quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Jeff Beck - Somewhere Over The Rainbow

Belém nos tempos: a Tavares Bastos há 65 anos


Olhem só a foto acima.
Foi pinçada de A Província do Pará e está na página Belém Antiga.
Lê-se lá:
A Marambaia já, no início da segunda metade do século XX, ainda era área isolada e distante. O único acesso era através da estrada de ferro e muita caminhada no mato, a pé, ou no caminhão “pau de arara”, que levava a partir da Bandeira Branca, onde chegavam as linhas de ônibus.
A periferia ainda tinha cara de interior. E a principal avenida, a Tavares Bastos, nada mais era do que uma picada na mata. De equipamento público, um posto de saúde e uma escola.

Charge - Jean Galvão


Iphan diz que ainda não aprovou projeto de reforma do Ver-o-Peso


Olhem aí.
A imagem é da própria página do Iphan, com esclarecimentos sobre convênio assinado entre a Prefeitura de Belém e o Governo do Estado, no valor de R$ 34 milhões, para dar uma repaginada no Ver-o-Peso.
O convênio foi assinado no dia 12 de janeiro passado, dia em que Belém completou 400 anos.
Diz trecho de matéria disponível na Agência Pará, que você lê aqui na íntegra:

Na comemoração do aniversário de 400 anos de Belém teve parabéns, bolo de chocolate, abraço fraterno, orações e, claro, vários presentes como o convênio assinado na manhã desta festiva terça-feira, 12, entre o governo do Estado e a prefeitura municipal, para a reforma e revitalização completa do complexo do Mercado do Ver-o-Peso. “Esse é um presente da população do Pará para a capital paraense”, destacou o governador Simão Jatene.

No site da Prefeitura de Belém, a matéria (íntegra aqui) diz assim:

Após cantarem parabéns e cortarem o bolo em comemoração pelos 400 anos de Belém, na manhã desta terça-feira, 12, o prefeito Zenaldo Coutinho e o governador do Pará, Simão Jatene, assinaram um convênio no valor de R$ 34 milhões para a execução do projeto de reforma e revitalização de todo o complexo do  Ver-o-Peso.

Agora, foi a vez do Iphan se manifestar.
Clique aqui para ler a íntegra da nota.

Belém no ranking da violência. Mas em que posição?


Em que lugar estamos, ou melhor, em que lugar Belém está no ranking da violência que nos assola?
Eis a pergunta que não quer calar, todas as vezes em que se divulgam levantamentos - uns mais dignos de credibilidade, outros nem tanto.
Agora mesmo, o Conselho Cidadão para a Segurança Pública e a Justiça Penal acaba de divulgar o seu mais novo levantamento sobre a violência no mundo.
O Brasil aparece como o país com o maior número de cidades entre as mais violentas do mundo em 2015, Das 50 cidades com maior taxa de homicídios por 100 mil habitantes em 2015, 21 são brasileiras. E Belém aparece na 26ª posição, atrás de cidades como Fortaleza, Natal, Salvador e mais cinco cidades.
No Mapa da Violência 2015, divulgado em novembro de ano passado, alcançando apenas a criminalidade no Brasil, Belém é o 148º município dentre os 250 mais violentos do país. E Ananindeua aparece em segundo lugar - em segundão, repita-se -, perdendo apenas para o município baiano de Simões Filho, o maior recanto do bang bang nacional.
Mas é Belém, o 148º mais violento do Brasil, e não Ananindeua, o segundo mais violento, que aparece no ranking da ONG mexicana (reparem na imagem a comparação dos números)
Sim, antes que vocês digam que os critérios da pesquisa e até mesmo o tempo de coleta dos dados são diversos, admitimos que é isso mesmo. Mas é preciso ter muito cuidado com a diversidade de critérios e que relativizemos os resultados desses levantamentos. Do contrário, seremos enganados, manipulados, iludidos pelos números.
Uma coisa é certa: estamos nós, em Belém, imersos numa selva de violência. Isso é fato. Sobretudo nos finais de semana, quando a polícia, ao que parece, some do mapa.
Simplesmente some.
Na semana passada, leitor aqui do blog foi uma a churrascaria no Mundurucus e deixou seu carro no estacionamento do Laboratório Paulo Azevedo. Quanto retornou, tinham estourado os vidros do veículos e levado tudo o que tinha dentro.
No blog O Mocorongo, de Ércio Bemerguy, um advogado relata o caso de uma senhora assaltada na mesma Mundurucu, à entrada de edifício que fica pertinho da praça Batista Campos. E apareceu a puliça, mas cometendo abuso de autoridade, de acordo com o relato.
Sem polícia, a violência.
E quando a polícia chega depois da polícia, temos o exercício da autoridade completamente desvirtuado.
Isso tudo em áreas nobres da cidade.
E nas chamadas zonas vermelhar, como será?
Sabemos todos como é - a polícia inclusive.
Mas tudo continua do mesmo jeito.
Senão pior a cada dia.

Nunes diverte o Brasil. Conte outra, coronel!


Bem bacana.
E o coronel Nunes, ao contrário de Greta Garbo, que acabou no Irajá, foi desaguar na CBF. E começa a divertir o Brasil.
Há cerca de duas semanas, escreveu o jornalista Juca Kfouri em seu blog, um dos mais lidos do País na área esportiva:

Preocupados com as bobagens ditas pelo presidente interino coronel Nunes, os homens de Marco Polo Del Nero (leia-se a dupla Caboclo$Feldman) querem que o ex-PM se limite a ler o que eles escreverem.
Vetam que ele se relacione com a Imprensa para não repetir barbaridades como “nunca vi corrupção no futebol”, ou que Dado Cavalcante, técnico do Paysandu, é o melhor do Brasil, ou, ainda, que o lateral Pikachu, que acaba de trocar o Papão pelo Vasco, é o melhor jogador em atividade no país.
O coronel não deve ser apenas uma rainha da Inglaterra.
Deve ser uma rainha da Inglaterra muda!

Hehehe.
Juca não perderia por esperar.
Porque Nunes estava, há apenas duas ou três semanas, repita-se, dando os primeiros e tímidos passos para aspergir um pouco de suas aptidões como presidente daquilo que muitos coleguinhas - os d'antanho, sobretudo - ainda identificam como a entidade mater do futebol brasileiro, a nossa augusta CBF.
Nesta terça-feira, o coronel participou de seu primeiro grande evento internacional na condição de presidente interino da CBF: a Assembleia Extraordinária em Assunção.
O evento apontou o paraguaio Alejandro Domínguez como novo presidente da Conmebol.
Nunes, todavia, deixou claro que desconhecia o candidato em quem votou.
"A gente perguntou o pedigree, né? A informação que nós temos é que ele tinha ligações com o Cerro Porteño, do Paraguai", disse o coronel ao canal SporTV.
Domínguez, na verdade, é filho de um ex-presidente histórico do Olimpia, justamente o rival do Cerro Porteño.
Terminou?
Não. Tinha mais.
Nunes mandou bala: "Durante o jantar, fiquei ao lado de Domínguez, trocamos algumas ideias. Do outro lado dele estava o príncipe (Ali bin Al-Hussein, da Jordânia) e à minha esquerda estava o Gianini".
O coronel queria referir-se a ao suíço Gianni Infantino, secretário-geral da Uefa e principal candidato à presidência da Fifa.
Ao chegar ao Paraguai, Nunes já havia causado surpresa ao desconversar sobre o veto da CBF à realização da Primeira Liga. Apesar de o comunicado enviado pela entidade na segunda-feira ter sido assinado em seu nome, Nunes disse que precisaria "se inteirar" do assunto antes de comentá-lo.
Antes mesmo de chegar ao Paraguai, no entanto, o coronel causou espanto ao desconversar sobre o veto da CBF à realização da Primeira Liga.
E aí travou-se o seguinte - e singelo - diálogo entre o coronel e jornalista:

Presidente, o senhor pode explicar a posição da CBF sobre a Copa Sul-Minas-Rio?
Estou desde ontem em São Paulo, não tem como dar uma informação precisa. 

