segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Praça Batista Campos emplaca 129 buracos. Contados.



Vejam só.
A gestão do dotô Duciomar é mesmo superlativa.
Duciomar, vocês sabem, é o huno.
E aquela Excelência que sairá do governo municipal exibindo, galharda e orgulhosamente, o galardão de ter sido o pior prefeito em oito séculos de história da cidade - os quatro que estão para se completar e os quatro do porvir.
Duciomar vai deixar legados que não se comparam ao de qualquer outro prefeito que Belém já teve.
Olhem o caso da praça Batista Campos.
É um dos logradouros mais aprazíveis da cidade.
Um dos mais agradáveis.
Um dos mais bonitos.
Pois o dotô vai deixar a praça destruída, acabada, deteriorada.
Não acreditam?
Pois vejam as fotos acima.
Foram feitas, ontem de manhã, por um leitor do Espaço Aberto, desses que há trocentos anos caminham pela praça.
E o cara tanto gosta de caminhar como gosta de Batista Campos e gosta de números.
Deu-se o leitor o elogiável trabalho de, enquanto caminhava, contar quantos buracos existem no calçamento.
Contou 129.
Cravados.
Cravadíssimos.
O leitor contou 22 buracos no calçadão que acompanha o sentido da Serzedelo Corrêa, 16 no calçadão da Mundurucus, 38 no da travessa Padre Eutíquio e 53 no da Tamoios.
Some aí: 22 + 16 + 38 + 53 dá 129.
Sem tirar nem pôr.
O risco de acidentes para as milhares de pessoas que caminham pela praça são altíssimos, até porque muitos são idosos.
Aliás, segundo os barraqueiro de coco, têm sido frequentes os casos de pessoas que torcem o pé enquanto caminham pela praça.
Que coisa!
Só mesmo uma gestão superlativa como a de Duciomar é capaz de produzir essas escabrosidades.
Putz!

2 comentários:

Anônimo disse...

Uma coisa que me intriga, e muito, é a incapacidade que o Brasil tem, de modo geral, de conseguir fixar - duradouramente - simples pedrinhas calcáreas numa calçada.

Construimos pontes quilométricas, edifícios de alta tecnologia, exploramos o petróleo nas profundezas do pré-sal e não damos conta de fixar competentemente aquelas lindas pedrinhas brancas e pretas lado a lado, formando os mosaicos?

Fica aqui a minha sugestão ao novo prefeito : importe de Lisboa, com urgência, alguns mestres calceteiros(esse é o nome que é dado aos que fazem as calçadas por lá). Alguns meses de trabalho por aqui servirão para treinar a nossa mão de obra.

E de quebra a Prefeitura de Belém e os belenenses ainda contribuirão, fraternamente, para diminuir o desemprego na terra dos nossos patrícios.

Kenneth Fleming

Anônimo disse...

Essa pedras só ficariam bem assentadas se coladas bem próximas e em concreto.