quarta-feira, 25 de março de 2015

Vaccari: sair ou sair, eis a questão


A impressão de petistas paraenses, ainda aturdidos com o avançar da crise que vai solapando, a olhos vistos, a base de apoio do governo Dilma no Congresso, é a de que não adiantar ficar dando conselhos à presidente, se o próprio partido, de seu lado, insiste em adotar posturas contrárias à lógica e ao bom senso.
Citam como exemplo flagrante disso a situação do tesoureiro nacional do partido, João Vaccari Neto.
Enrolado até o último fio da careca no escândalo do petrolão, ele já é réu na Justiça Federal do Paraná, que acolheu denúncia do Ministério Público Federal contra Sua Senhoria e outras 26 pessoas.
Mesmo assim, Vaccari não se digna deixar o cargo. E vários petistas do alto escalão consideram que Vaccari está certo, para não dizer certíssimo, eis que, de acordo com esse entendimento, se ele saísse agora, estaria passando um atestado de que tem tudo a ver com o petrolão.
É contra essa postura que se insurgem vários petistas aqui do Pará, que defendem a saída de Vaccari das funções de tesoureiro do PT como uma forma de sinalizar à sociedade de que o partido não tolera transgressões éticas, nem por mais remotamente que seja.
Mas quem vai convencer do contrário a alta cúpula petista?
Quem?

Um comentário:

Anônimo disse...

Brevemente, se condenado a fazer parte da hospedaria da Penitenciária da Papuda, vai se transformar em mais um "herói da resistência"!
Já deve estar treinando o punho fechado para a pose na foto, tal qual Zé Sai daí Dirceu e o ex-guerrilheiro (ui!) Genoíno.
Segue o caminho do ex-quase-limpo petê.
Mais tarde, Lula, o pai de todos, vai dizer que o Vaccari foi vítima da imprensa golpista e blá blá blá.
Bleargh!