Os clubes dizem que vão jogar de qualquer jeito.
Vou me inteirar.

Mas não foi o senhor que assinou o comunicado que está no site da CBF?
É um problema de cada um.

O senhor acha que pode ter alguma consequência drástica, um rompimento dos clubes com a CBF?
Nada que a gente conheça sem ver o processo.

Hehehe.
Conte outra, coronel.
Conte mais.

"Não vejo a hora de deixar o carro e usar transporte público"


No Blog do Marcos Teixeira, sobre a postagem Há 400 anos, o transporte fluvial é a grande sacada:

Francisco Sidou, não se pode esquecer que o trabalhador comum ainda teria que pagar, além dos R$ 10, mais duas passagens de R$ 2,70, pois tem que chegar ao terminal de Belém e sair do terminal do Ver-o-Peso. Por isso é tão importante essa ligação com o transporte modal - sequer há um bicicletário nesses locais-, para que a lancha "popular" que se avizinha seja de fato viável.
Eu não vejo a hora de deixar o carro em casa e usar o transporte público, o que hoje é inviável e, pasmem, caro, e infelizmente o BRT não vai resolver!
Hoje, em matéria de serviço público, não se precisa inventar nada, basta copiar, temos aí a ideia do bilhete único, dos terminais de integração, de uso no Rio, mas nada, infelizmente nada é colocado em prática por conta dos empresários de transporte público, que não conseguem enxergar que só fazem perder dinheiro e espaço pras vans e mototáxis, como conta dessa visão míope.

O que ele disse


terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Na Estação das Docas, a Belém de ontem e de hoje


Um dos coretos da Praça da República: na foto do acervo do Goeldi e na foto de Ray Nonato
O Instituto Lauro Sodré, onde atualmente funciona o prédio do Tribunal de Justiça do Estado
Ao pôr do sol. Belém se confunde com as águas, na foto de um telespectador da TV Liberal
Belém 400 Anos.
Vale a pena conferir essa exposição inaugurada no último dia 21, no Armazém 2 da Estação das Docas, e prossegue até 6 de fevereiro.
Olhem nas fotos acima, que o Espaço Aberto fez na noite deste domingo.
A exposição réune 10 imagens feitas pelo fotógrafo Ray Nonato, ele próprio curador do evento.
As imagens mostram a Belém de ontem e de hoje através de trabalhos que comparam, com fotos atuais e fotos antigas, cinco pontos marcantes da cidade. É o caso de um dos coretos da Praça da República.
Também compõem a mostra dez fotos pertencentes ao acerco do Museu Paraense Emílio Goeldi, que cedeu imagens para o evento, além de 10 fotografias selecionadas das mais de 200 enviadas pelo público por meio do portal G1 Pará e pelo aplicativo “Vc na TV Liberal”.
Uma das fotos, que o blog selecionou acima, é simplesmente espetacular. Num final de tarde, o telespectador Jônatas de Souza Vilar clicou a orla de Belém, vista a partir de uma das ilhas em frente à cidade. A impressão é de que as águas invadem as ruas, porque se confundem com elas.
Passem lá.
A exposição, realizada pela TV Liberal, fica aberta ao público sempre das 10h às 22h.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Bandidos se divertem em baile da AP. E depois roubam R$ 15 mil.


Dois bandidos fizeram uma limpa no caixa de um dos restaurantes da Assembleia Paraense, na madrugada de sexta-feira para sábado, logo depois do Baile do Hawaí. Passaram na boca do caixa e levaram R$ 15 mil, depois de se divertirem durante quase toda a festa.
A dupla chegou ao clube num  carro.
Até aí, nada demais.
O demais é que os assaltantes entraram no estacionamento como se fossem sócios do clube e pararam o veículo nas imediações do portão da avenida Almirante Barroso.
Feito isso, entraram, ficaram perambulando pela festa e lá pelas 3h da madrugada de sábado, quando o Baile do Hawaí já teria acabado, dirigiram-se a um dos restaurantes e, de revólver em punho, renderam a funcionária que trabalhava como caixa e roubaram todo o dinheiro.
A parada, como sói acontecer em quase todos os assaltos, foi muito rápida e não chegou a ser percebida por ninguém, além, é claro, dos pouquíssimo circunstantes que se encontravam na área interna do restaurante.
A pergunta que não quer calar: como é que dois bandidos entram num carro no estacionamento interno da Assembleia Paraense, privilégio reservado apenas e tão somente aos sócios do clube?
Já está descartada, nesta primeira fase de investigações, a possibilidade de os dois assaltantes terem entrado na condição de convidados, uma vez que os portadores de convite não podem ingressar com seus veículos no estacionamento do clube.
A direção da Assembleia, de acordo com o que apurou o Espaço Aberto, trabalha com duas hipóteses.
A primeira: conivência de porteiros e seguranças com os bandidos.
A segunda: utilização de uma carteira falsificada de associados.
No sábado ainda, em sua página no Facebook, a Assembleia Paraense divulgou nota informando que a polícia investigando a ocorrência.
Mas as explicações não convenceram alguns associados (clique na imagem para ler melhor).
Um deles, identificado como Michael Leite, aproveita para cobrar: "Sim, qual a nota sobre meus pertences que foram roubados dos armários da academia? Até hoje estou esperando ser pago, sem falar na minha carteira roubada na piscina, em meu tablet no salão de festas..."
Um outro sócio, Alfredo Miranda, constata: "Aquela saída de veículos de dentro do clube para a João Paulo, que fica totalmente aberta, não transmite segurança alguma!"
Daniela Prado Leal protesta: "É muito triste o ocorrido ontem. Espero que tenha servido de lição e reflexão. Nosso clube virou quase uma casa de show; pagou, entrou. O réveillon é uma loucura, tem mais convidados que associados, um verdadeiro caos. Minha irmã é sócia desde criança e hoje mora em Macapá e veio para Belém e foi ao clube pedir suspensão da licença que ela solicitou por morar fora e foi barrada. Depois que ela reclamou, lhe deram 20 minutos para resolver tudo e sair. Enquanto isso, qualquer um que paga, entra e pronto. Assembleia Paraense, reveja seus conceitos e nos dê mais segurança e condições de frequentar o clube com tranquilidade!"
A manifestações como essas, a Assembleia respondeu que as ocorrências estão sendo apuradas e que vai avaliar sugestões de sócios para aperfeiçoar os procedimento de segurança do clube.

Remistas deixam Pirão de mãos abanando. Literalmente.

