quarta-feira, 19 de junho de 2013

Rompimento com PMDB é questão de dias, afirma tucano


Não há mais como segurar.
Nem evitar.
E muito menos adiar.
O rompimento entre o governo tucano de Simão Jatene e o PMDB dificilmente passa deste mês. Será sacramentada nos próximos dias. E por iniciativa do governador.
Tudo indica que o divórcio entre tucanos e peemedebistas virá na forma lógica: através de demissões dos aliados do senador Jader Barbalho, que hoje detêm órgãos no primeiro escalão, como secretarias, e em em outros setores do governo, como a Jucepa, Ceasa e Imetropará.
O Espaço Aberto apurou, ontem à noite, que dois eventos foram decisivos para precipitar um rompimento que, muitos presumiam, seria por mais algum tempo empurrado com a barriga, seria cozinhado em fogo brando até pelo menos o próximo ano
O primeiro evento foi a resolução aprovada à unanimidade pelo Diretório Estadual do PT, elegendo o PMDB como "aliado principal" para "retomar o governo do Estado do Pará" no pleito de outubro do próximo ano.
A segunda é o estágio que estão atingindo as críticas ao governo do Estado, propagadas pelos veículos de comunicação da família Barbalho. "A coisa alcançou um nível insuportável, intolerável", define ao ao blog uma fonte que transita com facilidade nos bastidores do governo Jatene.
Os tucanos lembram, por exemplo, que ainda ontem, num programa matinal veiculado pela Rádio Clube, uma das emissoras do grupo, um personagem diverte os ouvintes imitando o governador Simão Jatene, tratado com irreverência como "pescador e cantor".
Muito embora contidamente, os tucanos admitem que o estilo, a forma, o conteúdo e a intensidade das críticas ganharam, digamos assim, novos contornos depois de um discurso que Jatene fez há cerca de duas semanas, referindo-se em termos genéricos, mas ácidos, a homens públicos que enriquecem à custa de deslizes éticos.
Muito embora o governador não tenha mencionado nomes, os próprios tucanos admitem que Jatene, quando disse o que disse, pretendia referir-se ao presidente estadual do PMDB, Jader Barbalho. E admitem ainda que a intensificação das críticas seria uma espécie de sinalização de que, aos peemedebistas, não interessa mais permanecer como aliado de um governo que trata seus líderes com restrições morais.
Some-se a tudo isso o distanciamento progressivo de Jader e Jatene. "Eles pessoalmente não se falam há uns seis meses, mais ou menos desde o início deste ano", assegurou a fonte, sem condições de precisar se ambos se falaram por telefone há cerca de uns dois meses, quando Jatene se manteve afastado do governo do Estado enquanto convalescia de procedimentos médicos adotados em São Paulo (SP), para amenizar deficiências cardíacas.
O Espaço Aberto também apurou que não a menor procedência informações que circularam nos últimos dias, de que Jatene estaria ainda na esperança de conseguir manter a aliança com o PMDB, para isso entregando ao partido a vaga ao Senado. "Isso não tem a menor a veracidade, a mais remota possibilidade, porque o candidato natural será mesmo o Mário Couto", assegurou o tucano.

Um comentário:

Anônimo disse...

Pobre Pará, mais uma vez sem escolha decente.
Ficaremos sempre entre o roto, o esfarrapado, o sujo e o mal lavado, égua!!!
Se escapa da cumpanherada sedenta, cai na tucanada chic; se escapole, vai pra mão dos barbalhados.
Oh céus, até quando?!!!
Passeatas e manifestações já!!
Chega! Basta!
Fora os mesmos de sempre, sempre com as mesmas péssimas intenções!!