quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Comunicação como vilã

Do jornalista Francisco Sidou, leitor do Espaço Aberto, por e-mail:

Em recentes declarações à imprensa, a ex-presidente Dilma Roussef e a ex-governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, atribuíram a "ruídos" na Comunicação os principais problemas e erros de seus governos.
Não dá para entender como não conseguiram reunir os melhores comunicadores para melhorar o nível de entendimento pela população das "excelências" de serviços e obras públicas em suas gestões. As verbas da propaganda oficial , em todos os governos , são generosas e via de regra acabam concentradas nas mãos de alguns felizardos publicitários amigos do "Rei" ou da "Rainha".
O guru das Comunicações, na década de 80, Marshall McLuhan, já ensinava que "O meio é a mensagem". Com tantos meios modernos de Comunicação e com verbas tão generosas - inclusive utilizadas para o culto a personalidades, vedado por Lei, mas praticado a granel - por que os governos não escolhem melhor então seus profissionais da área?
Dilma pagava a preço de ouro o casal de marqueteiros Mônica e João Santana, considerado este como um verdadeiro "mago" das Comunicações, hoje condenado pela Lava Jato, mas desfrutando de uma confortável prisão domiciliar em sua mansão de praia. Diz-se até que sua tornozeleira eletrônica é de grife famosa.
Ana Júlia tinha como Secretário de Comunicação um PhD na área e grande equipe de "comunicadores" e especialistas. Logo, nem sempre a Comunicação pode levar toda a culpa como se fora a "Geni".
Razão quem tinha mesmo era o "Velho Guerreiro" Chacrinha, o maior comunicador da televisão brasileira, por falar a linguagem que o povo entendia: "Quem não se comunica, se estrumbica".

2 comentários:

Anônimo disse...

Quando o governo é ruim, como era o caso de ambos, não há phd que dê jeito.

AHT disse...

Comunicador não faz milagre, nem mágica. Um ou outro até consegue emplacar um(a) idiota como genial e capaz de esplêndidos resultados, mas apenas por curto intervalo de tempo. A história recente mostra bem esses "emplacamentos" relâmpagos e de consequências seríssimas.