Eleitor ignora Zeca Pirão, que tenta cumprimentá-lo à entrada da quadra do Serra Freire. Esse foi o troco...
... para o mesmo Zeca Pirão que, em 2014, fez as declarações acima.
É isso mesmo que vocês leram no título desta postagem, meus caros.
Os remistas que no último sábado (23) elegeram André Cavalcante para presidir o Remo nos próximos nove meses, deixaram Zeca Pirão, literalmente, de mãos abanando.
Este repórter do Espaço Aberto esteve no ginásio Serra Freire, anotou, viu e flagrou momentos impagáveis de eleitores que deixaram Zeca Pirão, o candidato da Chapa 40, de mãos estendidas no ar.
Foi o caso desse flagrante que aparece acima. O candidato estende as mãos para cumprimentar um eleitor. Mas o cara não dá a mínima. Não mesmo. Passou a jato em direção à urna. E nem sequer se deu o trabalho de olhar para quem tentava cumprimentá-lo.
Isso se repetiu com vários outros eleitores que acintosamente, ostensivamente ignoraram as mãos estendidas de Pirão. Pelo menos com mais uns três ou quatro foi assim, conforme o repórter pôde observar durante uns 10 minutos.
A foto é emblemática.
Eleitores, com o gesto de ignorar o candidato, parecem dizer-lhe "faz de conta que morri", a mesmíssima frase que Zeca Pirão pronunciou para toda a nação remista ouvir, logo depois de ser derrotado por Pedro Minowa.
Os outros candidatos também fizeram corpo a corpo na entrada da área de votação, como vocês podem ver, abaixo, nas fotos do blog.

André Cavalcante aborda eleitor à entrada da área de votação, no ginásio Serra Freire
Coronel Maroja no corpo a corpo

Eleições comprovam, mais uma vez, a vitalidade do Remo




Mas que vitalidade a do Remo, hein, meus caros?
Independentemente de preferências clubísticas, reconheçamos, admitamos e proclamemos: o Remo, nas eleições do último sábado, deu mais uma prova de sua vitalidade.
Um clube que há dois ou três meses estava no limbo da Série D.
Um clube que enfrenta uma situação financeira caótica, desastrosa.
Um clube que, não bastasse a afetação de seu patrimônio em decorrência de sua bagunça financeira, ainda conta com a preciosa colaboração de remistas apaixonadíssimos, que ajudam a comprometer, para não dizer destruir, os bens que ainda restam e precisam, por isso, ser preservados.
Mesmo assim, quatro chapas concorreram às eleições. E mais de 2 mil associados compareceram para votar. Do lado de fora, talvez cerca de mil remistas participaram ativamente, apoiado seus candidatos.
Olhe as fotos que ilustram esta postagem, todas feitas pelo Espaço Aberto, no final da manhã do último sábado, dentro do ginásio Serra Freire e nas imediações da sede do Remo, na avenida Nazaré.
As imagens falam por si mesmas.
A movimentação era igual à de eleições para mandatos parlamentares e do Executivo, a cada dois anos.
Toda essa vitalidade precisa ser canalizada pelo bem do clube. André Cavalcante, eleito presidente com 777 votos, no último sábado. já terá dado um passo importantíssimo se compreender isso. Espera-se que compreenda em plenitude.
Era isso que o Espaço Aberto gostaria de ouvir do próprio André, mas ele não seu retorno.
De qualquer forma, sua missão será muito complicada. Será desafiadora em todos os sentidos.
Ele e Fábio Bentes precisam manter a transparência que norteia o programa Sócio Torcedor.
Precisam integrar-se a todas as correntes que integram o Remo e integrá-las para que possam unir o clube.
O Remo não é de fulano, beltrano ou sicrano. É dos remistas - sejam eles grandes beneméritos, cardeais, milionários ou gente simples e anônima (a enorme, esmagadora maioria) que espera receber o salário, ao final de cada mês, para reservar o valor do ingresso que lhe permitirá acompanhar o clube nos estádios.
Em comentário na postagem sobre a eleição de André Cavalcante, que o blog fez em sua página no Facebook, o grande benemérito e ex-presidente do Remo Ronaldo Passarinho escreveu, singela e emblematicamente o seguinte:

Paulo, sempre preguei, no amado Clube do Remo, união após o pleito. Entendo que o Remo não é partido político, que após assumir o poder tenta a destruição de seus adversários. Desde muito cedo, tenho uma máxima comigo: pouco importa quem é o presidente; o Remo está acima de tudo. Quero ter alegrias permanentes. Meu DNA é 100% azul marinho. Meu pai me fez sócio em 1952. Meus tios, Saint-Clair, no time profissional, e Jarbas, no time juvenil, foram campeões com a gloriosa camisa do CR. O hino diz: " se um dia formos unidos para a luta..."! Vamos atender à convocação feita pelo presidente André".

A convocação a que Ronaldo se refere, você pode ler aqui.
Assim é que deve ser.
Com a eleição de André Cavalcante e com o segundo lugar conquistado por Miléo Jr., os remistas deram uma demonstração eloquente e evidente de que o Remo não deve ser tratado como um trampolim político para quem quer que seja.
Remistas - verdadeiros, genuínos, sinceros, que têm o DNA 100% azul marinho, como ilustra Ronaldo - devem colocar o Remo sempre, sempre e sempre em primeiro lugar, e não subordiná-lo a outros interesses, que até podem, reconheçamos, ser legítimos, mas não podem e nem devem ter preponderância sobre a honrosa missão de dirigir o clube.
André Cavalcante, Fábio Bentes e os demais que compuserem a diretoria remista têm todas as condições de fazer - bem, muito bem - pelo bem do Remo.
Mãos à obra, pois.







Procurador do Ibama tem direitos políticos suspensos

A Justiça Federal condenou à suspensão dos direitos políticos por três anos um servidor acusado da prática de várias irregularidades quando ocupava o cargo de procurador autárquico no âmbito da Gerência Executiva do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Estado do Pará. As fraudes teriam causado, conforme aponta o Ministério Público Federal (MPF), a exploração ilegal de 205.865 metros cúbicos de madeira, num valor estimado em R$ 32,1 milhões.
Na sentença, prolatada na quarta-feira (20), o juiz federal Arthur Pinheiro Chaves, da 9ª Vara, especializada em ações de natureza ambiental, também impôs ao réu o pagamento de multa civil de dez vezes o valor da última remuneração percebida enquanto atuou como procurador autárquico, além da proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio pelo prazo de três anos. Ainda cabe recurso ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília (DF).
O MPF demonstrou que o requerido, conforme se apurou no âmbito administrativo, retirou dos colegas procuradores Planos de Manejo Florestal Sustentável, rasurou os despachos da chefia da Procuradoria, apagou os nomes dos procuradores a quem os processos haviam sido distribuídos e apôs sua própria assinatura, proferindo despachos enganosos de aprovação de vários projetos de manejo.
Em juízo, o servidor negou ter retirado indevidamente processos localizados nos armários e falsificado nenhum documento público. Alegou ainda que não contribuiu para a ocorrência de qualquer dano ambiental, em razão do estorno dos créditos liberados nos planos de manejo. Informou também que, à época dos fatos, em 1997 e 1998, sua saúde estava comprometida em decorrência de dependência química, além de parecer de junta médica oficial favorável à sua readaptação funcional, que sido ignorada pela Administração do Ibama.
O magistrado não concordou com a tese do MPF, de que os despachos de aprovação proferidos pelo requerido nos projetos de manejo teriam resultado na exploração indevida de madeira em prejuízo do Estado brasileiro. “Os eventuais danos causados ao meio ambiente, em decorrência de conduta irregular atribuída ao requerido, no sentido de autorizar indevidamente a exploração de plano de manejo florestal, por certo, não afetaram nenhum dano ao patrimônio pertencente ao erário, mas sim à coletividade”, diz Arthur Chaves.
Danos ambientais
A 9ª Vara também não se convenceu com os argumentos do MPF, de que as fraudes praticadas teriam alcançado o valor exato de R$ 32.140.292,62. “Pelo que se observa dos autos, o Ministério Público, para quantificar o dano ambiental, valeu-se de critério insuficiente. Isso porque apenas somou os valores dos créditos florestais pleiteados nos Planos de Manejo Florestais aprovados indevidamente pelo requerido, sem comprovar se tais projetos florestais foram efetivamente explorados por seus detentores”, fundamenta Arthur Chaves. Para o juiz, além de o MPF ter deixado de comprovar a existência dos danos ambientais, “o próprio Ibama dá a entender que nem mesmo houve autuação das empresas beneficiadas pela aprovação irregular dos planos de manejo, corroborando a tese de inexistência do dano ambiental.”
A sentença ressalta, no entanto, que a conduta do procurador configurou, claramente, um atentado contra os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade. “Ao proferir despachos sem exigir a observância das exigências legais, o requerido praticou ato diverso daquele previsto nas regras de competência interna do Ibama. Isso porque, os projetos de plano de manejo por ele aprovados estavam distribuídos, segundo as normas internas de competência, a outros procuradores, sendo certo que o requerido os avocou para si sem autorização de seu superior hierárquico, e sem respaldo nas normas internas da instituição em que encontrava-se lotado à época dos fatos”, acrescenta o juiz.
Arthur Chaves destacou ainda que a autoria das condutas ilícitas atribuídas ao réu ficaram suficientemente demonstradas em procedimento administrativo disciplinar juntado pelo MPF aos autos. O juiz também também não acolheu a alegação de que a dependência química do procurador reduziu-lhe a capacidade de discernir a improbidade de sua conduta. “Isso porque, não obstante os indícios de redução de sua capacidade laborativa por uso de drogas, a perícia médica realizada pelo Ibama no curso do procedimento administrativo disciplinar, à época dos fatos, concluiu pela sua plena capacidade de entender a ilicitude de sua conduta”, reforçou o magistrado.
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Processo nº 2009.3900.012406-8 – 9ª Vara Ambiental (Belém)

