quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Petistas torcem por Celso de Mello. Mas nem tanto.

Fernando Haddad: ele se elegeu pelo PT em pleno julgamento do mensalão, que condenou figurões petistas
Petistas paraenses - em boa parte - não estão muito preocupados com a sessão de logo mais, do Supremo Tribunal Federal, que deverá - a menos que o Sobrenatural de Almeida entre campo - decidir pelo acolhimento de embargos infringentes, o que permitirá um novo julgamento para 12 dos 25 réus que conseguiram pelo menos 4 votos pela absolvição no processo do mensalão. É o caso, dentre outros, do ex-ministro José Dirceu, bem como dos deputados federais João Paulo Cunha e José Genoino, do PT-SP, e Valdemar Costa Neto (PR-SP).
A expectativa, em boa parte do PT, é de que, independentemente do resultado da sessão de logo mais, reabrir o julgamento ou encerrá-lo em definitivo, agora e já, não terá muito apelo eleitoral.
Lembram, a propósito, que nas eleições de outubro do ano passado, quando o STF condenou 25 de 37 réus envolvidos no escândalo do mensalão, a condenação de figurões do PT em pouco ou nada interferiu no resultado das urnas. E tanto é assim que até Fernando Haddad, desconhecido por 10 entre 10 eleitores, acabou se elegendo, pelo PT, prefeito de São Paulo, a maior capital do país e, em tese, a mais politizada.
De qualquer forma, quando se lhes indaga se preferem um novo julgamento ou não, os petistas, é mais do que evidente, manifestam-se torcedores desde criancinha pelo voto de Celso de Mello.
Ou melhor: pelo voto de Celso de Mello em favor dos infringentes e, se existissem, até mesmo dos embargos adstringentes.

Um comentário:

Anônimo disse...

É, enquanto isso...a moral e a ética política estão em estado de indigentes.
O "desvergonhamento cumpanheru" tornou tudo corriqueiro, tudo "é assim mesmo".

Eu prefiro ficar na minoria que não perdeu a capacidade de indignação!!