quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Vozes contrárias não demoveram Megale da renúncia

Tucanos - alguns, bem emplumados - já estava esperando fortes reações à candidatura do deputado José Megale à presidência da Assembleia Legislativa.
Sabiam que o parlamentar ficaria com um flanco - ou com os dois flancos - exposto a denúncias que poderiam minar-lhe as condições políticas para se apresentar como aspirante à sucessão de Manoel Pioneiro.
Mas os tucanos - entre eles alguns dos bem emplumados - não imaginavam que Megale fosse desviar-se da raia.
Ontem, no entanto, aconteceu: o parlamentar, investigado por um procurador de justiça pela suposta emissão de cheques irregulares a uma das empresas envolvidas nos escândalos da Assembleia Legislativa, preferiu renunciar à pretensão de concorrer à Mesa.
Megale ainda chegou a ouvir vozes contrárias que o estimulavam a resistir.
Os defensores da resistência alegavam duas coisas: primeiro, que ser investigado não sinaliza sentença de culpa; segundo, a renúncia encheria a bola de adversários do PMDB e do PT, que já formaram um bloco único para concorrer à presidência da Assembleia Legislativa.
Mas o deputado não se sensibilizou com esses argumentos.
A avaliação que prevaleceu foi a de que, na melhor, na mais otimista e reluzente das hipóteses, ainda que ele viesse a ganhar a eleição para a presidência da Assembleia Legislativa, a investigação em curso no Ministério Público ficaria pairando como uma espada de Dâmocles sobre sua cabeça e sobre a imagem da Assembleia Legislativa, já muito desgastada.

3 comentários:

Anônimo disse...

hahaha Megale foi usado desde o início pelo Fogo Amigo. Taí o que ganhou por ter se rasgado em defender o PSDB np governo da Ana Júlia. Trairagem é triragem.

Anônimo disse...

É caro poster. A ex-governadora Ana também foi bastante fritada por um grupo de comunicação (jornal impresso, rádio e Tv). Batiam nela dia e noite e o desgaste junto à opinião pública foi notório. Infelizmente o Megale tambem seria carimbado dia e noite (percebi nos programas de rádio e na leitura do jornais). Mas isso faz parte do jogo do poder. Ana foi excluída pelo PMDB e partidos alinhados e Megale também.

Anônimo disse...

a base de sstentação legislativa de Jatene não resiste a um sopro