A indignação, a quem interessa?



A indignação também é um dever. A escalada da montanha é árdua. É uma breve, mas duradoura e solar jornada rumo ao cume da montanha moral do nosso tempo. Ficamos angustiados por tentarmos e não chegarmos lá, somos candidatos a reiniciar tudo, por não encontrar o que se buscava - um sentido para a devassidão moral do século XX e ao que tudo indica parece ter continuidade neste século XXI. A lista de misérias da humanidade é extensa e muito complexa. Terrorismo, guerras, tragédias, fome, governos ineptos, governos corruptos - injustiças de toda sorte, enfim. Basta consultar às mídias. Os infortúnios do homem estão sempre lá, dos maiores aos menores.
No Brasil atual, agora mesmo, no Brasil de 2016, a verdade vem incomodando, e muitos gostariam que esquecêssemos, é que a miséria campeia. Além do autoritarismo e da violência que definem o país há décadas, converge-se neste momento, no absurdo da razão brasileira, para o ápice dessa mega crise política, criminal e econômica, que acomete o País desde, ao menos, o início de 2015. Não é normal que inflação bata recordes, os empregos desapareçam e a renda despenque. Não é normal que o líder do governo no Senado esteja preso, assim como os principais chefes do partido que comanda o país. Não é normal que deputados, senadores e ministros sejam acusados de corrupção e continuem tranquilamente em seus cargos. Essas coisas são absurdas. Como estamos no início ano trata-se de um bom momento para refletir sobre nossos males, sem complacência dos culpados.
Para muitos, a corrupção frenética dos últimos treze anos é imbatível na disputa pelo título de pior pecado da era lulista: quando se roubou mais do Tesouro Nacional? Outros tantos acham que o desastre número 1 é a sua incompetência sobrenatural para governar o país no dia a dia das coisas práticas: o que dizer de um governo que chegou ao fim do ano ameaçado de não ter dinheiro para pagar as contas de luz? Todas essas escolhas são corretas, mas talvez nada tenha mostrado tão bem a alma do Brasil atrasado, decadente e maligno que o PT liderou de 2003 para cá quanto à escolha da trapaça, pura e direta, como lei suprema da ação política e administrativa do governo.
Nosso País de hoje é o Pais do trem-bala, da transposição das águas do São Francisco e da entrada na Opep, entre outras miragens. Aqui se chega à classe média ganhando um salário mínimo por mês. Os governos que juraram "defender a Petrobras" provaram serem seus piores inimigos; a empresa está em ruínas, quem investiu em suas ações tem hoje um mico miserável, e só por conta do petrolão, segundo a última perícia criminal, ela foi roubada em mais de 40 bilhões de reais. Esse "momento mágico" da economia que Lula garantiu ter criado é o que se vê aí: 9 milhões de desempregos, inflação de dois dígitos, juros de agiotagem, o caixa do governo na porta da vara de falências. É um manifesto contra quem não é rico.
Na verdade, a mãe de todas as trapaças é o "resgate de 40 milhões" de brasileiros da pobreza, ou sabe-se lá quantos. Dezenas de países apresentam resultados melhores que os do Brasil no combate à miséria - com a vantagem de não terem caído, como aqui, numa recessão de 3,5% em 2015, e talvez outro tanto em 2016, o que tira dos pobres tudo aquilo que os governos Lula-Dilma disseram ter dado. Que progresso social é esse que faz com que as coisas andem para trás? O fato é que não transferiram "renda" nenhuma - apenas distribuíram dinheiro que não tinham e tomaram emprestado a juros extorsivos. O resultado é essa dívida pública monstro que hoje caminha para os 3 trilhões de reais e rende bilhões para a elite da elite, os "rentistas" com sobra no bolso para emprestar ao governo.
A indignação é um dever. Representa o desabafo de todos os brasileiros. 2015 deixou muitos fatos marcantes em questões que atingem as mais diferentes comunidades. Mas não dá para ficarmos apenas esperando soluções para tantos problemas. É fundamental o exercício da cidadania, caracterizada pela participação de toda a sociedade. Esse é o nosso maior desafio.

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SERGIO BARRA é médico e professor
sergiobarra9@gmail.com

O que ele disse


A foto acima, em que o blog após o texto, foi pinçada - e parcialmente modificada - da página de André Cavalcante no Facebook.

sábado, 23 de janeiro de 2016

André Cavalcante é eleito novo presidente do Clube do Remo


André Cavalcante acaba de vencer as eleições para o Remo.
O resultado foi anunciado há pouco.
Ele foi eleito com 777 votos.
Miléo Jr. obteve 667 votos, Zeca Pirão 528 e Alcebíades Maroja, 108.
André assume na próxima segunda-feira, para cumprir um mandato de nove meses.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Mais uma prova das patranhas de Zeca Pirão


Está aqui, meus caros, mais uma prova da patranha de Zeca Pirão, ao divulgar em sua propaganda de campanha que deixou o Baenão pronto para 15 mil torcedores, para isso usando imagem do jogo Remo 4 x 0 Independente, de 1º de maio de 2014.
Nessa partida, como já mostrou o Espaço Aberto, o Baenão estava lotado. Só não havia torcedores, é claro, na parte onde ficavam as cadeiras, justamente o setor que Zeca Pirão botou abaixo.
Pois olhem a página do caderno de Esporte de O LIBERAL do dia 2 de maio de 2014.
Reparem na ficha técnica: 5.436 pagantes no estádio, até um pouquinho menos do que os 5.960 apontados pelo site Rolando a Bola.
É isso: Pirão, na condição de candidato, diz o que quiser.
E os sócios do Remo também devem ter discernimento para acreditarem no que é fato, e não no que é invencionice.
Ou para não acreditarem em caneladas na verdade, a que muitos chamam também de mentira.

