terça-feira, 16 de setembro de 2014

O que ele disse


"A valorização da magistratura não passa unicamente pela questão remuneratória. Ao longo dos anos a magistratura recebeu cada vez mais encargos. A cobrança é cada vez maior e o reconhecimento menor. Além disso, houve um aumento no número de ações, na carga de trabalho. A informatização dos processos acelerou o julgamento, implicando em um trabalho intelectual maior dos juízes. A valorização passa também pela criação de mecanismos e ferramentas apropriadas para que o juiz tenha condição efetiva de trabalho no seu gabinete, na sua cidade e que possa dar resposta às demandas jurisdicionais no tempo adequado."
Antônio César Bochenek, presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), alertando para a fase de desprestígio por que passa a magistratura.

Um comentário:

Anônimo disse...

Uma delas é a adoção do trabalho virtual a magistrados e servidores; rediscussão das metas; extinção das varas com pouco movimento etc. Mas não adianta, se o STF se curva aos cortes orçamentários impostos por outro Poder, em detrimento da autonomia constitucional daquele. Os cortes podem ocorrer, desde que em comum acordo, como preconiza a CF. Sem acordo, o corte puro e simples é inconstitucional. Aliás, neste sentido, a Ajufe deveria fazer ingerência perante os poucos magistrados de carreira da Corte Suprema. Afinal, quem muito se abaixa...