sexta-feira, 13 de julho de 2012

Vítimas de assalto em Salinas viveram terror psicológico

A polícia de Salinas ainda não tinha, até ontem à noite, pistas sobre o bando que assaltou, na terça-feira à noite, os empresários João Felício e Carlinhos Xerfan e suas respectivas esposas, quando jantavam na casa de Felício, conforme o Espaço Aberto informou com exclusividade.
Dos cinco homens que invadiram a casa, apenas o motorista está preso. É dele que a polícia tenta extrair todas as informações possíveis que possam indicar onde se encontra o resto da quadrilha.
Ainda ontem à noite, as vítimas do assalto ainda não haviam superado – e muito provavelmente não vão superar tão cedo - o trauma decorrente dos momentos de terror que passaram, enquanto durou o assalto.
Os bandidos não molestaram fisicamente ninguém – nem os dois casais, nem tampouco o caseiro e a cozinheira da residência. Mas o massacre psicológico a que foram submetidos é indescritível.
Os bandidos mandaram que todos se deitassem no chão. Nem mesmo Felício, um octogenário que recentemente passou por uma cirurgia, foi poupado.
Enquanto as vítimas eram intimidadas à simples visão de revólveres e facas que lhes eram exibidos, o bando fez a festa.
Além de roupas, foram levados alguns objetos da casa, bem como cartões de crédito, dinheiro e telefones celulares.

2 comentários:

Tereza Jardim disse...

Quem dera a polícia cuidasse com esse mesmo afinco as vítimas de assaltos que não ostentam sobrenomes tão nobres ou ricos.

Passei com minha mãe pela mesma situação, e embora capturados POR SORTE (nossa, claro) alguns dias depois logo após outro assalto, nossos pertences jamais foram encontrados. Ou assim dizem os policiais...

Tereza Jardim disse...

Só para reforçar: os pertences levados de dentro da minha casa não foram somente bens de valor financeiro, mas algumas poucas jóias baratas de grande valor sentimental à minha mãe, e meus instrumentos de trabalho (notebook, câmera fotográfica profissional e celulares)

Ou seja, além do trauma de ser assaltada logo após um final de relacionamento traumático, a pessoa tem que lidar com a falta de ferramentas para se recuperar financeiramente.