Pirão vê público de 15 mil onde estiveram 5.960 torcedores





Sabem Zeca Pirão, o aspirante à presidência do Remo, na eleição marcada para este sábado?
Sabem Zeca Pirão, esse monumento ao remismo?
Conhecem Zeca Pirão, que tempera o seu frenesi de presidir o Remo com interesses políticos que desaguam em outras eleições, as parlamentares, marcadas para outubro deste ano?
Pois é.
Esse Zeca Pirão, com seu discurso sedutor de que vai resgatar o estádio Baenão cerca de 30 ou 40 dias depois de tomar posse para um eventual segundo mandato, é o mesmo que dribla a verdade e dá pontapés nos fatos.
Esse é o Zeca Pirão que faz isso com a mesma naturalidade com que expele perdigotos em meio às promessas que destila.
Reparem no vídeo lá no alto.
Prestem atenção no que aparece exatamente aos 34 segundos de exibição de imagens: "A verdade sobre o Baenão", lê-se em letras garrafais.
Logo em seguida, aparecem as imagens do jogo Remo x Independente, no Evandro Almeida, no dia 1º de maio de 2014, aquela memorável partida em que o Leão cravou 4 a 0 no time de Tucuruí.
A legenda é a seguinte: "Pirão deixou o Baenão apto para 15 mil torcedores".
Meus caros, o Baenão, naquele dia, estava lotado. Confiram nas ótimas e clara imagens dos melhores lances na TV Edson Matoso na web, aí embaixo.
A única parte do estádio em que não havia torcedores era a do lado da travessa das Mercês, justamente a ala que Pirão demoliu.
"Pirão deixou o Baenão apto para 15 mil torcedores" - repita-se o que diz a propaganda do candidato.
Pois olhem a imagem acima, extraídas de notícia que você pode ler aqui, no site Rolando a Bola.
Reparem na ficha técnica da partida: o público, nesse dia, foi de 5.960 torcedores no Baenão.
Os cerca de 9 mil torcedores a mais nessa partida, apenas Pirão é que viu.
Essa, meus caros, é apenas uma, dentre tantas caneladas na verdade - que vulgarmente chamamos de mentira - que Pirão desfecha em suas alocuções, na tentativa de seduzir os sócios remistas que votarão no pleito deste sábado.
Mas não se enganem.
Isso não passa de conversa fiada.
Como também não tem a menor importância o candidato dizer, como tem dito à exaustão, que sua meta é levar o Remo à Série B.
Ei, Pirão, a meta dos remistas aqui do Espaço Aberto é levar o Remo a disputar o Mundial de Clubes, meu caro.
E agora?
As nossas aspirações são maiores que as suas.
Mas são apenas aspirações, ora bolas.

Street River é destaque no suplemento de turismo da Folha




Vejam nas fotos do alto.
A Folha de S.Paulo, em sua edição desta quinta-feira (21), dá uma canja e tanto a Belém, publicando matéria de capa no suplemento de Turismo sobre o Street River 2016, o fantástico projeto do artista visual Sebá Tapajós que transforma um igarapé da Ilha do Combu numa galeria a céu aberto.
Vejam imagens do Street River no vídeo, que está disponível no canal do blog no YouTube.

Belém nos tempos


Espiem só.
A foto foi extraída da página Belém Antiga, que por sua vez foi buscá-la na Revista Belém 350 anos, de 1966.
Mostra imagem da rua João Alfredo em 1960.
Fazer o footing no comércio naqueles tempos, sobretudo aos sábados, era um programaço.
"Nos finais de tarde, colegiais e bem vestidos não dispensavam uma caminhada pelo velho centro", diz o site.
Hoje, vocês sabem, é aquele mafuá danado por lá.
Vish!

MPF e instituições traçam plano contra carros nas praias do oeste do Pará

O Ministério Público Federal (MPF) reuniu-se nesta terça-feira, 19 de janeiro, com oito instituições das três esferas de governo para deliberar medidas administrativas contra o trânsito de carros nas praias fluviais de Belterra e Santarém, no oeste do Pará. Em conjunto, as instituições traçaram um planejamento para fiscalizar todas as praias da região em busca de passagens irregulares construídas para veículos. O levantamento deve terminar em 60 dias e vai percorrer as margens do rio Tapajós desde a praia do Juá, em Santarém, até a Floresta Nacional do Tapajós em Belterra.
“As praias fluviais do rio Tapajós, em quase toda sua extensão, são áreas de reprodução e desova de quelônios, o que majora o impacto ambiental a ser evitado e reclama uma atuação mais eficiente dos órgãos de controle”, diz o documento do MPF, que abriu um inquérito civil para acompanhar os trabalhos das instituições. A importância ambiental das praias pode ser medida também pela existência de um mosaico de áreas protegidas, com pelo menos quatro unidades de conservação.
O trânsito de veículos em praias é uma preocupação em vários pontos do estado do Pará. Além dos severos impactos ambientais, há elevado risco para a segurança e integridade física de banhistas e, no caso do Tapajós, até registro de escoamento de produtos ilegais, como drogas e armas, por carros que alcançam as praias.
A fiscalização dos próximos dois meses deve percorrer toda a extensão das praias de Belterra e Santarém em busca de pontos de acesso de veículos, sejam rampas em residências ou picos abertos na mata ciliar. As instituições fiscalizadoras – Instituto Brasileiro de Meio Ambiente, Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Santarém, Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo de Belterra, prefeitura de Belterra, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Federal e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – entregarão relatórios individuais ou conjuntos de fiscalização ao MPF após os 60 dias de trabalho.


O súbito interesse de Pirão, o que se disse morto para o Remo


Espiem.
As declarações que aparecem na foto acima foram pinçadas daqui.
Agora, Zeca Pirão ressurge, cheio de perdigotos, cheio de promessas, cuspindo otimismo, expelindo planos e até mesmo inventando números.
Seu súbito interesse pela presidência do Remo atende pela expressão eleições 2016.
Não as do Remo, é claro, mas as eleições de outubro, em que ele tentará retornar à Câmara Municipal de Belém.
O Remo, como se vê, é apenas um trampolim para as ambições de Zeca Pirão, esse monumento vivo ao remismo.
Tintim!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Pirão cospe promessas para todo lado. Haja perdigotos.





Olhem, meu caros.
Assistam ao vídeo acima, o terceiro produzido e divulgado pelo Siga Remo, nas entrevistas que fez com os quatro candidatos à presidência do Remo.
O entrevistado é Zeca Pirão.
Se quiserem, assistam logo do oitavo minuto até o final.
Essa é a parte mais eletrizante da entrevista.
Pirão cospe promessas para todo lado.
Em cada perdigoto, uma promessa.
As promessas se voltam para o Baenão, o grande troféu que Pirão pode exibir.
Um troféu que consistiu na demolição de uma das laterais do estádio, para a construção de cadeiras e camarotes que nunca foram construídos.
Melhor do que esse vídeo acima é aquele lá do alto, que vem circulando por aí, pelos zaps da vida e chegou ontem à noite ao Espaço Aberto.
É o vídeo de campanha de Pirão.
O que vocês poderão assistir é inacreditável.
Verdadeiramente inacreditável.
"A verdade sobre o Baenão", estampa o vídeo logo no início.
Mas não há verdade nenhuma. Ou nem uma.
Vemos ali só promessas - em sequência, em série, aos borbotões.
Nas imagens, Helder Cabral, seu vice, aparece andando de lá pra cá e daqui pra lá. Mas não dá uma palavra.
Do início ao fim da propaganda, continua mudo e quedo, quedo e mudo.
Talvez seja porque o próprio Cabral, com a posse de Pedro Minowa, foi nomeado diretor do estádio. Ao assumir, chamou a Imprensa para mostrar os" destroços" do Baenão, um legado de quem? De Zeca Pirão.
Hoje, Pirão, Minowa e Cabral estão no mesmo angu, no mesmo ensopado. Ou no mesmo pirão. Os três.
No vídeo, Pirão diz ainda que deixou o Baenão liberado para 15 mil pessoas.
Menos verdade, excelência.
Menos verdade.
O vidro que Pirão instalou para mudar o alambrado não obedecia às normas da Fifa.
E o gramado, alardeado como outra de suas obras, outra de suas realizações, não durou seis meses.
Sabem qual o risco dessa patacoada toda, meus caros?
O risco é de que os sócios do Remo caiam nesse conto do vigário.
Um conto do vigário com roupagem de marketing de campanha que não consegue nem esconder o óbvio: Pirão é duplamente candidato - a presidente do Remo e a um mandato eletivo de vereador nas eleições de outubro.
Por isso as suas promessas.
Por isso os perdigotos que expele.
Remistas, acautelem-se.
E ainda está de pé, plenamente de pé, o que já disse o blog: votem em qualquer um dos candidatos. Menos em Zeca Pirão.

