quarta-feira, 1 de julho de 2015

Jean Wyllys, esse preconceituoso político


Jean Wyllys é um preconceituoso político. Se não for, ele também, um analfabeto político.
Você entendeu?
Pois é.
Repita-se para fixar o que você acabou de ler: Jean Wyllys é um preconceituoso político. No mínimo, ele é isso.
Quem é Jean Wyllys?
Ele se fez conhecido num desses BBBs da vida.
Conhecido, tratou de qualificar-se. Virou Excelência. Elegeu-se deputado federal.
Deputado federal, notabilizou-se por pugnar por todas as causas capazes de combater o preconceito - social, religioso, sexual e tudo o mais.
Como homem público, Jean Wyllys poderia ser tudo - tudo mesmo. Menos preconceituoso.
Porque ele próprio sentiu na pele e viu mais de perto do que muita gente os horrores do preconceito.
Sentiu na própria pele os efeitos da imbecilidade, da burridade, da ignomínia que é estigmatizar os outros por serem diferentes de nós.
Pois Jean Wyllys comete contra Kim Kataguiri a mesma ignomínia que ele, Sua Excelência, já sofreu: a ignomínia do preconceito.
Quem é Kim Kataguiri?
É um rapaz de apenas 19 anos. É líder do Movimento Brasil Livre, que defende concepções às quais se Jean Wyllys se opõe, inclusive o Estado mínimo.
O que faz Jean Wyllys?
Chama Kim Kataguiri de analfabeto político.
Não.
Kim Katguiri não é analfabeto político.
Ele foi um dia desses ao programa Pânico, da Rádio Jovem Pan.
O repórter que vos escreve, o facebuqueiro que vos fala teve oportunidade de assistir a íntegra da entrevista, que, para quem quiser, pode ser acessada aqui: https://goo.gl/rpog3w
Durante cerca de 1 hora, Kataguiri falou de teses de Milton Friedman, que talvez Jean Wyllys nem saiba quem é.
Expôs suas opiniões sobre a livre competição do mercado, sobre os conceitos éticos que devem prevalecer na política, sobre a instituição do parlamento como canal que representa a coletividade, sobre a contradição dos que defendem as liberdades, mas adoram regimes totalitários.
Kataguiri é polêmico, instigante, provocador. É inteligentíssimo.
E não é um analfabeto político.
Ele apenas pensa diferentemente de Jean Wyllys, que não tem o direito, portanto, de estigmatizá-lo como analfabeto político.
E, afinal de contas, por que Jean Wyllys não aceita e nunca aceitou debater com aquele a quem acusa de analfabeto político?
Por quê?
Uma tristeza, uma decepção vermos uma vítima do preconceito, como Jean Wyllys, tratar um opositor com um preconceito acintoso, indecoroso, imbecil e, por tudo isso, inaceitável.
Jeans Wyllys, este sim, é um preconceituoso político.
É um analfabeto político.
É um covarde político, porque se recusa ao debate e ao confronto de ideias.

4 comentários:

Anônimo disse...

Aliás, Wyllys não participou de um debate com Malafaia no programa de Bial. Por que será?

Anônimo disse...

Ninguém e obrigado a debater com ninguém, especialmente quando um dos lados sabidamente nunca respeitou o debate democrático, vive de ataques raivosos e mentirosos -, já defendeu até que um partido a que se opões deveria levar um tiro na cabeça, além de ser ardoroso apoiador da ditadura militar. Aceitar debater com isso é na verdade dar ao facismo o status que perdeu no século XX : o de ideologia aceitável para uma sociedade civilizada - não é, muito pelo contrário, o facismo defendido por este rapaz é o fim da democracia e de qualquer possibilidade de debate.

Anônimo disse...

Kokay também fugiu. Por que será?

Anônimo disse...

Jean Willys é o que sempre e o que sempre será: um ex-BBB...como está na moda ser de esquerda, ele repete como um papagaio o que ele ouve por aí sem ter nenhuma ideia dos efeitos práticos ou das consequencias das teses que ele defende.