quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Vamos lá fazer o que será!


Por Charles Alcântara, em seu blog, sob o título acima:

No dia 16 de fevereiro próximo, em Brasília, cidadãos e cidadãs de todo o Brasil se encontrarão para decidir sobre a fundação de um partido que assuma o compromisso de plantear uma política nova e que ponha a sustentabilidade como vértice de sua atuação.
Pessoas de muitos lugares e de múltiplas vertentes que veem a política como a mais extraordinária invenção humana e a única capaz de materializar os ideais de justiça e felicidade coletivas, encontrar-se-ão para tomar uma decisão que pode ajudar a fomentar uma nova cultura política no Brasil.
Os que se juntam em torno da ideia e do ideal de um partido de novo tipo, não se julgam os virtuosos em meio à profusão de vícios que corroem o exercício da política; nem os melhores em meio a tantos políticos ruins e desdenhosos com os interesses da coletividade; muito menos os puros em meio a tanta corrupção.
O que somos, então?
Somos, cada um de nós, apenas MAIS UM em meio a tantos cidadãos e tantas cidadãs que sonham o sonho sincero de uma sociedade ética, ambiental, econômica, cultural, estética, jurídica e politicamente sustentável.
Sonhamos, juntos, o sonho de uma política liberta da clausura do pragmatismo, da conveniência, do imediatismo e do casuísmo, porque não é este o lugar da política.
Sonhamos, juntos, o sonho de um partido que seja um instrumento de transformação radicalmente democrático e que seja um espaço de expressão e articulação de uma ampla rede de cidadãos e cidadãs, organizações, movimentos, coletivos e comunidades.
É certo que muitos dos que sonham esses mesmos sonhos não estarão conosco na construção dessa nova ferramenta a serviço da grande política, seja porque atuam em outros partidos, seja porque deixaram de acreditar – ou jamais acreditaram – na legitimidade da instituição partidária.
Mas o partido que brotará desses dois anos de reflexões e discussões em torno de uma nova política tem tudo para ser um território fértil para o florescimento dos sonhos de tantos e para o reencontro da política com a sua razão de ser: a de servir à comunidade, presente e futuras.
Mas o sonho e o compromisso, embora inspirem e impulsionem, não são suficientes para dar suporte a um partido político.
São necessários: um projeto de longo prazo para o Brasil; um programa político que lhe dê base e identidade filosófica e ideológica; e um estatuto que incorpore os fundamentos e mecanismos de um novo fazer político defeso à sacralização, à burocratização e à esterilização.
E são justamente esses temas que ocupam a agenda de discussões e formulações nesse período que antecede ao dia 16 de fevereiro.
 CONVOCAÇÃO
A Comissão Nacional Rede Pró-Partido, da qual faço parte, já divulgou a CONVOCAÇÃO para a reunião que decidirá sobre a criação ou não de um partido que represente, expresse e realize esse ideário.
A Convocação e outras informações, inclusive o pedido de inscrição para a reunião do dia 13, estão no site da Rede Pró-Partido (www.redepropartido.com.br.).
A Comissão Nacional Rede Pró-Partido avaliará todas as inscrições feitas até o dia 08 de fevereiro (prazo final de inscrição) e, em data a ser confirmada, divulgará a relação final das inscrições homologadas e credenciadas a participar da reunião.
Vamos lá fazer o que será!

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