A culpa não é apenas de Pirão, diz leitor


De leitor do Espaço Aberto, sobre a postagem O Baenão precisa voltar ao que era antes de ser demolido:

Injusto seu texto. Sou sócio do clube, o que o Pirão fez com as cadeiras foi um crime, um absurdo. Mas a situação das arquibancadas não é culpa dele.
O que há é a falta de manutenção da gestão posterior a dele. Todo ano tínhamos a notícia de obras rápidas no Baenão para se adequar com o intuito de conseguir laudo.
Ano passado não vimos isto. Este ano, tão pouco. Eu fui à reinauguração do Baenão na gestão Pirão. Cadeiras quebradas, mas gramado trocado após anos (há quem diga que a grama não é a ideal, mas é melhor que nada), alambrado novo, além da drenagem.
Então, a meu ver, o Baenão tinha plenas condições. Se hoje não tem, é pela inércia das gestões que aí estão, que preferem repassar a culpa a ter que gastar pra liberar o estádio.

Enfim, um marco: a honestidade antes e depois de Lula


Hehehe.
Vamos respeitar.
Lulinha é um gozador.
É um pândego – como se dizia há não muito tempo.
É um brincalhão.
Brinca tanto, com tanta frequência que nos deixa na dúvida quando está falando sério ou quando está dibrinca.
Essa declaração que aparece na imagem, feita durante entrevista que concedeu a blogueiros, é lapidar, antológica, histórica.
Mas é também uma declaração engraçadíssima, porque carrega de bom humor, de gozação, de provocação. No jeito Lula de ser.
Lula, dizendo o que disse, superou o próprio Lula.
E não deixou nada pra ninguém, né?
Não sobrou um pingo de honestidade pra ninguém.
Lula apropriou-se (ops!), ou melhor, resolveu incorporar, concentrar apenas e tão somente nele, toda a honestidade deste mundo.
Temos a partir de agora, portanto, a honestidade antes e depois de Lula.
Antes dele, honestos éramos muitos de nós.
Agora, temos a honestidade na medida Lula, digamos assim.
Porque mais honesto do que ele, ninguém.
Ninguém mesmo.
Palavras de Lula – esse gozador, esse pândego, esse brincalhão.

Hehehe.

O que ele disse


quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Por que ainda insistem com o Carnaval na Cidade Velha?



Que mal a gente pergunte, meus caros.
Quem mal nós perguntemos.
Afinal de contas, por que insistem ainda em fazer Carnaval nas ruas da Cidade Velha?
Digam aí.
Vocês viram a violência de que foi vítima o jornalista Diogo Puget, desenhado nas costas por trogloditas que o assaltaram e depois o espancaram, nas barbas de seguranças dos blocos?
O rapaz levou 120 pontos.
Simplesmente, 120.
Viram o caso do estudante Felipe Andryo Lima, de 19 anos, que morreu após ser atingido por tiros ao deixar um bloco de carnaval no bairro, no último sábado?
Haverão dizer os pragmáticos que esses episódios são, digamos assim, eventuais ou pontuais.
Uma ova.
Mil ovas que são.
E o barulho que inferniza os moradores do local?
E as pessoas idosas e doentes, residentes em casas e, portanto, mais expostos ao fuzuê?
E a bebedeira?
E a xixizeira?
Olhem essem vídeo aí.
É de 2010.
Não pensem que essa situação acabou, não.
Continua há seis carnavais, incluindo este, de 2016.
Sim, é necessário que se reforce a segurança no local.
Muito bacana que seja assim!
Mas o que deviam mesmo, repita-se, era acabar com o Carnaval na Cidade Velha.
Por que não no Portal da Amazônia, um espaço mais amplo?

O Baenão precisa voltar ao que era antes de ser demolido



Olhem só.
O vídeo mostra a entrevista de André Cavalcante, o segundo dos quatro candidatos à presidência do Remo ouvido pelo Siga Remo, que teve a oportuna e felicíssima iniciativa de divulgar a proposta dos aspirantes a complementar o mandato de nove meses.
Chama atenção a resposta de Cavalcante à pergunta sobre o que fazer com o Baenão, destruído por Zeca Pirão, aquele que, pelos bons e inigualáveis préstimos ao Remo, merece ter uma estátua sua erigida em frente à sede do clube.
Cavalcante fala em "estudo de viabilidade" sobre a destinação a ser dada ao estádio. E diz que não se pode prever se o Baenão será recuperado daqui a 20, 30 ou 50 dias.
Ponto para o comedimento de Cavalcante, que não se aventurou em fazer promessas que não poderá cumprir.
Mas o Remo precisa, sim, que o Baenão seja urgentemente volte ao que os dotores juristas chamam de status quo ante. Traduza-se: é preciso, pelo menos, que volte a ficar igual ao que estava antes de ser destruído, devastado parcialmente por Zeca Pirão.
O Baenão é a casa do Remo.
É a casa de uma instituição centenária.
Depois de sua torcida, o Remo tem no Baenão o seu maior patrimônio.
É intolerável que não se definam meios para recuperá-lo urgentemente.

Plenária reúne simpatizantes da candidatura de Miléo Jr.



Espiem as fotos.
Foram mandados ao Espaço Aberto pelo WhatsApp.
Mostram a plenária do candidato à presidência do Remo Miléo Jr., que encabeça a Chapa 20 - Avança Leão.
Ronaldo Passarinho estava lá e discursou, reforçando seu apoio à chapa.

Há 400 anos, o transporte fluvial é a grande sacada


Do jornalista e leitor do Espaço Aberto, Ronaldo Brasiliense, sobre a postagem A grande e tardia sacada:

Paulo Bemerguy, caro amigo.
Sem querer polemizar com o amigo Francisco Sidou, mas vou vestir a carapuça: acho que o renomado jornalista "por dentro" citado pelo Sidou sou eu, que, digamos assim, coloquei o Ovo de Colombo no título de uma nota da minha coluna Por Dentro, de O Liberal.
Acho que o Sidou está equivocado ou leu mal: em nenhum momento escrevi que o Zenaldo Coutinho inventou o Ovo de Colombo - o transporte fluvial de passageiros entre Icoaraci e o Ver-o-Peso numa lancha para 133 passageiros da empresa Tapajós, privada.
Quando Caldeira Castelo Branco chegou por aqui, há 400 anos, os tupinambás já ensinavam que o transporte fluvial era o mais pertinente na maior bacia hidrográfica do planeta, com seus 20 mil quilômetros de rios navegáveis.
Então, discutir aqui quem é o "pai da criança" é perder tempo e papel.
Como dizia Napoleão Bonaparte: "A vitória tem mil pais, mas a derrota é órfã!"
Tenho um amigo brasiliense, de Brasília, que diz: "Jornalista modesto nasce morto"...
Vai ver, ele tem razão.

