segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Terreno em Batista Campos é invadido

Quem disse que as invasões só ocorrem nos covões das periferias?
Em Belém, os invasores elegeram nada mais, nada menos que Batista Campos, bairro que se inclui no time do top dos tops entre os mais caros e elegantes da cidade.
No silêncio da madrugada de sábado para domingo, dois caminhões chegaram à Conselheiro Furtado e pararam em frente a um muro que fica mais ou menos no meio da quarteirão, no perímetro entre a travessa Doutor Moraes e a avenida Serzedelo Correa.
Por trás do muro, se esconde um terrenão. Há trocentos anos que está desocupado.
Pois é nesse terrenão que os invasores - às dezenas - desembarcaram com pinta, com todos os ares de que vão fazer morada.
Olhem as fotos abaixo - remetidas para o Espaço Aberto por um leitor que reside nas redondezas - e vão acompanhando.


Nesta aí de cima, olhem a seta em vermelho. Indica as lonas que foram trazidas no caminhão. A área contornada, também em vermelho, mostra bem a parte do terreno que já foi campinada.
Olhem agora a foto abaixo.


Observem o cara. É da turma que desceu no caminhão.
Ponham o olho na foto seguinte.


A pessoa em azul também se encontrava ontem, no início da tarde, emprestando a sua contribuição para desbastar o matagal que toma conta da área.
Olhem agora a imagem a seguir.


Esse portão é o que dá entrada para o terreno. E vejam, um pouco à direita do portão, várias motos. O movimento ontem, por ali, foi frenético. Mas era até certo ponto imperceptível, justamente porque o terreno tem o muro que o esconde.


Por fim, vejam abaixo que maravilha de terrenão, com frente para a avenida Conselheiro Furtado, no coração de Batista Campos.
Ah, sim, tem um detalhe nada desprezível: é bem aí, nessa imediações, que em janeiro deste ano vários desocupados, também bandidos nas horas vagas, estavam arrupiando, com assaltos a carros e agressões físicas a transeuntes.
O episódio foi objeto de postagem do Espaço Aberto, intitulada Esquina em Batista Campos vira zona da bandidagem.

Um comentário:

Anônimo disse...

É o caso de o Município, através da SEFIN, baixar a lenha através do IPTU progressivo pela inutilidade de sua função socioeconômica. Aliás, será que o dono está pagando IPTU?