terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Puty lança pré-candidatura com o apoio de frente

Cláudio Puty: à frente de uma frente em favor da candidatura própria do PT, rejeitando aliança com o PMDB
Então é isso, meus caros.
Para quem dava - ou dá - como favas contadas a aliança entre PMDB e PT, personificada nas candidaturas de Helder Barbalho para o governo do Estado e Paulo Rocha para o Senado, convém dar um tempo ao tempo.
Vejam só.
Na última sexta-feira, dia 14, o Espaço Aberto, numa postagem intitulada Petistas que se opõem ao PMDB ainda estão com a corda toda, escreveu assim:

A passagem do presidente nacional do PT, Rui Falcão, por Belém não desanimou os petistas que se opõem à aliança da legenda com o PMDB. Muito pelo contrário.
Falcão, como se sabe, foi pródigo - e ponham pródigo nisso - em se manifestar-se favorável à aliança que poderá selar uma chapa em que o peemedebista Helder Barbalho concorreria ao governo e o petista Paulo Rocha, ao Senado.
Não apenas isso, porém.
O presidente nacional do PT foi claro em externar os fundamentos de uma decisão de cúpula, no sentido de dar preferência e prevalência ao PMDB e, em contrapartida, alijar os tucanos em todos os cantos e recantos do país - e do planeta, se for possível.
Mas os petistas que se opõem ao acordo acham que ainda não chegou a hora apropriada para discuti-lo, internamente.
Até admitem - muitos deles, senão quase todos - que evitar a coligação entre PT e PMDB no Pará é muito difícil. Mas acham que é necessário demarcar uma posição favorável à candidatura própria no primeiro turno, deixando para um eventual - e quase certo - segundo turno a discussão sobre a aliança com o PMDB.
É esperar para ver.
Para ver e crer.


Pois é.
Nós estamos começando a ver.
Se vamos crer, isso já será uma outra conversa.
Mas já estamos vemos movimentos concretos para confrontar pretensões de selar um aliança entre peemedebistas e petistas no Pará.
Ontem à noite, em reunião na na sede da Associação Paraense das Pessoas com Deficiência (APPD), os representantes de várias correntes internas do PT, entre elas a Democracia Socialista, que tem como condestáveis no Pará a ex-governador Ana Júlia Carepa e o deputado federal Cláudio Puty, aprovaram a formação de uma frente que passará a defender vigorosamente, daqui até março, quando acontecerá o congresso estadual do partido, a tese da candidatura própria.
E na mesma reunião, o nome do próprio Puty foi lançado como pré-candidato ao governo do Estado. E para mostrar que não entrou na parada apenas e tão somente para fazer jogo de cena, a frente petista anunciou que na próxima semana vai formalizar o nome de Puty para disputar no congresso estadual, que deverá, em definitivo, deliberar sobre a chapa ao governo do Estado.
Além do próprio Puty, participaram da reunião, entre outros, a ex-deputada Regina Barata, o cientista político Roberto Corrêa e o ex-vereador Marquinhos do PT. Ao lado da DS, a frente do PT em defesa da candidatura própria tem ainda o apoio da Articulação de Esquerda, PT LM e Coletivo Pororoca Vermelha.

4 comentários:

Anônimo disse...

Falta combinar com o Barbalhowisk.

Anônimo disse...

Agora sim, o PT começa a marcar posição. Não pode ser coadjuvante quem tem uma história na vida política desse estado. O primeiro turno precisa de um candidato do PT para dar mais vida às eleições democráticas em nosso Pará. Já pensou um campeonato de futebol estadual sem Remo e Paysandu na disputa ?

Anônimo disse...

Um dado para análise:

A DS detém 10%, se tanto, dos votos do diretório e da militância, contra o guarda-chuva de tendências liderado pelo ex-deputado federal Paulo Rocha e deputado federal Beto Faro e que controla 70% do partido. A DS, se fizer, para citar Lula, será uma marolinha no encontro estadual. Sem chance.

Anônimo disse...

O problema é que a Volkswagen suspendeu a fabricação da Kombi. Agora não dá pra comprar uma para transportar essa "frente".