A resposta de Francisco Sidou, às 10h10 da manhã desta quarta-feira:

Meu renomado colega jornalista Ronaldo Brasiliense: sem querer polemizar, igualmente, apenas devo dizer que em nenhum momento me intitulei "pai da criança" na polêmica questão do transporte fluvial urbano.
Concordo que se os doutores em "mobilidade urbana" tivessem a humildade de aprender com os índios, Belém não teria hoje os graves problemas causados por um tráfego absolutamente insuportável, dispondo em seu entorno de tantas vias naturais, colocando em prática o ensinamento do poeta Ruy Barata na maravilhosa canção "esse rio é a minha rua".
Só mantenho o que disse: para ser viável, uma linha de transporte fluvial urbano precisa estar integrada a outro modal de transporte, no caso os ônibus, e ainda praticar preços compatíveis com o poder aquisitivo de cerca de 90% de seus possíveis usuários. Passagem a R$ 10,00 é para turista contemplar a bela paisagem da cidade, e não como meio de transporte diário para trabalhadores, donas de casa, aposentados e estudantes de Icoaraci que trabalham ou estudam em Belém.
A reportagem que passou na TV sobre a primeira viagem na segunda-feira, 18, foi absolutamente didática e emblemática: pagantes mesmo só tinham cinco passageiros a bordo.
Creio que não precisa nem ser "doutor" em mobilidade urbana para concluir pela inviabilidade dessa nova linha como opção para desafogar o trânsito de Belém. Basta ser um cidadão que sofre diariamente com os engarrafamentos colossais e com a falta de um transporte coletivo limpo e decente em nossa Belém, vítima da "cultura do atraso" e das medidas cosméticas e eleitoreiras que só têm agravado tais problemas urbanos.
Saúde e Paz, caro colega Brasiliense.
Continuo lendo sua coluna para ficar "Por Dentro" das notícias.

O que ele disse


terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Dona Onete e Mestre Curica - Chuê Chuá

OAB-RJ tem anuidade mais cara do país

Do Consultor Jurídico
Com um aumento de 4,2%, a anuidade da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro passou a ser a mais cara do país (R$ 994,45), seguida por Goiás e Santa Catarina, que cobram R$ 992 e R$ 976,19, respectivamente. A variação da seccional catarinense foi de 10%, enquanto a sucursal goiana da OAB não reajustou o valor. No Rio de Janeiro, os advogados que pagaram à vista até 10 de dezembro tiveram desconto de R$ 100.
Já as anuidades mais baratas pertencem a Ceará, Alagoas e Maranhão. Aliás, a seccional maranhense foi a única a reduzir o valor de sua taxa, que era de R$ 760 em 2015 e caiu para R$ 646 em 2016.
A título de comparação, os valores cobrados para a exercer a advocacia nos estados com anuidades mais baratas comprariam duas cestas básicas nas respectivas capitais (Fortaleza, Maceió e São Luís). Já os valores cobrados no Rio de Janeiro e em Goiás, comprariam mais de três cestas na capital fluminense e goiana.
Leia mais aqui

Charge - Jorge Braga


Charge para O Popular.

Remistas, votem em todos. Menos em Zeca Pirão.



Olhem, meus caros.
Falemos claro.
Se possível, falemos em português - o de Portugal e o do Brasil.
Falemos assim: dos quatro candidatos a presidente do Remo, nas eleições marcadas para o próximo sábado, os remistas precisam de muito cuidado, muita cautela, muito discernimento, muita responsabilidade e de muito remismo para não votarem - repita-se, não votarem - em Zeca Pirão.
Falemos mais claro ainda - de outra forma: votem em Alcebíades Maroja, em Miléo Jr., em André Cavalcante, mas não, nunca, jamais, em tempo algum, votem em Zeca Pirão.
Por quê?
Porque Zeca Pirão, muito embora não tenha aspirações políticas na vida dele; porque Pirão, muito embora não esteja aspirando a ser candidato a nenhum cargo eletivo; porque Pirão, muito embora seja o remista mais amoroso, mais desvelado, apaixonado e dedicado; porque Pirão, embora tudo isso, precisa deixar que outros façam pelo Remo o muito, o demais, o pordemais que ele, o Zeca, já fez pelo Remo.
Pirão, vocês sabem, não é um qualquer.
Ele marcou sua passagem pelo Remo.
Jamais os remistas se esquecerão dele.
Pirão marcou sua passagem pelo Remo por ter mimoseado gangues organizadas com balõezinhos. Quem o disse? Ele mesmo, em conversa amena, educada, civilizada, com este repórter.
Pirão marcou sua passagem pelo Remo porque demoliu parte do Baenão e não a reconstruiu (quem haverá de se esquecer disso, hein, gente?)
Pirão será lembrado por ter, na condição de presidente do Remo e à época exercente do mandato de vereador, ameaçado de retaliações o repórter-fotográfico Marcelo Seabra.
Pirão é uma exemplo vivo de remista que, sem brincadeira, merece ter, em vida, uma estátua edificada em frente à sede do Remo.
Por essas e outras é que o Espaço Aberto, com redação unanimemente apaixonada pelo Remo (mas nem de perto apaixonada como Pirão, é claro), considera uma incomparável injustiça o fato de pelo menos dois mil dos três mil remistas que compareceram ao Baenão, para a apresentação do elenco, terem o feito o seguinte corinho quando mencionaram o nome do personagem: Ei, Pirão, sai do Baenão / Ei, Pirão, sai do Baenão!
Que injustiça, meus caros!
Pirão, perdoe esses remistas que não têm descortino para avaliar os imensos serviços que você já prestou ao Remo.
Pirão, você, por tudo que já fez pelo Remo, é imbatível, meu caro.
Valeria a pena você que outros, com ideias mais novas, mais arejadas, possam almejar a honra de ser presidente do Remo.
Os remistas precisam conhecer os outros candidatos.
Um deles é Miléo Jr., da Chapa 20 - Avança Leão.
Ele deu uma excelente entrevista para o Siga Remo (vejam o vídeo), que teve a excelente iniciativa de entrevistar os quatro candidatos à presidência do Remo.
Ouçamos, nas próximas entrevistas, o que têm a dizer e a propor Alcebíades Maroja e André Cavalcante.
E Zeca Pirão?
Concedamo-lhe (no português castiço, é assim mesmo) o direito à palavra.
Em troca, Pirão deveria conceder aos remistas a glória de não o ter, novamente, presidente do Remo.
Não será essa uma troca justa?
Tintim!

