segunda-feira, 16 de julho de 2012

"Não ao patrulhamento", diz petista

O patrulhamento incomoda.
E incomoda também petistas, que começam a acender-se para a disputa eleitoral que vem aí.
O professor Cássio Andrade já pôs a boca no trombone.
Em sua página no Facebook, baixa a pua em petistas que patrulham petistas que não escondem sua simpatia pela candidatura de Edmilson Rodrigues a prefeito de Belém.
Edmilson, todos sabem, era petista e migrou para o PSOL.
Mas deixou saudades entre muitos militantes do PT.
"Patrulhamentos irônicos em nada contribuem ao bom debate e bom combate", diz Cássio, que lembra sua condição de "petista, filiado, menos militante, mas ainda partidário."
Nessa condição, adianta que votará em Alfredo Costa (PT) para prefeito de Belém. "Por outro lado, respeito a posição de companheiros que estão apoiando Edmílson. Esses companheiros avaliam que é melhor arregimentar forçar para garantir a esquerda no 2º turno. Teremos 2º turno nessa eleição e torço para um confronto entre Alfredo e Edmilson. Entretanto, se não conseguirmos colocar o Alfredo e o Arroyo (excelente vice) no 2º turno, penso que o apoio ao Edmilson será fundamental", afirma Cássio.
"Portanto, nada de patrulhas. Os companheiros têm lá suas razões em apoiar o Edmílson desde já, afinal de contas, o PSOL faz oposição ao governo Dilma, mas é nosso aliado estratégico na construção da radicalidade democrática e do socialismo. E verdade que alguns estão por lá por puro oportunismo, mas deixemos os caça-bruxas de lado. Quem somos nós para cobrar alguma coisa de algum militante? Que moral temos de cobrar fidelidade partidária quando em São Paulo Lula faz acordo com Maluf? Em alguns municípios braisileiros, o PT está aliado com o PSDB, como o PSOL também, o que reflete a especificidade do processo eleitoral nesse país gigante. Portanto, companheiros, menos. No segundo turno poderemos estar todos juntos com Edmilson e fica ruim criar essas picuinhas agora. Não ao patrulhamento! Façamos o bom combate. A pólis democrática agradece", acrescenta Cássio.

Clique aqui para ler a íntegra do artigo de Cássio Andrade no Facebook

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