terça-feira, 7 de novembro de 2017

Se Trump entender Trump, Trump vai virar um fake dele mesmo

Que coisa mais pavorosa.
Que coisa mais aterradora.
Pelo andar da carruagem, nem Trump entende Trump.
Quando Trump fala, temos duas alternativas: deplorar ou deplorar o que ele diz.
No Texas, um homem invadiu um templo evangélico e matou 26. Vinte e seis pessoas!
Trump, em viagem à Ásia, diz que o problema não é a permissão para que, nos Estados Unidos, comprem-se armas com a mesma facilidade com que se compra um Big Mac.
Ele acha que o problema não está na permissividade com que se compram armas.
Não.
Com toda a lucidez que o individualiza como o mais lúcido entre os lúcidos, Trump diz que esse massacre é resultado de um “grave problema de saúde mental”.
Céus!
Não, campeão.
Não é, não.
Esse massacre é resultado de um doente mental ter à sua disposição 450 milhões de armas para, num momento de transtorno, passar as mão em todas elas e sair matando os outros.
Como também fez o de Las Vegas, só para citar outro caso bem recente.
Mas Trump, que defende a indústria de armas, acha que não.
É deplorável.
Espantosamente deplorável!


2 comentários:

AHT disse...

As eleições de George Bush e Donald Trump demonstram o quanto o sistema eleitoral americano (criado no século 18!) se tornou "burro". Os eleitores norte-americanos são tão manipuláveis quanto eleitores de países do terceiro-mundo.

Mas eles são eles e nós somos nós. Não adianta prazerosamente comentarmos sobre a bunda 'esmerdeada' deles e, esquecermos de olhar e limpar a nossa: De Collor, passando por FHC, Lula, Dilma e chegando ao Temer, onde foi que nós erramos???

Anônimo disse...

Melhor ser burro com voto impresso que inteligente com o eletrônico.