Ronaldo Passarinho: administração de Pirão foi "trágica"

Domingos Sávio, Miléo Jr., Ronaldo Passarinho e Ângelo Carrascosa, em foto remetida pelo WhatsApp ao blog
Tempo de eleições, tempo de especulações.
Tempo de eleições, tempo de definições.
Cardeais remistas, alguns deles, estão cheios de dedos, cheios de erres e efes para se manifestar - ou para não se manifestar - em favor ou desfavor de algum ou alguns dos quatro candidatos à presidência do Remo (Alcebíades Maroja, Miléo Jr., André Cavalcante e Zeca Pirão), nas eleições marcadas para o próximo sábado, dia 23.
Mas há grandes beneméritos remistas que expõe claramente, cristalinamente, transparentemente sua opção. E não apenas apontam o nome do candidato de sua preferência como justificam sua recusa em apoiar outros nomes em disputa.
Ronaldo Passarinho é um grande benemérito remista.
Sem nome está intimamente associado a grandes glórias do Remo, sobretudo nos anos 1970.
Por isso é que o blog fez questão de consultar Ronaldo Passarinho sobre sua avaliação acerca das eleições no Remo e, especificamente, sobre as possibilidades de Zeca Pirão chegar novamente à presidência do clube.
Leiam abaixo o que disse Ronaldo Passarinho, que brinda - e honra - o Espaço Aberto com sua leitura diária:

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A minha opção é pela Chapa 20. O Pirão alardeia valores altos. Minha pergunta: só é remista se for eleito? Por que não ajuda desde logo, pois a situação que o Remo vive, deve-se à sua trágica administração?
Recuperar o Baenão é obrigação. A destruição foi feita por ele, vendendo camarotes e cadeiras.
Não entregou nada é isto é crime de estelionato. O seu vice, no início de 2014, convocou a Imprensa e mostrou os destroços do "estádio".
Deixou de pagar compromisso mensal com a Justiça do Trabalho durante 10 meses, originando um débito de R$ 1,2 milhão. Importante: o acordo não cumprido foi assinado por ele em janeiro de 2014. O Minowa [que renunciou à presidência do Remo] também não pagou. Uma curiosidade; hoje estão juntos, após declarações bombásticas do Pirão - "se perguntarem por mim, digam que morri"; do Minowa - "não quero mais saber do Remo".
"Forças iguais se atraem", contrariando as leis de Física.
Quanto a recuperar o Baenão em prazo curto, como não sou engenheiro, rasgo o meu diploma de advogado (rsrs).
Por fim, meu amigo Paulo, quem é ateu e não acredita na ressurreição de Lázaro, temos agora os dois indigitados a confirmar o milagre bíblico.

P.S: O patrimônio do Remo só foi salvo graças à credibilidade do Carrascosa, do Domingos Sávio e do Milton Campos junto à JT.
O Miléo Jr. traz consigo uma excelente equipe de remistas autênticos e capazes.

Empresários de ônibus atropelam na "estrada fluvial"


Do leitor Kenneth Fleming, advogado, sobre a postagem A grande e tardia sacada:

Caro Sidou, não apresente tantos "por quês" porque não terás respostas. Sem demérito aos nipônicos, mas apenas para aproveitar a oportunidade, até eles, há muitos anos passados, já tinham os olhos bem abertos quanto a esta óbvia questão do transporte aquático.
O que entristece é o dinheiro que vai pro ralo com projetos não implantados. Com os viadutos, anéis e passagens subterrâneas citados por você, o trânsito seria quase uma maravilha. Ficaria faltando só a educação a uma parte dos motoras. Aqueles que acham que o pisca-alerta é a varinha do Harry Potter e deixam seus veículos invisíveis na fila dupla.
Dando uma pista a um dos teus "por quês", há, no meio desta estrada fluvial (é fluvial?), uma excrescência chamada de "empresários de ônibus". Baratas não deixam barato. Nem gostam de limpeza e conforto. Ar-condicionado então, nem se fala.
Como é que só colocam uma lancha na linha? E se fura o pneu?

A resposta do jornalista Francisco Sidou:

Na verdade, caro Kenneth, os japas previram o transporte fluvial urbano. Lembro até de uma pergunta que fiz na coletiva: se o caminho das águas não seria a melhor solução para desafogar o tráfego urbano.
Então, um deles respondeu: sim, com certeza, mas precisa de um estudo de viabilidade econômica e de barcos com capacidade de no mínimo 200 passageiros para baratear os custos e possibilitar uma passagem a preço similar ao cobrado pelos ônibus convencionais.
É isso. Nada disso foi feito, nem planejado, passados mais de 30 anos e cerca de seis prefeitos municipais.
Daí...

Datena desiste da candidatura: Kkkkkkkkkkkkkkkkkk


Hehehe.
É brincadeira!
Me ajuda aí, ô, a entender essa parada.
Datena, esse monumento à moderação, ao autocontrole e à tolerância, anuncia que desistiu de concorrer à Prefeitura de São Paulo.
O anúncio dessa desistência já se apresenta como fortíssimo candidato a melhor preente que os paulistanos receberão neste 20156, que está apenas começando.
Mas o interessante, para não dizer inacreditável, é a justificativa que Datena apresenta para desistir da disputa pelo PP.

“Não posso permanecer em um partido que tomou mais de R$ 300 milhões da Petrobras”.

Sabem aquele “Kkkkkkkkkkkkkkkkkk” que a gente faz nas nossas comunicações pela WhatsApp?
Pois é.
Kkkkkkkkkkkkkkkkkk.
É de morrer de rir dessa justificativa.
Porque o PP de Datena e seus integrantes já eram investigados pela Operação Lava Jato antes do apresentar se filiar ao partido.
É o caso de dizermos como diz Datena em seu programa policial de todas as tardes, na Band, quando se depara com alguma situação inusitada, esdrúxula, revoltante ou mesmo engraçada:

É brincadeira!
Me ajuda aí, ô!

Belém sedia o Conafisco em novembro

Diretores do Sindifisco e Fenafisco no Hangar - Centro de Convenções
Um grupo de diretores da Federação Nacional do Fisco (Fenafisco) veio a Belém para realizar visitas técnicas em auditórios de hotéis, clubes e centro de convenções, juntamente com a diretoria do Sindicato dos Servidores do Fisco Estadual do Pará (Sindifisco-PA), visando à escolha de sede para o XVII Congresso Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Conafisco). A expectativa é que o evento reúna na cidade, de 27 de novembro a 1º de dezembro deste ano, cerca de 1 mil congressistas que vão eleger o novo comando da Fenafisco e decidir sobre as missões corporativas e políticas da entidade.
Chefiada pelo vice-presidente João Marcos de Souza e integrada pelo diretor-financeiro Liduíno Lopes de Brito e a gerente Heula Carvalho Tadano, a delegação da Fenafisco foi recepcionada pelo presidente do Sindifisco, Antônio Catete; vice-presidente Márcia Couto; diretor-administrativo, Raimundo Pegado; diretor-financeiro, Reinaldo Martins; diretora de Aposentados, Marisa Mendes e diretora de Comunicação, Karla Trindade.
O grupo ampliado de emissários das duas entidades do Fisco do país esteve nos principais auditórios e hotéis de Belém para avaliar as possibilidades logísticas e de hotelaria para a realização do Conafisco, que acontece de três em três anos em cidade brasileira previamente escolhida pela Fenafisco para a eleição da diretoria. O congresso deverá movimentar não apenas a rede hoteleira, como também os setores do comércio e serviços, como o turismo regional.
“Será uma honra para o Sindifisco sediar o maior evento do Fisco brasileiro”, afirmou o presidente Antônio Catete. Segundo ele, a preparação do congresso com 11 meses de antecedência permite pensar nos mínimos detalhes para que o evento aconteça sem contratempos. Anfitrião, o sindicato participará com recursos financeiros superiores aos dos demais sindicatos estaduais do Fisco que compõem a federação nacional.
“É um esforço que valerá a pena, pois o Pará será o centro dos debates nacionais sobre as administrações tributárias do país. Temas de essencial relevância para as políticas públicas dos Estados brasileiros serão debatidos e propostos pelos auditores e fiscais de receitas para a federação”, observou o presidente do Sindifisco.


Fonte: Assessoria de Imprensa