: onde tem Duciomar, ali tem desgoverno.
Onde tem desgoverno, ali tem Duciomar sentando a pua na população, que sofre os efeitos de uma administração desgovernada.
Duciomar, o huno, pior prefeito de Belém em quatro séculos - os quatro que já passaram e os quatro que ainda virão - vai tocando, contra tudo e contra todos, estas obras do tal BRT.
O trânsito, claro, está uma bagunça na avenida Almirante Barroso.
E Duciomar? Nem aí.
Deve estar sorrrindo de orelha a orelha.
Aos que reclamam da bagunça e do transtorno, sacará da cartola aquela velha lenga-lenga padrão: "É para o bem de todos e felicidade geral esta bagunça toda".
É?
Uma ova.
Primeiro, ninguém sabe se o prefeito concluirá esta obra, eis que sua inoperância pregressa aponta na direção de obras inconclusas ou concluídas muito aquém do projeto, como é o caso desse Portal da Amazônia.
Segundo, a bagunça vem sendo imposta não apenas aos, diagamos, motorizados, aqueles que têm carro.
A população pobre é que está sentindo na pele, mais do que ninguém, os efeitos dessa duciomarice toda.
Reportagem - excelente, por sinal - do repórter Victor Furtado, publicada em O LIBERAL de ontem, informa que os preclaros empresários de ônibus simplesmente tem tirado coletivos das ruas, simplesmente estão reduzindo as viagens.
Por quê?
Porque, com a bagunça causada pelas duciomarices, as viagens são mais demoradas e, em consequência, as horas-extras dos motoristas de ônibus estão aumentando. Da mesma forma, os custos das empresas.
Afinal de contas, o que é que o usuário tem a ver com isso?
Nada.
Portanto, as empresas deveriam se entender com Duciomar, se acham que estão tendo prejuízos por causa das obras do BRT. O que não podem fazer é prejudicar a população.
Mas a reportagem informa que a CTBel apura essa artimanha dos empresários de ônibus. A malandragem, ao que se diz, pode resultar na imposição de multa às empresas no valor de até R$ 800 por viagem não feita.
Sim, mas as multas, uma vez constatadas as transgressões das empresas, serão aplicadas retroativamente às viagens que não foram feitas?
Ou serão aplicadas apenas daqui pra frente?
Duciomar pode explicar?

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8 comentários:

Davi Batalha disse...

Caro Paulo, é um acinte à inteligencia a beligerância de vosso comentário subsidiado em sofismas. É inadmissível que não haja a percepção de um cérebro do seu quilate de que se há uma obra no trânsito são comuns os transtornos. Pela primeira vez um administrador público à frente do município tem a coragem de enfrentar o caótico trânsito de Belém - e ainda tem de sofrer ataques de inúmeros lados. O BRT é sim a solução a curto prazo, a mais inteligente e a mais barata. O que a oposição quer mais? Que o BRT fosse interminável, desprovido de planejamento e com um alor estratosférico. Duciomar lamenta muito a tristeza e o espernear da oposição: do alto de sua cadeira, esbanja humildade, aborrecendo seus adversários por não apresentar seus planos, sequer seus pensamentos mais singelos. Paulo, fazer oposição é fácil diante de maus gestores; e quando o Prefeito trabalha e inaugura obras a todo tempo? Sei que você é inteligente, critique Duciomar o quanto quiser - porém, reconheça a perspicácia de Dudu com o BRT, a mais rápida, inteligente e barata solução para o trânsito de Belém.

Anônimo disse...

Se me permites, apenas uma correção, o trãnsito não está uma bagunça somente na Av. Almirante Barroso. Com essa bagunça, dezenas (ou centenas) de motoristas estão procurando vias alternativa, que, como já foi constatado até pelo MP, não estava preparadas para receber movimento bem superior ao normal, causando, então, bagunça, transtorno a quase toda Belém.

abs

Jorge Alves

Anônimo disse...

Davi Batalha,com a palavra o POVO!!!que no momento certo,dará ao Duciomar o que ele merece.


Ronaldo Guilherme

Anônimo disse...

Enquanto a população reclama do trânsito caótico,e toda a imprensa dedica seu tempo e espaço em criticar os serviços do tal BRT, o Duciomar passeia com desenvoltura em agência do banco Safra em São Paulo.
Pior é os pobres do puxas sacos, que devem pegar só a rebarba.
Abre o olho MPF!

Anônimo disse...

Davi batalha, batalha, mas não convence.
Próxima, Davi.

Anônimo disse...

Amigo Davi Batalha, acredito que você deva trabalhar para o DUDU, ou no mínimo foi pago para postar esse comentário. Será possível que você não é capaz de ver as "atrocidades" cometidas pelu UNO, a exemplo, a ausência de licitação para a execução dessas e de outras obras. No mais, só para não alongar o assunto, dei uma olhada na situação dos PSMs e nas unidades de saúde, e ainda, leias as denúncias de irregularidades cometidas a todo o momento pelo prefeito. Pois então, faça-me o favor...como diz o ditado: "o pior cego é aquele que não quer ver".

VALTINHO SANTOS

Anônimo disse...

Amigo Davi Batalha, acredito que você deva trabalhar para o DUDU, ou no mínimo foi pago para postar esse comentário. Será possível que você não é capaz de ver as "atrocidades" cometidas pelu UNO, a exemplo, a ausência de licitação para a execução dessas e de outras obras. No mais, só para não alongar o assunto, dei uma olhada na situação dos PSMs e nas unidades de saúde, e ainda, leias as denúncias de irregularidades cometidas a todo o momento pelo prefeito. Pois então, faça-me o favor...como diz o ditado: "o pior cego é aquele que não quer ver".

VALTINHO SANTOS

Victor Furtado disse...

Agradeço pelo elogio ao meu trabalho, caros colegas do Espaço Aberto. Claro que não fiz isso sozinho (tive o repórter fotográfico e o motorista comigo que opinaram e apoiaram). Bem, essa percepção foi fácil de ter porque sou usuário do transporte público e senti na pele a diferença. Acredito sim que o sistema é necessário e vai resolver os problemas atuais do setor. Porém, vejo que a atitude do prefeito em começar esse trabalho sem abrir vias alternativas, como planejava o Estado com o projeto original do Ação Metrópole, foi precipitada. Os problemas ocorreram e continuam ocorrendo por falta de planejamento e participação popular com audiências públicas. Mas agora que começou mesmo e não tem mais volta, resta esperar pelos benefícios, que serão muitos.