quinta-feira, 26 de junho de 2014

PP do Pará mantém apoio à candidatura de Jatene

O presidente  regional do PP, Gerson Peres, ficou de chegar ontem à noite a Belém, após participar da tumultuada e confusa convenção nacional do partido que decidiu, segundo muitos ilegalmente, aprovar resolução transferindo à Executiva a competência de decidir, em nome dos convencionais, se a legenda iria ou não aderir à candidatura da presidente Dilma Rousseff (PT), em detrimento do apoio ao tucano Aécio Neves. A decisão da cúpula pepista, como se sabe, foi de apoiar a reeleição de Dilma.
Gerson conversou com o Espaço Aberto por telefone. Disse que ainda nesta quinta-feira deverá se reunir com os demais integrantes da direção do partido, para discutir com eles qual a posição que o PP regional vai adotar, depois da convenção nacional ocorrida em Brasília.
O ex-deputado avaliou que, no plano estadual, não deve haver qualquer alteração de rumo, mantendo-se a deliberação do partido, que já aprovou indicação a ser levada à convenção da próxima segunda-feira (30), favorável ao apoio da legenda à reeleição do governador Simão Jatene.
Maiores cautelas, acrescentou Gerson ao blog, precisam ser observadas em relação à postura do PP do Pará com relação aos candidatos à presidência da República. "Precisamos conversar com calma sobre isso, até porque não sabemos quais serão os desdobramentos do que ocorreu na convenção", disse o presidente do PP.
Ele preferiu não entrar em considerações sobre as consequências e os efeitos jurídicos do ato que delegou à Executiva Nacional, por meio de uma resolução, a competência de deliberar sobre as alianças no pleito para presidente.
Gerson admitiu, todavia, que uma das alternativas discutidas ontem mesmo, entre segmentos do PP reunidos em Brasília, seria recorrer da decisão ao Diretório Nacional do partido, uma vez que foi evidente o grande número de convencionais que, ostensivamente, se opuseram à alternativa encontrada pelo presidente nacional, senador Ciro Nogueira (PI), de fazer aprovar a resolução que será questionada, inclusive, no Poder Judiciário.

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